Vargas 1140: Zona Portuária ganhará mais um residencial

Serão 360 unidades, entre studios de 1 e de 2 quartos. Imóveis custarão a partir de R$270 mil até R$500 mil

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Foto: Divulgação

A região do Porto Maravilha e o Centro vão ganhar mais um residencial, mantendo a tendência de aumentar o número de residências na região central do Rio. O condomínio Vargas 1140 ficará na Avenida Presidente Vargas, com localização privilegiada, próximo do metrô e com fácil acesso a diversos pontos de cultura e lazer do Rio de Janeiro. É o primeiro lançamento residencial na Presidente Vargas em décadas.

Ao todo, serão 360 unidades, divididas em 20 apartamentos por andar. O empreendimento contará com studios e apartamentos de 1 e de 2 quartos – que são muito procurados, segundo corretores: estes terão suíte e varanda. O condomínio, moderno, terá uma linda piscina; rooftop com vistão total do Centro; salão de festas; bicicletário com ponto de recarga; área de coworking; além de área de uma área de lazer na cobertura no estilo do que há de mais descolado nas grandes cidades do mundo. A passos do trabalho.

Leonardo Mesquita, vice-presidente da Construtora Cury, responsável pelo empreendimento, destacou que o rooftop terá uma vista incrível para lugares icônicos do Rio: a Avenida Presidente Vargas, a Central do Brasil, a Candelária, o Palácio do Itamaraty e o Campo de Santana… tudo isso tendo ainda a vista do Cristo Redentor no fundo.

O empreendimento é mais um que surge no esteio do projeto Reviver Centro, e deve ter imóveis custando a partir de R$270 mil e até R$500 mil, e está gerando boas expectativas para a construtora: “A gente está acreditando que, por ser um produto de qualidade, vai ajudar a dar continuidade a esse processo de trazer uma população residente para o Centro da cidade, que é o grande objetivo do programa Reviver Centro. E com isso, esperamos trazer melhorias pra cidade”, afirmou Mesquita.

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Mesquita destacou ainda os diferenciais do empreendimento: “ser um residencial naquela região já é diferencial, porque é de cara no metrô e possui uma gama de serviços muito próximos”. A arquitetura também é privilegiada: é um audacioso e contemporâneo projeto da Cité Arquitetura. A idéia é deixar pra trás a cara de projeto econômico, mas sem sacrificar o preço, que é competitivo, apesar da arquitetura vanguardista e do lazer e vista de alto nível.

O Projeto Reviver Centro pretende ressignificar o Centro do Rio de Janeiro, hoje ainda basicamente comercial, trazendo pessoas para morarem no bairro. Novos empreendimentos como este estão começando a pipocar, assim como a transformação de antigos prédios comerciais e hotéis em moradias, mantendo construções históricas e belas na paisagem carioca. O Vargas 1140 será construído do zero, num terreno que funcionou como estacionamento durante muitos anos. A região tem recebido novos investimentos também na área comercial, com a abertura de uma nova universidade na região da Presidente Vargas, anunciada ano passado.

Entre as propostas da prefeitura para ocupar rapidamente os prédios ainda vazios da região, está adotar o IPTU progressivo para frear a especulação imobiliária. Com isso, a partir do 3º ano da lei em vigor, os donos de imóveis vazios ou subutilizados por tempo além do razoável passariam a pagar alíquotas cada vez maiores, caso não negociem seus imóveis. O plano urbanístico também prevê benefícios fiscais aos donos de prédios históricos interessados em sua recuperação.

A venda do terreno, que pertencia ao Opportunity Fundo de Investimento imobiliário, foi feita pela corretora Sergio Castro Imóveis.

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12 COMENTÁRIOS

  1. Realmente achei incrível a iniciativa e o empreendimento em si, dei uma olhada nas fotos no site https://curyrio.net e pelas imagens de como vai ser, realmente estão de parabéns. Que mais projetos assim permeirm o Centro do Rio com mais moradias, não deixando o centro histórico e empresarial da cidade, perder relevância na geografia e economia da cidade.

