Muitos cariocas desconhecem ou sequer lembram da existência dos banheiros construídos no interior da Mureta da Glória, mas que foram emparedados desde a década de 90. Essa curiosidade foi levantada recentemente pela página “Informe Gloriano”, que reúne moradores da região da Glória.
Localizados próximo ao Chafariz da Glória, esses banheiros foram fechados devido ao uso inadequado pela população, chegando até mesmo a servir como moradia para uma família. A proximidade com o Relógio da Glória, uma área turística, comercial e de grande circulação de pessoas, torna ainda mais complexa a gestão do espaço, especialmente considerando o aumento da população em situação de rua na região e a tradicional Feira da Glória que é realizada no endereço aos domingos.
O emparedamento dos banheiros levanta questões sobre o acesso a serviços básicos e a importância de garantir que todos os cariocas tenham acesso a instalações sanitárias adequadas.
Em 2008, a então vereadora Aspásia Camargo propôs um projeto de lei para a criação de banheiros públicos em todos os bairros da cidade. Segundo o projeto, os banheiros seriam preferencialmente localizados em praças, parques, calçadas ou qualquer outro espaço público onde fosse viável a instalação, priorizando os locais de maior fluxo e concentração de pessoas. Além disso, todos os terminais rodoviários municipais e pontos finais das linhas rodoviárias municipais também seriam contemplados com essas instalações.
Em 2013, durante a primeira gestão do prefeito Eduardo Paes, a Prefeitura do Rio inaugurou um projeto piloto de mictórios públicos gratuitos para pedestres, mas a iniciativa não avançou e nenhuma solução definitiva foi apresentada até o momento. Atualmente, existem 19 banheiros públicos instalados em diversos bairros do Rio de Janeiro, incluindo Centro, Cidade Nova, Tijuca, Vila Isabel, Ipanema, Paciência, Méier, Urca e Lagoa.
Banheiro público pem a ver com a educação do povo. Hoje ou na década de 90 não usaria um banheiro público na cidade do Río de Janeiro. Povo já vive na merda sem saneamento básico e isso o deixa descompromissado com a limpeza pública.
Lembram daquela empresa Ad-Shell (e que
mudou o nome para Clearchannel) que ganhou concorrência internacional para instalar mobiliário urbano no Rio (ainda no tempo do prefeito Conde)? Incluía banheiros públicos, e no início, instalou mesmo em algumas praças. Depois, como eram vandalizados a toda hora, empresa e prefeitura preferiram esquecer a ideia…
Foram emparedados na década de 70 ou começo dos anos 80, nunca os vi funcionando na década de 90.
Devem existir vários pela cidade, mas nenhum gratuito. Como diria Milton Friedman: “Acha que alguém valoriza o que não paga?”.
Fora que a tarifa vai bancar a manutenção da estrutura.
Bobagem. Fala isso para os Finlandeses e turistas que usam os banheiros públicos de Helsinque.
O fato é que é extremamente difícil manter um lugar que tenha certa privacidade e deve ser asséptico como um banheiro público.
A solução mais viável é utilizar os banheiros do comércio local mesmo.
Você deve ser daqueles utópicos e inocentes (ou não)no qual acredita piamente que o mercado se autorregula também.
2008 e pandemia que o digam…