Ao defender candidatura de Pedro Paulo, Eduardo Paes se apequena

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Pedro Paulo e Eduardo Paes

Nas últimas semanas a pré-candidatura a prefeito do Rio em 2016 de Pedro Paulo (PMDB) sofreu uma ferida mortal, ao menos de colocar na UTI respirando por máquinas, uma situação tão ruim que é de esperar que qualquer político com ambição tentasse descolar sua imagem dele, afinal, violência contra mulher não é algo que dê votos hoje em dia, felizmente. Mas este não é o caso do seu amigo e padrinho político Eduardo Paes (PMDB).

Paes que tem ambições de um dia ser presidente da República, continua na defesa de Pedro Paulo, e uma defesa que surpreende a todos ao tentar atenuar o fato que seu candidato espancou sua então esposa e mentiu dizendo que teria sido caso isolado, classificando de “assunto privado”. E que “O que deve valer para o eleitor é tentar compreender quais são as propostas dele para a cidade. É preparado? Que realizações tem? É disso que se trata a eleição”. Ou seja, como disseram, Eduardo Paes apresenta o candidato que no lugar do “Rouba mas faz” é o “Bate mas faz”.

O que o atual prefeito do Rio esquece é que violência, qualquer tipo de violência, de um homem público é desprezível, quando então é contra uma mulher, agravando o fato de ser sua esposa e na frente de sua filha e, piorando a situação, de ter mentido do dizer que só aconteceu uma vez, o desqualifica instantaneamente como homem público. Não podemos imaginar alguém que diz “Quem não exagera em uma discussão”, um eufemismo idiota para violência doméstica, muito parece do Goleiro Bruno que ao defender o jogador Adriano disse “Quem nunca saiu na mão com a mulher?”, bem, eu nunca exagerei assim em uma discussão, ou saí na mão com uma mulher, nem meus amigos.

O pré-candidato do PMDB chegou até a querer desistir, de acordo com Ancelmo Gois, na madrugada de quarta para quinta, após surgir o fato que era a 2ª vez que batia na esposa, ele ia anunciar a renuncia a candidatura mas foi demovido por Paes e amigos.

Ao continuar na defesa de Pedro Paulo, dizendo que isso não interfere na figura dele como candidato, Paes se apequena politicamente, começa a dizer tchau a uma candidatura presidencial. Entendo que são amigos, muito amigos, mas ele tem de admitir que seu companheiro errou e errou feio. Não sei se ele o prefeito, mas ao menos 50% dos eleitores são mulheres e não sei se elas concordam em votar em quem defende quem bate em mulher.

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