  2. Merece louvor o plano de unidades residenciais na Zona Portuária e no Centro da cidade, entretanto, creio que seja erro grosseiro possibilitar prédios de 50-100-200 apartamentos. Desse modo estão estabelecidas condições para futuros cortiços, como se constata no histórico de outras regiões da cidade. Eventual argumento de viabilidade econômica seria falso, pois a engenharia somente se justifica para soluções, nunca para opor dificuldades.

    • A tipologia das edificações locais não deve ser desconsiderada em análise de projeto da implantação de uma nova edificação, tal análise técnica é de conhecimento primário em projetos urbanos, e não deveria ser ostensivamente tão negligenciada.

  3. Tudo é muito bom , mas não acredito q a prefeitura e o governo cumpra o q prometem. Estão fazendo lançamentos de edifícios residenciais gigantes na área da Gamboa e ato Cristo ,mas já resolveram o problema de fornecimento de água na região e a segurança é precária.

    • Pois é isso mesmo Carlos.
      A tipologia das edificações locais não deve ser desconsiderada em análise de projeto da implantação de uma nova edificação, tal análise técnica é de conhecimento primário em projetos urbanos, e não deveria ser ostensivamente tão negligenciada.

  4. A ideia de revitalização do centro não respeita o histórico cultural do local, prova disse são aqueles dois elefantes brancos que serão construídos no porto “maravilha”, de arquitetura um tanto duvidosa. O que falta muito nessa revitalização é urbanização, ou seja, tornar o espaço habitável, entre linhas, ler-se seguro. Do que adianta morar próximo ao metrô ou numa avenida que tem vasta condução quando não se pode ter a liberdade de sair sem ser esfaqueado ? Do qua adianta morar num lugar onde vc vai sair pulando de fezes em fezes e pertences a pertences de pessoas em situação de rua? O comércio com certeza irá migrar pro local, quando houver oferta de segurança e bem estar social, não só por encher de moradores que ficaram trancafiados dentro de casa após relatos que viram de violência.

  5. Deveria ainda haver rediscussão do limite de tributo existente na Constituição sobre a herança hoje em 8,5% quando no estrangeiro a média é na casa de 20% e 30% (até nos EUA), havendo países como Alemanha e Japão que chega a 50% e 60%… é preciso o Estado encontrar fórmulas para redistribuição de riquezas, captar recursos para empregar nas políticas públicas sociais para promoção do desenvolvimento e fim das desigualdades

  6. Tem que desestimular a aquisição de mais de um imóvel de mesma características na cidade.
    Mais de um imóvel residencial no mesmo CPF ou CNPJ tinha que pagar IPTU progressivo a fim de que ninguém tenha mais de um imóvel em seu nome e dele tire renda enquanto fica de braços cruzados com locação até a morte.

  7. Grande parte das edificações abandonadas no Centro deveriam ser desapropriadas e revertidas para moradias populares…

    O salário mínimo extremamente baixo e linhas de financiamento imobiliário extremamente lucrativas para os bancos são consequentemente uma realidade cruel e um assalto contra os trabalhadores.

    Quem se aventura num longo financiamento que ao fim significará o pagamento de dois ou três unidades com tanto juros e correções, ao contrário dos salários que nem sempre acompanham, está sendo vítima da omissão do Estado na regulação e política habitacional.

    O mecanismo de IPTUs e outros impostos progressivos para imóveis desocupados não necessariamente surtirá efeitos no predatório mercado da especulação imobiliária pois muitos sesses imóveis serão adquiridos posteriormente, no lançamento dos empreendimentos ou na etapa final, por investidores pessoas físicas e jurídicas nacionais ou estrangeiros.

  8. Cara, só posso dizer que a construtora é corajosa. E quem comprar é mais corajoso ainda. Se não houver uma ressignificação dos arredores da Central do Brasil esse projeto vira uma Chernobil. Quem faria um “cooper” num domingo à noite nas redondezas? A área é por demais degradada. O “rooftop” pode vir a virar estande de tiro ao alvo da Providência.

  9. Torço que todos estes projetos de revitalização do Centro da cidade, deem certo. E o centro, seja, enfim, revitalizado, se tornando bem mais residencial…Muito bom. Mas, faz-se necessário que alguns tipos de comércio cheguem juntos…como Supermercados – inclusive que reabra o Zona Sul, que fechou “para obras”, na rua da Quitanda, perto da Candelária. Vamos torcer.

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