Na quinta-feira, (01/09), os advogados de defesa Jairo de Souza Santos Junior, o Jairinho, protocolaram um habeas corpus ao Superior Tribunal de Justiça. A defesa pede a extensão dos benefícios concedidos à Monique Medeiros para o ex-vereador. No final de agosto, Monique teve liberdade concedida pela justiça. Ela estava presa no Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.
Monique Medeiros e Jairo de Souza são acusados de assassinar o menino Henry, em 2021. As investigações apontam que o padrasto, Jairinho, é culpado pelo crime e que a mãe, Monique, foi omissa, por saber de agressões prévias e nunca ter denunciado o ex-marido.
Na petição, os advogados do ex-parlamentar alegam que Jairinho é réu primário e nunca foi condenado por crimes violentos. Eles ressaltam a formação em medicina e que ele tem dois filhos menores, um de espectro autista.
Além da análise desse habeas corpus de Jairinho, o Superior Tribunal de Justiça terá que analisar ainda dois recursos contra a decisão que deu liberdade a Monique Medeiros. Um foi proposto pelo Ministério Público e outro por Leniel Borel, pai do menino Henry, que figura no processo como assistente de acusação. Ambos pedem que a prisão preventiva de Monique seja restabelecida, uma vez que os motivos que a validaram continuam presentes.