Segundo informação publicada pelo jornalista Ancelmo Gois, o vice-governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro chamou os comerciantes da Cobal do Humaitá, ameaçados de despejo, para um encontro:
“Vamos propor a estadualização daquele imóvel da União.Não pode fechar. É um ponto tradicional da vida carioca“., disse o vice-governador.
Um dos centros comerciais mais tradicionais do Rio, a Cobal do Humaitá corre o risco de fechar. Lojistas dizem que já receberam ordens de despejo e que os oficiais de justiça só não foram até lá ainda por causa da pandemia do Coronavírus.
Comerciantes da pólo relatam que os contratos de locação dos empreendimentos, que eram renovados a cada 5 anos, não estão mais sendo autorizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), empresa pública vinculada ao Ministério da Agricultura.
De acordo com a Conab, o que está ocorrendo agora não é inédito, uma vez que as ordens de despejo em relação à Cobal do Humaitá já têm acontecido ao longo dos anos. Ainda segundo o órgão, há ações tramitadas e julgadas em relação à falta de pagamento por parte de alguns inquilinos, e a Justiça deu ganho de causa à companhia. Acontece que, devido à pandemia, as decisões encontram-se suspensas. Os comerciantes, no entanto, dizem estar com os aluguéis em dia.
[…] e culturais mais queridos e vivos até hoje na memória afetiva do carioca, poderá ser reaberto. Assim como a Cobal do Humaitá, o Governo do Estado manifestou o desejo de administrar o espaço, que pertence ao INSS e foi […]
já passou da hora que o governo venda essa área, o propósito da COBAL já foi há muito tempo desviado da sua real função social. DESAPROPRIAÇÃO E VENDA DO TERRENO JÁ! O UNICO INTERESSE LOCAL EXISTENTE E DOS GRANDES RESTAURANTES QUE LUCRAM EM CIMA DE AREA PUBLICA. DESVIANDO O IMOVEL DE SUA REAL FUNÇÃO DE SER UM LOCAL PARA A VENDA PELO PRODUTOR LOCAL! PELA DESAPROPIAÇÃO TAMBEM DO MERCADO SAO JOSE NA RUA DAS LARANJEIRAS. IMOVEL PUBLICO INVADIDO PELAS ELITES.
E o interesse da construtora não vai ao encontro de beneficiar as elites?
Agora se for para construir habitação popular, vários bloquinhos, eu concordo em desapropriar e colocar somente moradores de áreas de risco e sem moradia.
Que imbecilidade. É preciso investir nesses espaços, ampliá-los, reformá-los porque geram emprego, renda, e segurança pro entorno.
O Governo Federal da União quer vender tudo que é bem público, passando por cima de interesses locais, como é o caso da área.
Infelizmente, com a vaidade do mandrião, e sua caterva vai ser difícil o Governo do estado do RJ conseguir algo.