UFRJ recorre à Justiça para que Light não corte energia; com contas atrasadas há seis meses, dívida chega a R$ 30 milhões

Diversas áreas da universidade ficaram com risco de ter corte de luz, entre elas, o Centro Olímpico, Reitoria, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) e a Maternidade Escola

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Entrada do campus Fundão da UFRJ - Foto: Reprodução/Google Maps

A reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) afirmou que está em débito há seis meses com água, esgoto, telefonia, limpeza e luz. Desde março, a faculdade vem tentado negociar uma dívida de R$ 30 milhões que adquiriu com a Light e outra de R$ 20 milhões com a Águas do Rio. A universidade chegou a pedir à 8ª Vara Federal uma tutela antecipada para que a concessionária não corte a energia do campus por falta de pagamento. As informações são do jornal O Globo.

Nesses termos, tendo em vista a relevância dos serviços prestados pela requerente, inclusive no campo de atendimento à saúde (com risco à vida), além do princípio da continuidade na prestação de serviços públicos, consoante elementos constantes dos autos, defiro a tutela de urgência antecipada antecedente, à vista do previsto no artigo 303 e seguintes do CPC para determinar que a concessionária de serviço público, Light Serviços de Eletricidade S/A, não efetue a suspensão/corte de energia elétrica nas dependências da UFRJ ou, no caso do corte de energia já ter sido efetuado, que se determine a imediata religação nas referidas unidades“, diz um trecho da decisão assinada pelo juiz federal José Arthur Diniz Borges, em 12 de agosto.

Com isso, diversas áreas da universidade ficaram com risco de ter corte de luz, entre elas, o Centro Olímpico, Prefeitura, Reitoria, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) e a Maternidade Escola. No entanto, ainda de acordo com a UFRJ, as três unidades de saúde que estão com as contas de janeiro e fevereiro em atraso devem ser quitadas pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Desde junho a empresa pública assumiu a gestão dessas unidades, em parceria com o Ministério da Educação.

Em nota, a Light afirmou que recebeu a decisão e agendou uma reunião com a reitoria para entrar em comum acordo sobre as dívidas. A concessionária disse ainda que “acredita na transparência e diálogo com a instituição e no acordo entre as partes para evitar o corte de energia, previsto na legislação”.

A Águas do Rio e o Ministério da Educação não se manifestaram.

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6 COMENTÁRIOS

  1. O povo da extrema esquerda se esquece de que depois que eles (a ELITE da esquerda) tomam o poder, com a ajuda dos Estudantes, Professores, LGBTQ+, entre outros, a primeira medida que tomam é se livrarem da Educação (ou seja, Estudantes e Professores) e dos LGBTQ+. Guevara ODIAVA gays, galera. Atirava neles sem dó nem piedade. Acordem!

  2. Bagunça do caramba, para onde estão indo meus impostos, nós trabalhamos e pagamos impostos para ter educação, e nem isso nossos filhos e amigos podem ter, presidência patética, prefeitura patetica, governo patético

  3. Curioso hoje ver que no “governo do ódio” o mesmo promovia “cortes na educação”, segundo a mesma turma que estuda nessa espelunca ou os “formados” em artes circenses, digo, “jornalismo”.

    Vou lamentar pelos que me xingaram de adjetivos tão baixos quanto ás atividades maternas? Não, deixe que queimem!

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