Como era esperado a candidatura do ex-prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis (MDB), a vice-governador na chapa de Cláudio Castro (PL) foi barrada pelo TRE do Rio de Janeiro. O que não era esperado é que fosse por unanimidade, por sete a zero.
Na semana passada o STF manteve a inelegibilidade de Reis e o condenou a 7 anos, 2 meses e 15 dias de reclusão, mas por não ter sido unânime, 3×2, os advogados do ex-prefeito esperavam que o embargo infringente tivesse efeito suspensivo e garantissem uma sobrevida até outubro. Jurista ouvido na época pelo DIÁRIO DO RIO já tinha adiantado que este não seria o caso.
Ainda cabe recurso ao TSE, mas ao contrário do que vem sendo dito pela assessoria da campanha do governador, a procura por um novo vice já está sendo feita. Há vários nomes sendo falados, mas o favorito até o momento é do vereador do Rio pelo MDB, Vitor Hugo, afilhado político de Washington Reis.
Engraçado é que a Justiça Eleitoral não recolhe TODAS as bandeiras, santinhos, adesivos que contenham nome errado do vice que não existe.
Mas pro Moro, o tamanho da fonte do suplente justificou busca e apreensão.
Se o tamanho da fonte justificou tamanho reboliço, nome de vice inelegível deveria causar o quê?
Ou vivemos claramente dois pesos e duas medidas?
Eleitor, olho vivo que pelo que eu percebo, a lei só vale contra alguns. Ah! E foi o PT o autor do pedido conta Moro, em misto de inveja e ressentimento.