O Comitê Científico de Enfrentamento à Covid-19 (CEEC) recomendou que, nesse momento, a Prefeitura do Rio não estabeleça nenhuma restrição à realização do Carnaval carioca o próximo ano. Entretanto, recomenda que o monitoramento deve ser mantido na cidade.
A informação foi divulgada através das redes sociais do prefeito do Rio, Eduardo Paes, que publicou uma foto da ata de uma reunião do Comitê científico da Prefeitura do Rio, realizada nesta segunda-feira (20/12).
“O CEEC fundamentado no cenário epidemiológico favorável, (número de casos, número de casos internados, % de positividade de testes) com 80% de cobertura vacinal atual, na análise dos dados de todos os eventos com aglomeração no país e no Rio de Janeiro, e sustentado pelas evidências científicas disponíveis, recomenda a SMS que não estabeleça, nesse momento, nenhuma restrição à realização do Carnaval Carioca. Recomenda adicionalmente que todo o processo de monitoramento do cenário epidemiológico seja mantido em vigilância“, diz o documento divulgado por Paes.
Ao jornal “O Globo”, o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Jorge Perlingeiro, afirmou que as escolas de samba serão orientadas a só entregar as fantasias mediante a apresentação do comprovante da vacina. Disse ainda que essa orientação também valerá para as alas comerciais (que vendem fantasias ao público em geral).
Definição sobre Carnaval 2022 deve ser tomada até 15 de janeiro
O governador do Rio, Claudio Castro, afirmou no dia 15 de dezembro que a decisão final sobre a realização do Carnaval de 2022 será tomada até o dia 15 de janeiro do ano que vem. Ainda segundo Castro, o governo está monitorando os índices de contaminação da variante Ômicron da Covid-19 e da influenza. Com base nisso, a decisão será tomada mediante uma reunião com o prefeito Eduardo Paes.
O prefeito Eduardo Paes, em postagem feita nas redes sociais na mesma data, admitiu que ainda é cedo para se tomar uma decisão definitiva, e que a folia só irá acontecer caso não haja nenhuma mudança no atual cenário da pandemia de Covid-19.