Por André Delacerda
No ano em que comemoramos a França no Brasil, lembramos que se encontram traços da arquitetura francesa por várias partes da Cidade Maravilhosa, desde simples prédios, até os mais imponentes como o Theatro Municipal.
Visando dar modernidade a velha cidade do Rio de Janeiro, que no final do século XIX enfrentava dificuldades urbanísticas e de saneamento, uma árdua intervenção se deu na paisagem urbano do centro da cidade.
Foi pelas mãos de Pereira Passos que o Rio ganhou um toque parisiense, tendo como marco principal o grande boulevard, ou melhor a Avenida Centenário, hoje a conhecida Rio Branco, a avenida dos negócios cariocas, com seu vai e vem frenético de carros e pessoas.
Na querida Cidade Maravilhosa, inúmeros prédio foram construídos sob os signos da arquitetura da terra da Torre Eiffel.
Além dessas intervenções urbanísticas, o carioca passa a utilizar o boulevard recém construído como passarela e desfila roupas e o comportamento francês.
O charme parisiense se funde com o charme inconfundível do carioca e aqui a Belle Epóque tem enorme influência. O Diário do Rio abre as cortinas da memória carioca e apresenta um vídeo que mostra as transformações do Rio, o jeito novo de se fazer arquitetura e urbanismo no Rio, e recorda uma cidade que reside em fotos, que lamentavelmente poderia está de pé até hoje, como o Palácio Monroe que deixou a paisagem carioca com a sua beleza e repousa na memória fotográfica e de vídeos antigos.