Quintino Gomes: ‘Guardiões do Crivella’ é mais um sinal que esse governo não pode continuar

O orçamento tão combalido do Rio não pode continuar sendo usado para manter 300 leões de chácara na porta de hospitais. A Crivella cabe a renúncia ou impeachment

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Marcelo Crivella, prefeito do Rio - Foto: Reprodução/Internet

Nesta segunda-feira, 31/08, fomos pegos de surpresa com a matéria do RJ Tv 2ª edição, que mostrou que um grupo de apoio a Marcelo Crivella (Republicanos) posicionado na porta dos hospitais. Os “Guardiões do Crivella” têm como objetivo impedir o trabalho da imprensa em noticiar sobre o estado dos hospitais municipais. Às vezes apenas atrapalhando a gravação, em outras com tom ameaçador aos entrevistados. Mas sempre indo contra a liberdade de imprensa, contra a liberdade de informar.

Muitos dos tais guardiões são funcionários públicos comissionados da Prefeitura, ou seja, foram indicados para trabalhar no governo e são pagos com o dinheiro dos contribuintes. O que significa que o dinheiro do seu IPTU e outros impostos vai para que eles reprimam, com objetivo político, informações que são tão necessárias hoje em dia. Especialmente em tempos de pandemia, quando precisamos saber como estão os hospitais públicos.

Seriam mais de 300 pessoas, organizadas, que passam o dia na porta dos hospitais, não para ajudar. Mas sim para evitar que mostre a situação de total descalabro da saúde municipal. Ganhando em média R$ 3.000, não do partido de Crivella ou da sua igreja, mas sim da sua Prefeitura do Rio. São verdadeiros capangas pagos com dinheiro púlico

É inaceitável, indesculpável, imperdoável, que isso seja feito na cidade do Rio de Janeiro. Crivella e seu grupo se mostram ainda mais medíocres do que imaginávamos. Deixam claro que seu objetivo não é a cidade, não é o carioca, é se manter no poder, seja de que forma for.

Se Crivella tivesse o mínimo de dignidade, renunciaria. Se a Câmara dos Vereadores fosse minimamente digna, abriria um pedido de impeachment do prefeito e o retiraria da caderia. Ele não pode mais continuar no governo, o orçamento tão combalido não pode continuar sendo usado para manter 300 leões de chácara na porta de hospitais.

O Rio precisa se livrar de Crivella. Ao menos teremos esta chance em novembro.

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14 COMENTÁRIOS

  1. CRIME ORGANIZADO EM CONCESSÕES | PERMISSÕES PÚBLICAS

    Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais – Brasil.

    Já venho a mais de 10 anos DENUNCIANDO esta mesma ação, só que no TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO, onde os chamados “Fiscais de Usuários” agem com PODERES PÚBLICOS DE POLÍCIA, ACUSADOR, JULGADOR E APLICADOR DA PENA IN-LOCO. PIOR, CONTANDO COM O CONLUIO DAS “FORÇAS DE SEGURANÇA PÚBLICA” (Polícia Militar, Guardas Municipais e Polícia Civil) e MINISTÉRIO PÚBLICO (Estadual e Federal). ALEGAÇÃO DO “poder “público””? Combater Evasão de Tarifas.

    O MINISTÉRIO PUBLICO DE MINAS GERAIS, alega ter feito “INTENSAS E SEVERAS INVESTIGAÇÕES | FISCALIZAÇÕES,… CONSELHO SUPERIOR, …” e toda uma NOMENCLATURA JURÍDICA POMPOSA, para ALEGAR “NÃO TER ENCONTRADO NENHUMA “IRREGULARIDADE””. Já os FEDERAIS, insistem em PREVARICAR alegando uma tal de “COMPETÊNCIA PRIVATIVA | EXCLUSIVA DOS ENTES SUBNACIONAIS”. OBS.: CF/88 ART. 22 = COMPETE À UNIÃO.

