Antes que o tédio bata à sua porta, saiba que tem muita coisa pra fazer neste período de quarentena, mesmo em casa! Cuidar da saúde é fundamental, mas isso não precisa se tornar um martírio.
Por isso listamos, com a colaboração da Roberta Balbino, do perfil queridinho “O Rio não é só praia“, livros, séries, podcasts e filmes sobre o RJ, que valem ser curtidos durante a quarentena.
Preparados? Então bora maratonar carioquices!
Podcasts e Músicas
O Rio não é só praia (podcast): tem entrevista disponível e a “Boa do Fim de semana” será alterada (já que não podemos ficar passeando pela cidade) para que vocês tenham muito entretenimento carioca nesse período;
O Rio não é só praia (playlist): mais de 20 músicas que cantam um RJ além das praias;
Diário do Rio (podcast) O programa “Hoje no Rio” traz assuntos relevantes da cidade diariamente. Além disso, no “Acréscimos”, você fica por dentro de tudo que acontece no futebol carioca e no programa “Mesa Viva”, há entrevistas com políticos e personalidades do Rio, sempre com conteúdo atual e dinâmico.
As meninas do @oquefazernorio contam um monte de coisas sobre essa vida de influencer;
Encruzilhadas: @luizantoniosimas traz um monte de reflexões históricas sobre o RJ;
@ladobdorj – debates e reflexões sobre nosso subúrbio e periferias.
Livros
Cidade Partida (Zuenir Ventura)
A “Cidade Partida” do título deste livro é o Rio de Janeiro, cenário de uma verdadeira guerra: a da sociedade contra os bandidos. Durante dez meses, Zuenir Ventura, autor de 1968: o ano que não terminou, freqüentou a favela de Vigário Geral (tristemente famosa pela chacina de 21 pessoas em agosto de 1993), convivendo com o outro lado da cidade, onde a vida não vale nada e a violência é a linguagem do cotidiano. Ao mesmo tempo, acompanhava ativamente a mobilização da sociedade civil contra a violência, que resultou no movimento Viva Rio. Este livro é o impressionante relato, muitas vezes emocionado, deste correspondente de uma guerra de lances surpreendentes e heróis inusitados, cuja solução não consiste meramente em destruir um suposto inimigo, mas em incorporar a massa de excluídos à sociedade. Prêmio Jabuti 1995 de Melhor Reportagem.
Todo dia é segunda-feira (José Beltrame)
Leitura boa e rápida! O livro agrega conteúdo ao narrar as dificuldades enfrentadas por José Mariano Beltrame nos primeiros anos como Secretário de Segurança Pública do RJ. Beltrame trouxe o trabalho de inteligência desenvolvido na sua formação como Agente e Delegado da Polícia Federal, o que lhe ajudou a se tornar o secretário de segurança mais longevo da história do Estado do Rio de Janeiro. Sua gestão é fortemente marcada por iniciativas bem sucedidas, a exemplos da implantação das UPP’s e a retomada do Complexo do Alemão.
O Dono do Morro (Misha Glenny)
O Dono do Morro toma o caminho difícil ao contar a história de Nem da Rocinha, que está tão vivo quanto o leitor. Em novembro de 2011, ao ser preso, Nem era o criminoso mais procurado do Rio de Janeiro, se não do país. Misha Glenny vai encontrá-lo na prisão, e o que se segue é tanto a ascensão e queda de um traficante como a tragédia de uma cidade.
O Corpo encantado das ruas (Luiz Antonio Simas)
O corpo encantado das ruas reivindica a riqueza dos saberes, práticas, modos de vida, visões de mundo das culturas que não podem ser domados pelo padrão canônico. Dá um olê na historiografia oficial. Aqui, tambor e livro são tecnologias contíguas. O Parque Shanghai é tão importante quanto o Cristo Redentor. Bach é um gênio como Pixinguinha. O Museu Nacional, um território sagrado, que acumulava o axé proporcionado pelos ancestrais à comunidade.Não é um livro sobre resistir. É sobre reexistir. Reinventar afetos, aprender a gramática dos tambores, sacudir a vida para que surjam frestas. Para que corpos amorosos, corpos de festa e de luta se lancem ao movimento e jamais deixem de ocupar a rua.
1968: o ano que não terminou (Zuenir Ventura)
Neste clássico da não ficção nacional que já vendeu mais de 300 mil exemplares, o jornalista e romancista Zuenir Ventura conta, com a urgência das grandes reportagens e com a sofisticação da alta literatura, como transcorreu no Brasil o ano que, através do mundo, iria se tornar lendário por conta de manifestações estudantis contra o sistema.
