O velho prédio de seis andares em estilo art déco na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, número 911, entre as ruas Barão de Ipanema e Bolívar, foi invadido em maio de 2021. Inicialmente, por um grupo de moradores de rua, segundo relatos da vizinhança. Logo depois da invasão, um movimento de invasões criminosas a imóveis particulares mais ‘politizado’ acabou tomando conta da invasão, que ganhou até nome: Ocupação Anyky Lima, autointitulado “um prédio antitransfobia”, uma espécie de invasão LGBT. Depois de quase 3 anos ocupado irregularmente, porém, a justiça tarda mas não falha, e a Vara Cível determinou a imediata desocupação do imóvel.
O prédio, que já chegou até a pegar fogo na mão dos invasores, fica localizado ao lado do Burger King, e estava fechado há muitos anos. Na época, informações obtidas pelo DIÁRIO no Fórum do Rio de Janeiro deram conta de que o imóvel seria objeto de uma disputa judicial entre herdeiros do empresário Wagih Murad, assassinado anos atrás pela chamada “viúva negra”.
Segundo informações dadas pela Sociedade Amigos de Copacabana, quando da invasão a entidade notificou a prefeitura do ocorrido, temendo consequências ruins até para os invasores, face ao estado do imóvel, que é muito ruim. A polícia militar e a justiça realizaram a desocupação esta manhã, acompanhados dos representantes do escritório Osthoff & Santanna Gomes Advogados, que representa os donos do imóvel. A confusão foi grande mas por fim os invasores, portando bandeiras da Palestina e do arco-íris, acabaram mesmo expulsos.
“As invasões a imóveis não páram, e às vezes são muito lucrativas“, disse ao DIÁRIO o gerente da Sergio Castro Imóveis, Adriano Nascimento. “Os casos se multiplicam, e por vezes os invasores ganham valores vultosos até mesmo alugando o imóvel invadido, como fizeram com o prédio da antiga Hermes Macedo, na Avenida Brasil em Bonsucesso, onde mais de 20 pequenas lojinhas dizem pagar aluguéis chefes da invasão”.
As invasões no Rio de Janeiro se intensificaram após a polêmica decisão do STF que proibiu as reintegrações de posse no Rio de Janeiro, durante a pandemia, conforme noticiamos aqui.
O DIÁRIO DO RIO tem sido voz solitária na luta contra as gangues de invasores de imóveis que vêm atuando nas zonas Sul, Norte e Centro da Cidade. Com pretextos tão diversos quanto “movimentos por moradia”, “direitos LGBTQ” ou mesmo a exploração de comércio no local ou a depredação para venda de ferragens, gradis, madeiras nobres e louças sanitárias, a verdade é que a invasão de imóveis no Rio de Janeiro virou uma indústria, como diversos casos que noticiamos aqui.
A população desassistida hoje recebe bolsa família, moeda social,assistência médica nas UPAS e tem abrigos para permanecer até conseguir um local para morar. Além disso, existem diversas ONGS e Órgãos governamentais que disponibilizam cursos profissionalizantes que ajudam na obtenção emprego.
Será que justifica invasão de locais públicos e privados e moradia em ruas??? O que verdadeiramente está pir trás dessa tragédia?
O invasor é um oportunistas por natureza. Ele não trabalha e nem produz nada. Ainda assim, fica esperando uma chance, para ganhar em cima de quem produziu. Afinal, pegar pronto é muito melhor, né?
Este jornaleco faz um desserviço ao Rio de Janeiro. A cidade conta com cada vez menos projetos sociais de moradia, a população em situações de vulnerabilidade habitacional só cresce. Cada vez mais vemos um aumento no número de moradores de rua. A violência cresce. Imóveis como esse, abandonados, muitas vezes com dívidas exorbitantes (que a prefeitura se nega a cobrar, para não se indispor com indivíduos e empresas poderosos), precisam sim ter função social. Lutar por moradia digna não é crime. Por outro lado, é completamente irregular manter terrenos abandonados, sem função social e devendo milhões aos cofres públicos. De acordo com o artigo 184 da constituição federal, terras que não cumprem sua função social devem ser destinadas à Reforma Agrária. Não podemos enquanto sociedade acreditar que as ocupações de espaços em situaçao irregular, que não pagam suas dividas e se encontram abandonados, não são legitimas. Muito menos achar que está tudo bem largar essas pessoas, que já estão em uma situação de enorme vulnerabilidade, a própria sorte. Com isso, só estaremos aumentando o número de pessoas que não tem onde morar, e pra onde vão essas pessoas? Pra rua. Ou seja, direta ou indiretamente esse tipo de despejo só aumenta a insegurança nas ruas do Rio de Janeiro.
Alguém acha justo perder seu patrimônio para pessoas que nada fizeram para obtê-lo?
Isto é INACEITÁVEL!!!
Tem que botar esse povo pra produzir alguma coisa ao invés de querer se aproveitar do patrimônio alheio.
O que eles produziram nestes três anos de moradia gratuita?
Ocupação LGBT com bandeira da “Palestina” e ao lado do KFC? Piada pronta! Frangos pelo KFC!
Se foi invasão de prédio, tem que tirar mesmo. Por outro lado, a Prefeitura teria que fazer uma vistoria nesses prédios e nos calcamentos das ruas. As calçadas de Copacabana estão precárias, sujeitas a acidentes, num bairro onde a maioria tem idade avançada, se utiliza de cadeira de rodas ou algo parecido para se locomover, sem falar carrinho de bebê. Esse prédio está num estado lastimável.
Invasão e ocupação de propriedade privada é crime. Assim como alugar esse tipo de imóvel também. Leandro, pegue os invasores e os levem para sua casa. Resolvido o problema. Eu moro próximo e é um inferno essa ocupação. Já foi tarde. Vivaaaaa
Jornalismo podre. Sequer ouviram os moradores. Todos eles trabalhadores que além de cuidar do prédio, realizavam uma ação social de distribuição de quentinhas para moradores de rua.
Criminalizam movimentos de luta legítimos.