Vacina AstraZeneca apresenta 92% de efetividade contra variante Delta da Covid-19

A variante, conhecida como indiana, tem se espalhado pelo Reino Unido e já teve casos confirmados no Brasil

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Foto: Governo do Estado do Rio de Janeiro

De acordo com a Fiocruz, em um estudo realizado pela Public Heatlh England (PHE), ficou demonstrado que após a aplicação das duas doses da vacina AstraZeneca, o percentual de efetividade contra a hospitalização pela variante Delta (B.1.617.2) do Sars-CoV-2 é de 92%. Além disso, nenhuma morte foi observada entre os pacientes completamente imunizados.

A variante, conhecida como indiana, tem se espalhado rapidamente pelo Reino Unido e já teve casos confirmados no Brasil. A vacina também demonstrou uma alta efetividade contra a variante Alpha (B.1.1.7), identificada pela primeira vez no Reino Unido, com redução de 86% nas internações e sem mortes relatadas. 

O estudo da agência de saúde do governo britânico publicado no dia 14/06, envolveu a vacina da AstraZeneca, que no Brasil é produzida pela Fiocruz, e o imunizante da Pfizer. A pesquisa analisou 14.019 casos da variante Delta que chegaram às emergências dos hospitais ingleses entre 12/04 e 04/06 deste ano. Destes, 166 foram hospitalizados. Foi comparado o risco de internação entre os não vacinados e os vacinados com primeira e segunda doses. 

A efetividade média em relação à taxa de hospitalização para vacinados com a variante Delta foi similar à da variante Alpha, levando em conta os dois imunizantes: Alpha com 78% (uma dose) e 92% (duas doses); Delta com 75% e 94% (respectivamente).  

No caso da Pfizer, a vacina apresentou média de 94% de efetividade após a primeira dose e 96% após a segunda contra a internação pela variante Delta. Na AstraZeneca foram registrados 71% de efetividade após a primeira dose e 92% após a segunda. “Estas descobertas indicam níveis de proteção muito altos contra as hospitalizações pela variante Delta com uma ou duas doses de qualquer uma das duas vacinas”, diz o estudo. 

A vacina é resultado da parceria com a AstraZeneca, foi desenvolvida pela Universidade de Oxford através da plataforma tecnológica de vírus não replicante (a partir do adenovírus de chimpanzé, obtém-se um adenovírus geneticamente modificado, inofensivo ao ser humano, por meio da inserção do gene que codifica a proteína S do vírus Sars-CoV-2). 

A variante Delta tem contribuído para a atual onda de infecção na Índia. Recentemente, ela substituiu a Alpha como cepa dominante na Escócia e é responsável por um significativo aumento de casos no Reino Unido. O Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (Sage) da Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou a aplicação da AstraZeneca mesmo em países onde haja a circulação de variantes. 

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Costa do mar, do Rio, Carioca, da Zona Sul à Oeste, litorânea e pisciana. Como peixe nos meandros da cidade, circulante, aspirante à justiça - advogada, engajada, jornalista aspirante. Do tantã das avenidas, dos blocos de carnaval à força de transformação da política acreditando na informação como salvaguarda de um novo tempo: sonhadora ansiosa por fazer-valer!

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