Tramita no Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) um processo de investigação relacionado a compra de fraldas geriátricas pela Prefeitura de Iguaba Grande, na Região dos Lagos. O município, chefiado por Vantoil Martins (Cidadania), teria pago R$ 1.005.250,00, por 55.000 pacotes de fraldas da marca Alfasoft, por meio de um contrato firmando com a empresa Mamedico cirúrgico Ltda, sediada em Araruama, cidade também localizada na Região dos Lagos.
Pelo contrato, a Prefeitura de Iguaba Grande teria pago R$ 18,20 por cada pacote de fralda EG, e $ 18,00 pelo pacote de fralda G. Segundo o jornal Cabo Frio em Foco, uma pesquisa de mercado teria mostrado que os preços dos itens estão superfaturados, uma vez que as fraldas no atacado saem por R$ 10,70, contabilizando um sobrepreço de aproximadamente R$ 416.750,00.
O jornal chama atenção para o fato de que a Mamedico, responsável pela venda das fraldas geriátricas, também comercializa peças automotivas, oferece aluguel de carros, entre outras atividades apresentadas em seu CNPJ. As informações geraram desconfiança na população. Outro fato que chamou atenção foi quantidade de fraldas compradas: 412.500 unidades, sendo que a população de Iguaba Grande contaria com apenas 28.000 moradores, em média.
De acordo com o veículo, a Câmara Municipal de Iguaba Grande deveria estar mais atenta aos gastos da Prefeitura, já que a discrepância entre os valores por ela contratados e os praticados no mercado perfaz quase meio milhão de reais, dinheiro que poderia ser destinado aos cuidados com os idosos da cidade, que dependem da farmácia básica para a realização dos seus tratamentos de saúde.
O Cabo Frio em Foco ressalta que o valor total da compra das fraldas, R$ 1.005.250,00, saiu do Fundo Municipal de Saúde, tendo sido aprovado por instâncias de fiscalização e controle externo.
Informações: Cabo Frio em Foco
Mais um prefeito corrupto e não é do PT ou da esquerda…
Esperando esse momento pra eu falar “Faz o L!!!”
não entendo os prefeitos: sabem quecsuas contas são reviradas do avesso, que não tem como fazer mutreta, e mesmo assim fazem.
só resta a eles outra coisa, exceto a honestidade, mesmo que contra a vontade… por mais que a tentação do enriquecimento ilícito faça coçar as mãos.
é isso ou o vexame de parar nas folgas dos jornais, pois deve ser muito desconfortável ser honesto por falta de opção e não ter publicidade sobre isso.