Água parada na frente das obras inacabadas do MIS ameaça saúde dos moradores de Copacabana

De frente à obra que já virou piada entre os cariocas, um mar de água parada serve de criadouro de vetores de doenças

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Foto/Reprodução

Uma imensa poça de água que diariamente se forma em frente às obras da nova sede do Museu da Imagem e do Som, atrasada em 10 anos, na orla de Copacabana, na Zona Sul do Rio, tem tirado o sono dos moradores do bairro. O acúmulo de água acontece por conta de um bueiro entupido próximo a construção do prédio, favorecendo a reprodução e a proliferação do Aedes aegypti (mosquito transmissor da dengue).

O cenário de abandono e descaso das autoridades se intensifica quando chove na cidade. A concentração de limo que se criou no entorno da propriedade deixa o chão escorregadio, podendo causar uma série de acidentes e transformando o trecho em uma verdadeira armadilha para os transeuntes, sobretudo os idosos.

Além disso, o cheiro de esgoto que paira no ar tem afastado os turistas dessa parte do bairro e contribuído para a propagação de pragas e vetores de doenças. Não bastasse isso, as estruturas que circundam a obra do Museu se encontram danificadas e vandalizadas. 

Veja nas imagens

Obras intermináveis do MIS

A construção do Museu da Imagem e do Som, no endereço que um dia abrigou a boate Help, já virou motivo de chacota entre os cariocas. Iniciadas em 2010, com previsão de conclusão para 2012, os trabalhos têm prosseguido de forma vagarosa. O equipamento, que teve os reparos paralisados entre 2016 e 2021, ainda não possui instalações elétricas, sanitárias e hidráulicas.

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O Centro Cultural ainda convive com a presença de ferrugem e de infiltrações, fruto da má conservação e da exposição às condições climáticas. O investimento do Governo do Estado para a conclusão do espaço é de R$54 milhões. O governador Cláudio Castro prometeu, no início do ano, que o MIS seria inaugurado ainda em 2023.

O Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro foi fundado em 1965, no Centro do Rio, e conta com um importante acervo de material fonográfico e audiovisual de diferentes períodos da história do país, como a coleção da Rádio Nacional, que foi totalmente digitalizada. Em 2009, o Governo do Estado e a Fundação Roberto Marinho firmaram um acordo para transferir os bens da instituição, que se encontrava dividido em dois prédios, um na Praça 15 e outro na Lapa, para Copacabana.

Copacabana entregue à própria sorte

O DIÁRIO DO RIO noticiou a falta de compromisso da atual gestão municipal com o ordenamento urbano de Copacabana. Um dos símbolos do bairro, o Calçadão da praia, tem sofrido com a frequente desordem de camelôs e moradores de rua. Diante desse panorama, o subprefeito da Zona Sul, Flávio Valle tem tido uma atuação apenas discreta para controlar a situação.  

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1 COMENTÁRIO

  1. E governo federal, hem?
    Todo Petista e seus puxadinhos (Renan, amante do Petismo©, o amazonense chefão lá, analfabeto, o Voz-Fina puxa saco da religião cujo nome é Petismo©, PCdoB© etc.) ruminam direto, e sem exceção, uma vez que são GADOS do aPedeuTa lula© — o picareta — e da medíocre dilma®. Eles em vez construírem hospitais durante a “Copa das Copas®” do PT®, construíram foram prédios inúteis. O Petismo© é puro vigarismo.

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