Com as aulas suspensas por tempo indeterminado, representantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) se reuniram, nesta sexta-feira (3), para discutir sobre possíveis intervenções na estrutura predial da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD), bem como sobre a retomada das atividades acadêmicas. O encontro aconteceu depois que parte de um beiral cedeu e rompeu as paredes de um corredor de acesso para a EEFD, em frente a Coordenação de Extensão, na noite da última quarta-feira (1º).
Segundo o Reab ETU/UFRJ, órgão responsável pela gestão técnica do patrimônio imobiliário da universidade, para corrigir os graves problemas prediais seriam necessários, de acordo com um levantamento preliminar, aproximadamente R$ 796 milhões. O reitor da UFRJ, Roberto Medronho ressaltou que a instituição precisa de um repasse urgente de verbas para a resolução do problema.
“O ETU fez um levantamento de, até o momento, 52% de nossas edificações. O custo para a recuperação estimado, em 2023, era de R$ 796 milhões. Não podemos esperar mais”, alertou o reitor da universidade, que aguarda uma vistoria da Defesa Civil no prédio avariado.
As disciplinas cujas aulas são ministradas em outras unidades estão mantidas. Já as aulas das matérias que tiveram início em 24 de abril estão canceladas.
Na segunda-feira (6), professores, alunos e outros profissionais da UFRJ farão uma reunião sobre o desabamento e os seus desdobramentos materiais e acadêmicos. O encontro acontecerá no auditório Rodolpho Paulo Rocco (Quinhentão), das 14 às 16 horas.
Em 2023 a EEFD registrou outro desabamento
O incidente não foi o primeiro do gênero na Escola de Educação Física. Na tarde do dia 6 de setembro de 2023, a marquise de uma área do curso de Dança, onde ficavam quatro salas de aula, também desabou.
Com informações do jornal O DIA.
Na verdade “só” precisa de 96 milhões. Os 700 milhões restantes são para a corja de ladrões do PT mamarem.