Fiscais da Vigilância Sanitária estiveram em 23 estabelecimentos que estavam organizando eventos sem autorização para comemorar a chegada de 2021. Um dos espaços que receberam a visita dos agentes foi a sede do Flamengo, na Gávea. Todos foram orientados a não realizar as comemorações porque não têm alvará específico, sob pena de serem multados em caso de desrespeito.
Para identificar os locais, os fiscais da Vigilância Sanitária têm feito buscas nas redes sociais. Dessa forma, é possível atuar antes da realização dos eventos. Foi o que aconteceu com a festa pré-réveillon, interditada no Leblon. O órgão chegou a chamar o responsável pela festa eletrônica, mas ele não compareceu. O evento na Avenida Niemeyer reuniu na noite de terça-feira cerca de duas mil pessoas num espaço com capacidade para 560 e foi interrompida por agentes da Prefeitura do Rio, bombeiros e policiais militares.
Além da aglomeração, a grande maioria das pessoas estava sem máscara. A prefeitura informou que o Faro Beach Club também não tem alvará para esse tipo de evento. Por isso, eles foram multados, e a festa interrompida por fiscais e policiais militares.
Após o ocorrido, o Faro Beach Club publicou um comunicado, dizendo que a festa programada para o réveillon foi suspensa devido ao “cenário de insegurança ocasionado pela pandemia de Covid-19”.
No início de dezembro, sites de vendas de ingresso divulgavam mais de 50 eventos na cidade para a virada do ano, já em meio a uma alta de casos de Covid-19. Agora, portais mostram que muitas foram canceladas.
O Corpo de Bombeiros informou que uma força-tarefa foi criada para coibir os eventos irregulares. Até o dia 4, serão 43 equipes fazendo vistorias em locais com eventos com público. Já fiscais da Vigilância Sanitária vão atuar nas orlas de Copacabana e da Barra da Tijuca, para impedir a realização de festas em quiosques. Além disso, vão averiguar eventuais denúncias feitas à Central 1746.