UFRJ aponta maior risco de contágio por Coronavírus no Rio após flexibilização

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Foto: Yan Marcelo

Após a prefeitura afirmar que contágio por Covid-19 desacelerou na cidade do Rio de Janeiro e na Região Metropolitana na semana passada, as taxas de contaminação voltaram a subir, de acordo com dados desta segunda-feira (22/06), divulgados pelo monitoramento do Covidímetro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Baseado no número de pacientes que começaram a ter os sintomas até o dia 20 de junho, os dados mostram que a velocidade de propagação da doença ficou em 1,39 na capital e 1,57 para o estado, ambos considerados de risco alto.

O número indica quantas pessoas, em média, cada paciente diagnosticado com o novo coronavírus contamina. No boletim de 16 de junho, a capital estava com taxa de risco moderado, em 1,03, e o estado com 1,35.

O risco é considerado muito baixo se a taxa for menor do que 0,5 e baixo se ficar entre 0,5 e 1. Entre 0,9 e 1,2 o risco é moderado e é considerado alto entre 1,2 e 1,65. Se ficar entre 1,65 e 2, o risco é considerado muito alto e há indicação de lockdown se a taxa de reprodutibilidade da doença passar de 2.

Também apresentaram piora no indicador de propagação do vírus a Região Metropolitana I, que passou de 1,05 para 1,23; Região Metropolitana II, que foi de 1,50 para 1,53; Baia de Ilha Grande passou de 1,44 para 1,62; Baixada Litorânea foi de 1,19 para 1,47; Região Centro-Sul passou de 1,48 para 1,63; e a Região do Médio Paraíba, que foi de 1,53 para 1,54.

Por outro lado, diminuíram o índice de contaminação com relação à semana passada a cidade de Niterói, que passou de 1,46, para 1,45; a Região Noroeste, de 2,07 para 1,95; a Região Norte de 1,91 para 1,68; e a Região Serrana que diminuiu o ritmo de contágio de 1,64 para 1,52.

Todas as regiões do estado estavam com a taxa acima de 2 em meados de maio e o indicador chegou a 5,5 no momento em que foi decretado o isolamento social, em março. Na semana passada, pesquisadores alertaram que a reabertura precoce das atividades econômicas poderia levar ao aumento no número de casos da doença e maior dificuldade para conter a pandemia.


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