A cidade volta a sofrer com a máfia dos ferros velhos, que receptam todo o tipo de material roubado e instrumentalizam a miséria dos viciados e moradores de rua, ao comprar materiais por eles furtados em toda a cidade. No Rio, a Polícia Civil segue tentando encontrar o corpo de um homem morto a tiros após reclamar com o dono de um ferro-velho na Mangueira, da receptação de materiais de uma obra que estava realizando, furtados, e que teriam aparecido no “estabelecimento”.
Segundo investigações da Polícia, o papiloscopista Renato Couto de Mendonça, que trabalhava no Instituto Félix Pacheco, foi assassinado pelo filho do dono do ferro velho, um militar da Marinha, com a participação de mais três homens, após uma discussão com Lourival Ferreira de Lima, titular do desmanche.
O homem foi assassinado após uma ida até o ferro-velho para reclamar sobre o furto de material de uma obra que estava realizando na Praça da Bandeira, material este que teria sido receptado por Lourival. O fato tem ocorrido frequentemente na região, que sofre com furto de cabos, canos, grades, hidrômetros e portões que acabam aparecendo nos ferros velhos da região.
O militar foi identificado como Bruno Santos de Lima, e é filho do dono do ferro-velho. Segundo a rádio Tupi, ele e “mais três amigos sequestraram e mataram o perito, e levaram o corpo da vítima em uma van da Marinha até a Baixada Fluminense, nas proximidades do Arco Metropolitano”. Lourival e Bruno já foram presos.
A vítima, Renato Couto de Mendonça, era aguardada no plantão de seu trabalho, mas acabou não comparecendo, o que ocasionou que a Polícia Civil investigasse seu sumiço inesperado.
Mais problemas com Ferros Velhos no Rio
Enquanto no Riachuelo os pobres miseráveis instrumentalizados pelos depósitos de lixo e metais roubam caixas d’água e até as portas de lojas vazias, o bairro mais famoso do país – Copacabana – tem até delivery de materiais furtados: três kombis circulam todas as manhãs pelas ruas do bairro com a única finalidade de recolher o que foi roubado na noite anterior. Um dos veículos, de placa GRU-4793, é velho conhecido de todos os moradores da Domingos Ferreira, grande centro de venda de materiais do tipo, ali junto aos fundos do Hotel Pestana.
A audácia dos criminosos que já roubaram ate o letreiro da Agência do Banco do Brasil na esquina da Barão de Ipanema com a Nossa Senhora de Copacabana – onde um dia funcionou a Colombo, vem crescendo. Roubam números de prédios, e agora….os históricos corrimãos de latão que ornam – e auxiliam os idosos que moram – nos prédios tradicionais do bairro.
Na calma e tranquila rua Conselheiro Lafayette, um desses vagabundos foi além. Observando o bonito corrimão dourado de um edifício, resolve arrancá-lo com as próprias mãos. E o faz, “sem medo de ser feliz”, ciente de que haverá quem pague uma gorda quantia pelo item roubado. Algum ferro-velho funcionando ilegalmente, como aquele da rua da Constituição, no Centro, que funcionava em imóvel invadido de propriedade do Governo Estadual.
Para ser eleitor de verdade tem de ser cidadão e não votar em qualquer um.
Mais um candidato corrupto que só pensa no dinheiro dos impostos para se favorecer e a seus apaniguados
Aí, vem disfarçado de cristão e homem de bem o povo bobo acredita.
Cidade dos traficantes, dos milicianos, da máfia dos bicheiros, da máfia dos ferro-velhos, o Rio é uma bosta !!!