5 Grandes Pepinos Ambientais Brasileiros

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Estamos em um bom momento para lembrar das grandes questões ambientais. Os candidatos às eleições debatem mal a causa mais fundamental para nossa sobrevivência enquanto espécie. Concorda?

Escola? Para ensinar o quê (a poluir ou a preservar)? Saúde? Para solucionar só a doença, e não plantar o bem estar? Infraestrutura? Sem sustentabilidade? Por essa carência de uma máxima seriedade nessa questão, o respeito a natureza ainda é uma luta que dá seus passos por meio de iniciativas.

Acabou nesta quarta-feira (10) o Filmambiente, festival de documentários ambientais, e acaba domingo (14) a Green Nation Fest, evento gratuito que está povoando o Palácio do Catete com instalações de conscientização ambiental.

Durante os eventos são expostos enormes crimes contra o planeta, em prol do lucro, herança de um mundo industrial poluente. Veja algumas grandes questões em voga no meio ambiente:

1. Belo Monte: As hidrelétricas, os índios e a floresta

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A construção dessas geradoras de energia divide opiniões, mas uma coisa é certa: elas têm imenso impacto. No documentário ‘Belo Monte, Amazônia sob tensão’, foi mostrado que Belo Monte, terceira maior hidrelétrica do mundo em 2015, ‘passou por cima’ de um território sagrado para mais de 20.000 índios de mais de 50 grupos étnicos.

O desmatamento da Amazônia Legal também é um problema especificamente no caso de belo monte. Onde antes haviam índios, agora uma construção com trabalhadores e bombardeios.

2. Tragédias Ambientais

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As tragédias ambientais acontecem todos os anos: vazamentos de óleo no mar, deslizamentos, incêndios… E isso pode até ser lucrativo para o mercado. Sabia que o mundo financeiro criou um bônus (Catástrophe Bonds), que oferece seguro a desastres?

A segurança na prevenção de desastres ainda está bem em baixa em nosso país. No caso de população de encostas nas cidades, por exemplo, há uma complexidade social que envolve a falta de desenvolvimento e suporte às comunidades. Tudo está conectado.

Você lembra do Vazamento Radioativo de Cubatão? Considerada uma das maiores tragédias ambientais nacionais, ocorreu em Cubatão, cidade do estado de São Paulo, e foi o incêndio de um oleoduto da Petrobrás, com pelo menos 500 mortes na década de 80. O mais triste é que o perigo já havia sido previsto e citado publicamente por autoridades.

3. Lixo: aterro de Gramacho e Bahia de Guanabara

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A questão do lixo chegou num ponto que não dá mais para adiar. Temos que pensar nos nossos dejetos, consumir menos, ou seja lá o que cada um puder fazer. O aterro de Gramacho, já desativado, deixou como herança naquele terreno uma enorme quantidade de lixo sem tratar. E nossa Bahia de Guanabara, que despeja nas águas sujeira sem o devido tratamento? O esgoto colocado nas ilhas Cagarras, em alguns dias está deixando até mesmo as praias de maior status da zona sul impróprias para banho.

Simplesmente não dá mais para continuar.

4. Fertilizantes na Comida

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Os fertilizantes são um mal em pauta há anos pelos ambientalistas. A comida, que é pra ser um tesouro e fonte de uma vida equilibrada, torna-se o conta gotas que põe pra dentro de nós o veneno que nos mata. Os documentários ‘O Veneno Está na Mesa 1 e 2’, exibidos no Filmambiente (o Veneno 1 está na íntegra no You Tube), mostram que o que comemos tem como parte substâncias tóxicas. Vamos continuar plantando câncer e morte?

5. Água e Energia: Crise da Água entre São Paulo e Rio

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Nem precisa dizer que a questão energética está a perigo. Está em todos os noticiários. O investimento nessa área ocorreu, mas foi insuficiente para garantir a eficiência energética, com o melhor aproveitamento e interligação dos sistemas.

Recentemente houve uma disputa entre os estados de São Paulo e Rio pelo uso da água do Rio Paraíba do Sul, que teve de ser resolvido em Brasília. Esta é uma pequena amostra de um problema que está mostrando a ponta do seu iceberg. Ou previne-se, ou o caos estará instaurado, e justo num país referência no quesito ‘recursos naturais’. Observe, leia, se manifeste, cobre! Mas só se você quiser um Rio de Janeiro limpo no futuro.

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A Cariúcha de 29 anos, chegou na Maravilhosa logo após terminar seu curso de Jornalismo na PUC do Rio Grande do Sul. Pós-Graduada em Tradução, é redatora web, professora de Yoga e terapeuta. Ama o Rio, sua beleza e, principalmente, as pessoas que aqui habitam.

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