O projeto de lei Nº 28/2021, de autoria da Prefeitura do Rio de Janeiro, enviado para a Câmara dos Vereadores visa, conforme diz o texto da proposta, “estabelecer condições para a reconstrução de equipamento cultural multiuso com casa de espetáculo no Campus Praia Vermelha da Universidade Federal do Rio de Janeiro de forma a restituir à Cidade equipamento cultural com importância relevante na cena cultural carioca”.
Fechado desde 2010, o Canecão tinha a irregularidade como principal entrave às iniciativas de reabertura do espaço. O não poderia ter sido usado para fins culturais. Uma restrição na lei de zoneamento municipal de 1976 proíbe erguer estabelecimentos de diversão naquele endereço, em Botafogo, o que muda caso esse projeto seja aprovado na Câmara.
A proposta vai passar por algumas comissões antes de ir ao plenário. Tainá de Paula (PT), vereadora e presidente da comissão de Assuntos Urbanos da Câmara, fala sobre a necessidade de um projeto acústico que não interfira na vida dos moradores da região.
De acordo com o texto do projeto, “o equipamento cultural terá altura máxima de vinte metros, contados a partir da cota de implantação do pavimento térreo, incluindo todos os pavimentos e excluídos os compartimentos ou equipamentos técnicos acima do último pavimento”.
Canecão, de saudosa memória ! . . . .
Canecão, de saudosa memória . . . .
Anos atrás, PT e PSOL patrocinaram uma campanha que torrou a paciência da sociedade pra desligar o Canecão porque “o canecão é da UFRJ!”, “É do povo!” “O Canecão é nosso!”. Perdeu-se o local de cultura por todos esses anos, reduziram as opções da sociedade, mataram os empregos qualificados que ali existiam, a geração de renda. São verdadeiros genocidas da atividade econômica!
Agora… todos parecem preocupados em reativar o local. Mais: agora muito preocupados com o “barulho”… Queria ver essa preocupação toda se fosse em Ricardo de Albuquerque!