Nesta sexta-feira (26/11), dia oficial da Black Friday, os fiscais do Procon Estadual do Rio de Janeiro vistoriaram um total de 80 estabelecimentos comerciais localizados nas Zonas Norte e Oeste, Centro, Baixada Fluminense e Niterói. Os agentes constataram irregularidades nas ofertas como ausência de preços ao consumidor e publicidade enganosa, entre outros problemas. Encontraram ainda indício de maquiagem de preços em sites monitorados.
Os agentes identificaram publicidade enganosa em oito estabelecimentos. Um deles informava o preço do celular por R$599,00, mas em letras miúdas, havia a informação que o valor pago seria R$799,00 e que R$200,00 seriam reembolsados por cashback. A publicidade induz o consumidor em erro, uma vez que o cliente acredita que vai pagar R$599,00 pelo produto. Outra loja dessa mesma rede anunciava o preço dos celulares vinculados ao plano, quando o preço real do produto era mais caro.
Já em outra loja, o fogão era anunciado por R$ 1.199,00, podendo ser pago em até 12 parcelas sem juros de R$ 89,99. Porém a oferta informada está errada, uma vez que as parcelas seriam de R$ 99,99. Ou seja, o cliente estaria pagando um valor maior pelas parcelas do que estava sendo anunciado.
Em duas lojas de departamentos, havia araras com placas “a partir de um certo valor”, mas não havia roupas com etiquetas no preço anunciado. Uma outra loja exibia um cartaz na vitrine com promessa de “70% OFF”, mas nenhum produto dentro da loja possuía tal desconto. Outras duas lojas de departamentos prometiam desconto de 20% em todos os produtos de beleza, mas não informavam que alguns desses produtos estavam já remarcados com descontos inferiores, não fazendo parte da promoção.
Dos 80 estabelecimentos vistoriados entre lojas de departamentos, varejistas de eletrodomésticos, móveis, roupas, calçados, acessórios, entre outros, 17 deles apresentavam o valor das parcelas em tamanho superior ao do valor à vista, o que induz o consumidor em erro, e 19 estabelecimentos não exibiam preços em alguns produtos. E do total, 39 estabelecimentos não apresentaram irregularidades. Como a fiscalização presencial teve cunho orientador, os gerentes repararam as irregularidades apontadas durante a vistoria.
Nas pesquisas online, os agentes constataram indício de maquiagem de preços em um site. Na semana passada, ela anunciava uma televisão a R$8.999,00 e hoje manteve o preço, no entanto, afirmava que ela custava R$9.999,00 causando uma ilusão de desconto. Um processo de investigação preliminar será instaurado para apurar o caso.
Outros possíveis casos de maquiagem de preço foram identificados, porém deverão passar por análise do departamento jurídico. O principal tema de reclamações relacionadas a compras na Black Friday é o atraso na entrega. Por isso as demandas não chegam ao Procon-RJ no dia do evento.
Nunca vi uma fiscalização de Procon resolver definitivamente esse problema, TODO ANO É A MESMA COISA!!!!! Parece brincadeirinha, tudo teatro, eles fingem que fiscalizam, as lojam fingem que vão cumprir, e todos os anos a coisa se repete. Basta observar os sites de pesquisas de preço, está tudo lá registrado e com gráficos, os preço sobem no dia anterior, para depois darem “desconto” e voltarem ao mesmo preço de antes, tudo de mentira. isso sem mencionar o CARTEL de preços que existem entre as lojas, é só olhar os sites de busca, TODAS as loja com o mesmo preço, igual até nos centavos, a única coisa que resta ao consumidor é tentar economizar no frete, só isso. Realmente se fechassem esses Procon a gente pagaria menos impostos, sustentando menos esses órgãos inúteis e dispendiosos que existem no Brasil. Procon e nada é a mesma coisa.