O pandemia do Coronavírus, que assombra o mundo neste ano de 2020, já fez, no estado do Rio de Janeiro, mais de 2 mil vítimas fatais. Entre os mortos pela doença, estão grandes artistas e personalidades que ajudaram a construir parte da nossa história, e, infelizmente, nos deixaram durante esse período. Alguns deles nascidos no Rio, e outros cariocas de coração, que adotaram a Cidade Maravilhosa como lar.
O DIÁRIO DO RIO presta uma homenagem a alguns desses grandes nomes da nossa cultura que perdemos em função da Covid-19.
ABRAHAM PALATNIK
Um dos pais da arte cinética, o artista plástico Abraham Palatnik,, morreu no último sábado (9/05) aos 92 anos, em decorrência do Coronavírus. Ele ficou internado desde 29 de abril no Hospital Copa Star, em Copacabana, Zona Sul do Rio.
Abraham foi reconhecido mundialmente como um dos pioneiros da arte cinética e este reconhecimento garantiu a presença de suas obras em alguns dos principais museus do mundo como o MoMA, em Nova York.
A obra do pintor, escultor, desenhista e inventor foi responsável por provocar uma revolução nas artes visuais ao combinar seu estilo com ciência e tecnologia em uma carreira de mais de sete décadas .
ALDIR BLANC
O compositor e escritor Aldir Blanc, de 73 anos, morreu de Covid-19, na madrugada do dia 4 de maio, o Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio.
Blanc é autor de vasta obra musical e literária, como “O Bêbado e a Equilibrista”, feita com João Bosco e eternizada na voz de Elis Regina.
Ele também virou cronista e em suas histórias revelava paixões, como o bairro de Vila Isabel, onde passou a infância, o time do coração, o Vasco da Gama, e o carnaval.
ANDINHO DA PORTO DA PEDRA
O diretor de bateria da Unidos da Porto da Pedra, Anderson da Silva Dias, o Andinho, morreu no último dia 27 de abril, no Hospital Luiz Palmier, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.
“Andinho sempre foi símbolo de alegria e irreverência. Um dos braços direitos do mestre Pablo, era impossível não perceber e se divertir com a presença dele em nossos ensaios, saídas e desfiles“, disse em nota o presidente da escola da Série A, Fábio Montibelo.
DAISY LÚCID
A atriz e radialista Daisy Lúcidi, de 90 anos, morreu na madrugada do último dia 7 de maio. Ela estava internada com Covid-19 no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital São Lucas, em Copacabana, Zona Sul do Rio, desde o dia 25 de abril.
Lúcidi integrou o primeiro elenco de atores da Rádio Globo e fez sua estreia na TV em 1960. Como radialista, comandou, durante 46 anos, o programa “Alô Daisy”, na Rádio Nacional. Foi ainda vereadora e deputada estadual no Rio. Sua última participação em novelas da Globo foi em “Geração Brasil”, em 2014.
DANIEL AZULAY
O desenhista, pintor e cartunista Daniel Azulay morreu no dia 27 de abril no Rio de Janeiro. Azulay ficou internado duas semanas no CTI da Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul carioca.
Daniel ganhou notoriedade no Brasil inteiro nos anos 70 e 80 por participar de programas educativos para públicos infantis, como a Turma do Lambe Lambe, em canais como TV Educativa e Bandeirantes. Posteriormente continuou trabalhando em outros programas e projetos na internet.
DAVID CORRÊA
O cantor e compositor David Corrêa morreu no último dia 10 de maio, aos 82 anos. Importante nome do samba carioca, o artista criou inúmeros sambas-enredo para a Portela desde 1972, quando ingressou na ala de compositores da escola.
David Corrêa é responsável por composições como Pasárgada, O Amigo do Rei, O Mundo Melhor de Pixinguinha, Amazonas, Condomínio, entre outras.
Sua obra inclui ainda Macunaíma, Herói de Nossa Gente, de 1975, criado ao lado de Norival Reis, e que se eternizou na gravação de Clara Nunes.
JESUS CHEDIAK
O cineasta, produtor e jornalista, Jesus Chediak, morreu no último 8 de maio, aos 78 anos. no Hospital Assim, no Méier, na Zona Norte do Rio.