Filmes
Cidade de Deus (Fernando Meirelles e Kátia Lund)
Nas favelas do Rio de Janeiro dos anos 1970, dois rapazes seguem caminhos diferentes. Buscapé é um fotógrafo que registra o cotidiano violento do lugar, e Zé Pequeno é um ambicioso traficante que usa as fotos de Buscapé para provar como é durão.
Tropa de Elite 1 e 2 (José Padilha)
1- O capitão da força especial da Polícia Militar do Rio de Janeiro treina dois recrutas novatos para que possam sucedê-lo.
2- O Capitão Nascimento, agora mais experiente, trabalha como sub-secretário de Inteligência na secretaria de Segurança do Rio de Janeiro.
Era uma vez (Breno Silveira)
Carlão (Rocco Pitanga), é expulso da favela e acaba preso por culpa do irmão. Disposto a levar uma vida honesta, Dé trabalha num quiosque na praia de Ipanema e lá se encanta por Nina (Vitória Frate), uma menina rica que mora num prédio em frente ao quiosque.
Como ser solteiro (Rosane Svartman)
Na Zona Sul do Rio de Janeiro, um jornalista que tem dificuldades para se aproximar de mulheres recebe conselhos de um amigo, um típico garotão de praia, que costuma se dar bem com o sexo oposto. Ele conhece uma jovem solitária e os dois passam a noite juntos. Porém, seu orientador o aconselha a desaparecer por duas semanas e procurar outras mulheres. A jovem acaba se aproximando do guru sexual do jornalista e a confusão está armada.
Orfeu (Cacá Diegues)
O enredo é inspirado na mitologia grega, na história de Orfeu e Eurídice. A adaptação ambientou a obra no Brasil, em uma favela do Rio de Janeiro, na época do Carnaval e é uma história romântica sobre o amor impossível de Orfeu, um compositor de escola de samba, e a jovem e bela Eurídice.
Ópera do Malandro (Ruy Guerra)
Nos anos 40, malandro elegante e popular figura do boêmio bairro carioca da Lapa, explora cantora de cabaré e vive de pequenos truques enganadores. Até que surge Ludmila, a filha do dono do cabaré, que pretende tirar proveito da guerra fazendo contrabando.
Rio (Carlos Saldanha)
Capturada por contrabandistas de animais quando tinha acabado de nascer, a arara de nome Blu nunca aprendeu a voar e vive uma vida domesticada feliz em Minnesota, nos Estados Unidos, com sua dona, Linda. Blu pensa que é a última arara de sua espécie, porém quando descobrem que Jewel, uma fêmea, vive no Rio de Janeiro, Blu e Linda vão ao seu encontro. Os contrabandistas capturam Blu e Jewel, mas as aves escapam e começam uma aventura arriscada rumo à liberdade.
Elis (Hugo Prata)
Cantora desde a infância, Elis Regina entra na vida adulta deixando o Rio Grande do Sul para espalhar seu talento pelo Brasil, a partir do Rio de Janeiro. Em rápida ascensão, ela logo conquista uma legião de fãs, entre eles o famoso compositor e produtor Ronaldo Bôscoli, com quem acaba se casando. Estrela de TV, polêmica, intensa e briguenta, a “Pimentinha” não tarda a ser reconhecida como a maior voz do Brasil, em carreira marcada por altos e baixos.
Séries:
Cidade dos Homens (GloboPlay)
A “cidade” é uma favela em um morro do Rio de Janeiro. Os “homens” são dois garotos de 13 anos, Laranjinha e Acerola, que moram nessa comunidade e são obrigados a lidar com problemas comuns, como o tráfico ou a total falta de dinheiro para realizar seus mínimos desejos.
Coisa Mais Linda (Netflix)
Ambientada na década de 50, Coisa Mais Linda conta a história de quatro mulheres. A protagonista, Malu (interpretada por Maria Casadevall), decide abrir um clube de música após ser abandonada pelo marido.
Os dias eram assim (GloboPlay)
A trama se inicia em 21 de junho de 1970, data da Final da Copa do Mundo, do qual o Brasil sai vitorioso. Em meio as comemorações e o contraste político e social desolador, promovido pela Ditadura Militar, Alice e Renato se conhecem, iniciando uma história de amor que irá durar por quase 20 anos, passando por diversos eventos históricos até as Diretas Já.
As Cariocas (GloboPlay)
Conheça a história de dez diferentes mulheres, cada uma residente em um bairro do Rio de Janeiro.
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