Não foi a primeira vez que Pedro Paulo, candidato a prefeito do PMDB, tinha batido na esposa

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Eduardo Paes Pedro Paulo Lula Pezo e Sergio Cabral Não foi a primeira vez que Pedro Paulo, candidato a prefeito do PMDB, tinha batido na esposa

A defesa de Pedro Paulo (PMDB), pré-candidato a prefeito do partido para 2016, estava insistindo na tecla de que o caso de violência que bateu em sua esposa em 2010 seria isolado, um caso de descontrole único em sua vida e, como disse o prefeito Eduardo Paes (PMDB) um tema da vida privada, até para evitar um problema maior pela Lei Maria da Penha, não é o que parece, a Veja levantou mais um caso de violência de Pedro Paulo contra a esposa, desta vez no Natal de 2008.

O grande amigo de Paes teria agredido a mesma mulher, Alexandra Marcondes Teixeira, e é provado pelo boletim de ocorrência número 6304/2008, registrado na 43ª DP (Cidade Ademar), na Zona Sul de São Paulo.

Depois da noite de Natal de 2008, por volta de 1h30 do dia 26 de dezembro, a família havia acabado de chegar na residência de Alexandra, no bairro Jardim Prudência. Segundo o depoimento a que VEJA teve acesso, as agressões ocorreram ainda dentro do carro: “..estava na companhia do marido e da filha em seu veículo, momento em que começaram a discutir. O seu marido Pedro passou a chamá-la de ‘vagabunda’, ‘piranha, ‘FDP’, culminando em agredi-la fisicamente, desferindo socos em seu corpo e rosto”, contou Alexandra ao delegado Milton Toschi Júnior, que estava no plantão daquela madrugada.

Alexandra acabou não levando o processo em frente, pensando em salvar o casamento, talvez por causa da filha de apenas 2 anos. Mas, como é natural em casos de violência doméstica, o ataque voltou a acontecer em 2010.

Ou seja, a situação de Pedro Paulo ficou ainda mais difícil. Se era desconhecido do eleitorado por seu trabalho administrativo e político, está ficando conhecido graças a sua violência contra a mulher. O Meu Rio, inclusive, já começou uma petição para que Pedro Paulo seja exonerado como Chefe da Casa Civil de Eduardo Paes. Afinal, não faz sentido ter em um dos cargos mais importantes do município alguém que bateu em sua esposa ao menos duas vezes.

Ontem, em evento com a presença da presidente Dilma Rousseff, ele teve de se manter longe da presidente, ao menos publicamente, é o que informa a Coluna Expresso/Época. Na hora do almoço, protegidos dos fotógrafos no Palácio Guanabara, sede do governo estadual, não houve constrangimento.

Pedro Paulo já foi réu de homicídio culposo

Pedro Paulo Não foi a primeira vez que Pedro Paulo, candidato a prefeito do PMDB, tinha batido na esposa

Os rolos de Pedro Paulo não param por aí, o jornalista Fernando Molica, O Dia, chamou atenção no dia 10/11 que o pré-candidato já foi réu por homicídio culposo entre 1998 e 2001, por ter atropelado um homem na Av. das Américas/Barra em 1995, quando tinha apenas 22 anos. A vítima, Edmar Braga de Souza, morreu dias depois de ser internada.

A defesa alegou que a vítima estava embriagada e não foi possível evitar o atropelamento,

Em 2011, a juíza Rute Viana Lins, da 34ª Vara Criminal, extinguiu a punibilidade do réu com base na Lei 9.099, de 1995.

Nos crimes com pena mínima igual ou inferior a um ano, a lei permite que o Ministério Público proponha a suspensão do processo — o arquivamento é determinado posteriormente pelo juiz, como ocorreu no caso de Pedro Paulo.

Sérgio Cabral já admite ser candidato a prefeito do Rio em 2016

Pedro Paulo, Eduardo Paes e Sergio Cabral

Há quem espere que o candidato do PMDB a prefeito do Rio em 2016, caso Pedro Paulo saia da disputa, seja o secretário de transportes do estado, Carlos Osório mas o ex-governador Sérgio Cabral pode entrar na disputa, é o que diz o blog de Lauro Jardim/O Globo.

Cabral já admite aos mais próximos se candidatar em 2016, mas a condição dele é que tenha até março uma pesquisa mostrando uma possibilidade real de vitória.

Tenho minhas dúvidas, Cabral saiu muito mal do governo do Estado e a capital foi uma das principais a rejeita-lo. E, fora, que deixar os nomes do PMDB marinando até março, com apenas 7 meses para as eleições, pode ser complicado em uma eleição que o partido não tem nenhum nome muito forte.

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