Pesquisa RTBD mostra Alessandro Molon colando em Romário para o Senado em 2022

Diferença entre Molon e Romário cai para 5%, maior do que o percentual de votos de André Ceciliano, o que pode reforçar candidatura do socialista

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Más notícias para o senador Romário (PL) e para André Ceciliano (PT), a pesquisa Real Time Big Data divulgada nesta quarta-feira, 29/6, já mostra um empate técnico entre Romário e Alessandro Molon (PSB). Se para o candidato a reeleição é ruim porque vê sua liderança ameaçada, para Ceciliano é pior que fica difícil insistir em sua candidatura contra um pré-candidato que já aparece empatado tecnicamente em primeiro.

Na pesquisa, que tem margem de erro de 3 pontos, Romário aparece com 19%, enquanto Molon tem 14% e Ceciliano aparece com 4%. Por mais que o PT insista na cadeira de Senador da coligação com o PSB, que é encabeçada por Marcelo Freixo (PSB), a diferença de votos neste momento é gritante. Por outro lado, o atual presidente da Alerj conta com apoios que vão da direita à esquerda, do governo à oposição e teria um fácil crescimento durante a campanha. Mas é uma decisão bem difícil para as cabeças coroadas da esquerda do Rio de Janeiro.

Já pela direita, Daniel Silveira (PTB), aparece com 8%, apesar de todo barulho que faz. Representante legítimo do Bolsonarismo na campanha ao Senado, não vem mostrar muita substância para mostrar perigo a Romário. Mas ele pode surpreender na campanha, já que o próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) já disse que o Baixinho está na cota do Valdemar.

A pesquisa ainda inclui o nome de Washington Reis (MDB) que é pré-candidato a vice-governador na coligação com o governador Cláudio Castro (PL).

  • Romário (PL): 19%
  • Alessandro Molon (PSB): 14%
  • Daniel Silveira (PTB): 8%
  • Washington Reis (MDB): 5%
  • André Ceciliano (PT): 4%
  • Luciana Boiteux (PSOL): 2%
  • Marcelo Itagiba (Avante): 1%
  • Ivanir dos Santos (PDT): 0%
  • Branco/nulo: 26%
  • Não sabem/não responderam: 21%

O instituto ouviu 1.500 eleitores fluminenses com 16 anos ou mais entre 27 e 28 de junho. As entrevistas foram telefônicas. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa custou R$ 20.000 e foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o protocolo RJ-00922/2022.

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