Desde a retomada das atividades econômicas e turísticas após o período intenso da pandemia do Covid-19, o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, mais conhecido como Galeão, encontra dificuldades para retomar o fluxo de viagens que registrava anteriormente.
É o que mostra os dados de chegadas e partidas registradas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e analisados pelo Escritório de Dados da Prefeitura do Rio de Janeiro.
Os dados mostram que o aeroporto localizado na Ilha do Governador não conseguiu voltar ao patamar de voos registrados em anos anteriores, permanecendo abaixo de cinco mil operações mensais.
Durante 2022, 3.3 mil voos nacionais foram realizados por mês, em média, no Galeão. Isso equivale a apenas 42% do volume já registrado no mesmo período de 2019, antes da pandemia. Naquele ano, em média, 7,8 mil voos aconteciam mensalmente no aeroporto.
Já o aeroporto Santos Dumont, localizado na região central da cidade do Rio, opera apenas voos nacionais, mas tem dados mais animadores. O aeroporto doméstico conseguiu retomar suas atividades, com tendência constante de crescimento no volume de operações.
Em 2019, o aeroporto contabilizou, em média, 6,8 mil voos mensais. O número não só já foi recuperado como ultrapassou o montante registrado, chegando à média mensal de 7,9 mil voos em 2022.
O Galeão é administrado pela concessionária Changi, de Cingapura. A empresa, entretanto, decidiu devolver a concessão em fevereiro deste ano, após o anúncio de leilão do aeroporto Santos Dumont. Uma nova licitação deve ser realizada para decidir a nova empresa concessionária.
O Santos Dumont seria leiloado sem restrição de operações, o que possibilitaria, inclusive, o uso para voos internacionais. O leilão, entretanto, foi cancelado e o aeroporto continua sendo administrado pela Infraero.
Galeão só poderá deslanchar como aeroporto quando tiver um acesso mais seguro e rápido a ele. A preferência dos usuários e das cias. aéreas pelo Santos Dumont se deve exatamente a esse fator. Além de ótima localização, SDU oferece acesso rápido e seguro, que só foi melhorado com a chegada de duas linhas do VLT conectando o aeroporto central à rodoviária, à Central do Brasil, a diversas estações do metrô. GIG não tem nada disso. Para chegar a ele ou sair dele, tem de passar pela linha Vermelha, Av. Brasil ou Linha Amarela, todas essas vias muito congestionadas nos horários de pico e sempre perigosas. O prefeito Eduardo Paes construiu o BRT Transcarioca ligando a Barra ao Galeão, mas hoje vemos a bela porcaria que é o BRT. Tudo feito às pressas para atender aos interesses dos Jogos Olímpicos 2016 e aos interesses dos empresários de ônibus. Mas é inegável que SDU está superlotado, parecendo mais uma rodoviária, e GIG está subutilizado, às moscas, chegando ao absurdo de desativar, ainda antes da pandemia, o terminal 1.
Galeao é uma ilha rodeada por Favela , tiroteio e lugares feios por todo lado. E por isso NUNCA MAIS VOLTARA A SER O MESMO. Passageiro está preferindo pousar no SANTOS DUMONT.
Todo mundo falindo .Certamente isto nao aconteceu nos ultimos 2 meses .As americanas ja tem 10 anos maquiando os lucros. Foram 7 anos de governo Temer e Bolsonaro com reformas que prometiam salvar o Brasile ao contrario, ele se desindustrializou, se ruralizou, 33 milhoes passando fome. Acho que os empresarios esconderam a falencia para Bolsonaro ser reeleito e, como nao aconteceu, agora estao declarando a falencia que ja tava por ai.
Quanto desconhecimento… Logo se explica a cegueira ideológica: absoluta ignorância.
A começar pelo texto sem acento. E sem fatos.