Chediak era diretor de cultura da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Ele também era curador da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Rio.
O cineasta também foi secretário de Cultura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, professor da UFBA e diretor da Casa França-Brasil.
LOURDES CATÃO
Vítima de Coronavírus, a socialite carioca Lourdes Catão morreu no último dia 10 de maio, aos 93 anos, no Hospital CopaStar, na Zona Sul da Capital Fluminense. Desde 2008, Lourdes era responsável pela a autoria do livro “Sociedade Brasileira“, uma espécie de guia da aristocracia carioca, publicado nos anos de 1950. Por duas décadas ela atuou como decoradora em Nova York, nos Estados Unidos.
Junto a Carmen Mayrink Veiga e Teresa de Souza Campos, Lourdes formava uma espécie de ”triunvirato da elegância aristocrata carioca”. Mulheres que receberam e foram recebidas pelos principais empresários, políticos e até reis e princesas do mundo.
LUÍS EDGAR DE ANDRADE
O veterano e consagrado jornalista Luís Edgar de Andrade morreu no último dia 29 de abril no Rio de Janeiro. Ele tinha 88 anos.
Edgard foi repórter da Revista Cruzeiro, chefe no Jornal do Brasil e chefe de redação na TV Manchete. Na Globo, Luís escreveu o Manual de Redação e foi editor-chefe do Jornal Nacional.
Um dos trabalhos de maior repercussão do jornalista foi a cobertura, como correspondente, da Guerra do Vietnã.
MAX KELLI MOTTA DA SILVA
O presidente da Rioluz, Max Kelli Motta da Silva, de 41 anos, morreu no último dia 25 de abril no Hospital São Lucas, em Copacabana, na Zona Sul do Rio.
“Max Kelli Motta da Silva, que, por sua competência, honestidade e espírito publico, conquistou o respeito e a admiração de todos os seus colegas”disse a prefeitura do Rio, em comunicado
MIRNA BANDEIRA DE MELLO
A socialite Mirna Bandeira de Mello, de 71 anos, veio a óbito no último dia 23 de março, no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio.
A família de Mirna Bandeira de Mello atuava no ramo de mineração, mas venderam o negócio para a Vale do Rio Doce.
“Personagem queridíssima em todas as gerações cariocas, formando com o marido, Paulo, um casal alegre, festivo, importante nesse cenário social do Rio, se relacionando bem com os mais variados perfis“, lamentou a jornalista Lu Lacerda.
RICO MEDEIROS
Um dos sambistas mais emblemáticos do Carnaval carioca, Nilzo Medeiros, o intérprete Rico Medeiros, morreu no último dia 24 de abril. O cantor fez história no Salgueiro e na Viradouro.
Rico Medeiros marcou época como intérprete do Salgueiro, e foram na sua voz, que desfiles históricos da academia do samba, aconteceram entre o fim dos anos 70 e o início dos 90.
SÉRGIO SANT’ANNA
O escritor carioca faleceu no último domingo (10/05), aos 78 anos, no Hospital Quinta D’Or, na Zona Norte do Rio. Com mais de 50 anos de carreira, Sérgio Sant’Anna tinha como uma de suas principais características a experimentação literária.
Entre às suas principais obras, estão ”Confissões de Ralfo” (1975), ”Um Crime Delicado” (1997), ”O Concerto de João Gilberto no Rio de Janeiro” (1983) e ”O Homem-Mulher” (2014). Já o mais recente é ”Anjo Noturno”, lançado em 2017.
O escritor ganhou por 3 vezes o Prêmio Jabuti, 3 vezes o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA) e uma vez o Prêmio da Biblioteca Nacional.
O ilustre poeta Marcus Vinícius Quiroga.
Mas o Flávio Migliaccio não morreu de coronavirus ele tirou a própria vida. Eles estão colocando na notícia apenas os famosos que morreram com a doença
[…] Fonte da Matéria […]
Faltou colocar aquele ator que se matou…mentirosos
é “artistas que morreram por coronavirus”, não “artistas que se mataram” retardada
O título da matéria diz: “Veja os artistas e personalidades do Rio que morreram por causa do Coronavírus”.
Boa tarde, Esse folhetim está falando das pessoas que morreram pela covid-19, como vc mesma disse ele se matou. Por isso não está na lista