As comemorações do 29º aniversário da emancipação político-administrativa do município de Iguaba Grande, na Região dos Lagos, podem ser tornar alvo de investigação do Ministério Público (MP). Nesta segunda-feira (10), o Partido Socialista Brasileiro (PSB) da cidade acionou o MP para saber como o prefeito Vantoil Martins (Cidadania), utilizou o dinheiro dos iguabenses para realizar a festa.
A celebração, que aconteceu entre seis e oito de junho, contou com as participações de nomes importantes do universo gospel, como Sarah Beatriz; do pagode, Belo e Gustavo Lins; e do sertanejo, Cátia Valois, e a dupla Renan e Christiano, entre outras atrações. Não somente os cachês dos artistas, mas também todo o investimento feito na estrutura do evento, como iluminação, montagem de palco, contratação de pessoal, entre outros, estão sendo questionados pelo PSB.
“Devido à falta de transparência de como foi gasto o dinheiro público com a festa de aniversário da cidade, o partido PSB vem solicitar ao Ministério Público investigação sobre como foram realizados os gatos pela Prefeitura com a estrutura e logística envolvida para a realização de todos os dias de festa, como pagamento de cachês de cantores, artistas, iluminação, montagem de palco, camarim, aluguel de banheiro público, contratação de pessoal e se foram praticados preços de mercado e respeitas as leis vigentes para as contratações”, questionou o presidente do partido, Carlos Roberto Ribeiro.
Somente para o cantor Belo, a prefeitura local, iria desembolsar R$ 700 mil de cachê, como repercutiram os jornais O Globo e o DIÁRIO DO RIO, um dia antes da realização das comemorações.
No dia 15 de abril, o DIÁRIO DO RIO, noticiou ainda que vereadores do PSB haviam protocolado o pedido de impeachment de Vantoil Martins diante da demora em concluir as obras da única UPA da cidade, cujas obras estariam paralisadas há mais de um ano.
Na ação protocolada pelos socialistas, o município foi apresentado como vivendo “a maior crise na área de saúde pública após sua emancipação de São Pedro da Aldeia, mesmo recebendo milhões de reais provenientes dos royalties de petróleo”, repercutiu o Diário, acrescentando que, segundo a população, na farmácia administrada pela Prefeitura sempre falta medicamentos, além de haver demora na marcação de exames nas unidade de saúde local.