A questão das podas na Cidade do Rio de Janeiro realmente é um grande problema e, em alguns momentos, virou um jogo de empurra entre aquelas que são feitas pela Prefeitura, normalmente pela Comlurb, e aquelas que são feitas pela concessionária de energia elétrica que é a LIGHT. A lógica é que a atribuição, quando há proximidade com fiação de alta tensão (13.8 KV), caberia a Light, o contrário, caberia a Prefeitura. Quanto a retirada dos galhos cortados que até secam nas calçadas, o jogo de empurra perdura!
O fato é que nesse imbróglio o serviço infelizmente parece ser feito, como diz a expressão : “meio nas coxas”.
O serviço de poda é extremamente importante, pois além de evitar que galhos possam estar próximos à rede elétrica, também ajuda na sobrevivência da própria árvore, pois reduz com o tempo as eventuais quedas, principalmente em locais onde existem as chamadas ventanias, o que pode representar graves acidentes.
O fato é que o processo de podar uma árvore requer técnica, pois no plano de poda é fundamental, não apenas considerar o ponto de vista visual, mantendo a harmonia dos galhos e seu volume em relação às raízes, mas principalmente manter a sua estrutura física, ou seja, estabelecer um equilíbrio suportando os esforços fletores de uma árvore pelo peso dos seus galhos e, principalmente, em relação aos esforços de torção que derivam das intempéries, constantes e eventuais, especialmente derivados dos ventos e chuvas.
A raiz de uma árvore se desenvolve não só com objetivo de ser um canal para preservar a vida da árvore, mas também para garantir o seu equilíbrio. É uma proteção que a própria árvore desenvolve e é vinda da natureza como os músculos para um ser humano.
A poda quando é realizada de qualquer maneira, especialmente como tem sido feita pela Light, somente no foco de afastar os galhos da rede, é um serviço pela metade, pois gera desequilíbrios não naturais em relação a raiz e, principalmente, favorece que ela venha futuramente crescer de forma desequilibrada, aumentando o risco de cair.
Os dois exemplos nas fotos são árvores muito próximas uma da outra, na Rua Aristarco Ramos no Moneró, na Ilha do Governador, e demonstram a falta de zelo e desrespeito como foram podadas essas amendoeiras, que aliás, não são árvores nativas da mata atlântica e que portanto, já tem um crescimento totalmente inadequado rompendo calçadas. Com esse tipo de poda leniente ficam ainda mais desequilibradas.
Essa forma de podar é um ato de enxugar gelo e favorecer que quedas futuras na própria rede aconteçam, além de virarem imagens horríveis, pois se configuram a chamada ” Poda Aleijadora ” .
A falta de zelo da Light em relação à cidade também está também atestada com a aceitação de medidores de energia elétrica muito visíveis na fachada de imóveis tombados. É um aspecto que merece discussão e reflexão como postura empresarial.
Sou filho de “Lightiano” e trabalhei na LIGHT alguns anos no início da minha carreira, ainda quando era estatal, e na ocasião, buscamos ter um respeito com a sociedade, até porque tínhamos consciência da nossa importância, até pela cultura trazida pelos próprios canadenses e pela influência americana e até inglesa da formação do grupo no país .
No caso da péssima poda que estão realizando é um caso prático do que é feito basicamente para “inglês não ver “e dissociada do que manda a boa técnica e o respeito.
Sou carioca, mas estou desistindo da cidade e do estado do RJ por causa de tudo isso, e mais um pouco, quem vai colocar dinheiro num lugar onde o poder público não funciona nunca? Nem a justiça funciona no RJ. Não preciso dizer mais nada!
Eu por exemplo, estou desde Janeiro solicitando a poda das árvores, muitos galhos que estão em meio aos fios. Na minha rua presidente Castelo Branco Itaguaí bairro teixeira .Ja liguei e solicitei a mesma na ouvidoria.É isso mesmo,fiz reclamação na ouvidoria,a minha resposta é a mesma sempre,aguardar que vão enviar profissionais ao local para fazer avaliação e vão colocar a solicitação como prioridade.Sabe quantos protocolos ?4.Estou colecionando protocolos.
Concordo com a análise do Wagner!
Exemplo do mau serviço da Light em conjunto com Parque e Jardins e Prefeitura, é o tronco de
árvore que foi deixado suspenso por fios na Avenida Geremário Dantas número 655 no Largo do Pechincha/Jacarepaguá. Imenso ! Só esperando para acertar um inocente cidadão e
deixar a área sem energia. Ainda para piorar, fica no meio fio, na frente
do semáforo e na direção da faixa de pedestre.
Qualquer cidadão que vê um problema na sua cidade tem o dever e direito de apresentá-lo.
Em Curicica meu terreno tem na calçada uma árvore que quando eu quiz podar porque vi que era preciso, a vizinha ( a árvore tinha galhos crescendo pra direção da casa dela), pediu que não cortasse porque as flores eram lindas; ficou em excesso, estou, a um ano tentando conseguir poda, a Comlurb diz que é com a Light porque envolve fios, a Light diz que a Comlurb tem que fazer. Enfim, fica cada vez pior, e não chegam a uma solução.
Concordo plenamente, a Light depois da privatização, como já era de se esperar, além de diminuir a quantidade dos seus serviços, só se preocupa com o setor de combate a fraudes, setores de manutenção foram abandonados, atividades preventivas totalmente negligenciadas, no entanto o valor da conta de luz, continua cada dia maior. Agora com a privatização da Eletrobrás, tudo no setor elétrico tende a piorar.