    No entanto, no caso dos tais “GUARDIÕES DO CRIVELLA”, eles “CRUZARAM COM UM OUTRO PODER PÚBLICO MONOPOLIZADO POLITICAMENTE POR UM PODER ECONÔMICO PRIVADO” (Concessão de Radiodifusão = vulgo, PODEROSA REDE GLOBO). Se investigarem, tenho certeza que encontrarão no MPRJ, tais denúncias de CIDADÃOS COMUNS a respeito destes atualmente conhecidos como “GUARDIÕES DO CRIVELLA”, onde o tal MPRJ, alega ter feito “INTENSAS E SEVERAS INVESTIGAÇÕES | FISCALIZAÇÕES,… CONSELHO SUPERIOR, …” e toda uma NOMENCLATURA JURÍDICA POMPOSA, para ARQUIVAR ALEGANDO “NÃO TER ENCONTRADO NENHUMA “IRREGULARIDADE””.

    CRIME ORGANIZADO EM CONCESSÕES | PERMISSÕES PÚBLICAS = Proteger, Defender, Ocultar e LEGITIMAR SUAS AÇÕES CRIMINOSAS.

    20200901

  2. Será q a Record deu essa notícia, será q os santos, bispos, missionários, apóstolos, como se auto-denominam, não têm vergonha na cara, reparou q na prisão do ML, tbm estava com a camisa ” pólo cinza “, q já virou uniforme, e em alguns casos com boné, ficam parecidos com os policiais.
    Sugiro q seja preparado um colete amarelo, com a inscrição, DETIDO, em letras pretas, como vestimenta temporária.
    Tbm ñ pode levar nada na mão, no caso do bandido, desculpe missionário em Angola, acho q era uma bíblia (coitada dela), nas mãos de intolerantes safados, o q êles são, batizadores de bandidos e traficantes, para manterem as suas “igrejas”, recebendo o dízimo, como fazem os milicianos, uns prometem salvação, outros proteção,(ah…dentro da bíblia poderia estar uma arma). Coitado do cidadão…

  3. Os vampiros seguem destruindo nosso amado Rio. A cidade não é a lixeira do país, os políticos que são. O Rio resistirá, uma vez que esses déspotas passarão.

  4. NÃO SÃO SERVIDORES CONCURSADOS E ESTÁVEIS! ESSE LIXO DAÍ É GENTE NOMEADA EM “CARGOS DE COMISSÃO” , A CRITÉRIO DO PREFEITO DE PLANTÃO PARA FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS… O CRIME AQUI COMEÇA COM DESVIO DE FUNÇÃO… QUE NOMEOU É O CULPADO! SERVIDOR PÚBLICO CONCURSADO NÃO SE PRESTA PARA ASSESSORAR FASCISTAS!
    COMPAREM OS GORDOS SALÁRIO DESSA GENTALHA SEM ESCRÚPULOS E TRUCULENTA COM OS SALÁRIOS MAGRINHOS DOS SERVIDORES ESTÁVEIS… PROFESSORES, ENFERMEIROS, …
    É PRECISO VALORIZAR E RESPEITAR OS SERVIDORES CONCURSADOS!

  5. Constantemente fico me perguntando ”Qual o legado do Crivella nestes 4 anos de gestão?” A resposta e conclusão que chego é sempre a mesma: nenhuma. Nem a reforma da Central do Brasil este governo foi capaz de deixar como legado. Cidade suja, cinza, abandonada, estética urbana relegada ao esquecimento, ausência e inexistência de iniciativas novas. Pelo menos a gestão anterior deixou o Porto Maravilha, mas esse governo, deixou o quê para o carioca e turista? O QUÊ? ONDE ESTÁ?

  6. É claro uso da máquina para não deixar expor a realidade do serviço prestado em pleno ano Eleitoral.
    É razão para cassação, para impedimento da candidatura, improbidade administrativa etc.

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