Aqui na rua Henrique Scheid no eng.de dentro onde moro ficou uma merda a poda que eles fizeram .aleijada todas as árvores eles só se preocupam em desobristuir os fios fazem a poda de qualquer maneira um a merda
Concordo com o Sr. Venha ver aqui na Rua Espumas, as árvore todas tortas, desequilibradas .
Concordo totalmente com você, o que vemos é um descaso total a natureza. Infelizmente, não há um órgão responsável pelas podas.
Só Faltava essa, virou engenheiro floresta.
Sai pra Leão marinho vai tomar banho no guandu
A colocação expressa pelo colunista pontua os principais problemas relativos à poda, ou aquilo que a ela se assemelha. Todos, igualmente, importantes e de necessária manifestação do Poder Público para solução: a inadequação de espécies plantadas, falta de técnica na poda e descaso com o passeio público na sua harmonia e conservação urbana.
O articulista toca no ponto principal para que haja sentido termos árvores em nossa cidade, que seja gestão. Nada justifica termos há anos um política caótica de preservação de espécies não nativas em detrimento de tantas outras nativas que seriam mais adequadas ao nossos bairros e à cidade. Os bueiros, calçadas e embelezamento urbano agradeceriam imensamente.
Em Pedra de Guaratiba, na Praia da Brisa e ruas próximas, a Light se mostra com total falta de respeito pela cidade. Fazem podas destruidoras, largam o lixo no mesmo local da poda e em qualquer horário, mesmo que esteja atrapalhando a população. As árvores estão sendo dizimadas e, se a COMLURB não recolher os galhos, lá eles ficarão. Já fiz várias fotos e filmagens dessa destruição
Rua Citiso há cerca de dois anos foi solicitado a poda de uma arvore que está caindo sobre a rede elétrica, ou seja a arvore em questão está se apoiando nos fios de alta tensão, mas a Comlurb disse que não pode fazer nada a Light por sua vez nem lá foi, vamos aguardar a árvore cair derrubara a fiação e poste que é de ferro orar para que ninguém se machuque.
Endereço completo: Rua Citiso número 1 Rio Cumprido ao lado da Universidade Estácio de Sá.
As árvores de minha rua, aqui na Tijuca, também são vítimas desses vândalos elétricos. Uma delas está totalmente deformada, e um de seus galhos — na verdade, um tronco de quase 20cm de diâmetro — está pendurado, atravessando a rua, só esperando a hora de cair e bloquear a passagem.
Enquanto isso, os paspalhos discutem aqui normas técnicas e comunismo. Quando uma árvore dessas cair sobre a cabeça de alguém, talvez um parente de vocês, o que dirão? Que a árvore não seguiu a norma técnica? Que era comunista? Poupem-me.
Desde 2018 venho tentando, que a poda dos galhos de uma amendoeira seja podada e nada é resolvido.
Os galhos estão nos fios de alta tensão, a light não poda a prefeitura também não.
Se eu pagar para podar sou multada.
Eu nunca ouvi falar nesse senhor, mas concordo com ele quanto a esse não serviço prestado pela light/Comlurb pois somos vítimas dele aqui no nosso bairro, Coelho Neto, com árvores enormes entrelaçadas nos fios que são podadas, quando são, pelas pontas sem sair um galho dos fios, galhos que ficam na calçada por dias.
E é isso mesmo que acontece se vc liga pra light a responsabilidade é da Comlurb e se vc liga pra Comlurb a responsabilidade é da light e ninguém aparece e quando aparece faz um serviço vergonhoso.
Ex- funcionário público ressentido. Ninguém nasce com vocação pra funcionário público. Nasce com vocação pra preguiça e entra no funcionalismo. E parar com esta frescura e exageros com relação a crime ambiental. Essas leis absurdas devem ser revistas e adaptadas à realidade. Menos ESTADO e mais CIDADÃOS comunas dos infernos
Estou estudando há uma ano esta questão das podas drásticas – em especial, na Tijuca – e estou elaborando um extenso relatório fotográfico com inúmeros casos tanto de podas drásticas quanto de outros crimes ambientais cometidos principalmente pela Light, A primeira foto de poda não é drástica e é preconizada por Norma da ABNT, é a chamada poda em y ou V, perfeitamente legal e correta. A segunda pode ser caracterizada como crime ambiental pela imperícia no trato com a arborização urbana
Sr. Wagner Victer, quem é o senhor pra apontar o dedo para uma concessionária? O senhor foi presidente da CEDAE por vários anos, a CEDAE é uma estatal com produtividade e processos bizantinos, com mais de 50 anos e dando parcos resultados. A CEDAE entregou o Rio de Janeiro sem água encanada e nem esgotamento sanitário universalizados. O fluminense imerso em dejetos sólidos e líquidos por décadas… bebendo água com geosmina e esgoto misturados: mas o problema é a poda “feita nas coxas” da Light.
Vamos priorizar as coisas, por favor!
O pior é que esse cara só exemplifica o local que ele mora, a Ilha do Governador. Sou morador da Ilha e nunca vi esse cara fazer nada aqui. Agora pelo visto ele resolveu se tornar um “falador profissional” dos problemas que TODA a cidade passa, talvez seja a aposentadoria dele. Assim é fácil. E após olhar seu currículo, através desse jornalzinho aqui mesmo, vi que é apenas um político comum.
Escrevo sobre o cotidiano e gosto de falar da Ilha. Quanto a você se não viu nada que atuei pela Ilha ou é o Me Magoo ou é o famoso quem que merece uma boa reflexão quanto a um eventual complexo . Vamos em frente por nossa ilha.