Com o agravamento da crise econômica e a cesta básica mais cara, a procura por restaurantes populares no Rio de Janeiro chegou a dobrar em um ano. Administrados pelas prefeituras e pelo governo do estado, eles oferecem café da manhã e almoço a preços baixos e para muitos são a única refeição do dia.
Em Bangu, na Zona Oeste, o número de refeições servidas diariamente passou de 800 para 1.500 nos últimos meses. O restaurante de Bonsucesso, na Zona Norte, serviu mais de 110 mil refeições de janeiro a maio — um aumento de 30% em relação ao mesmo período no ano passado.
Ranking das refeições servidas nos Restaurantes Populares da região metropolitana do RJ
- Duque de Caxias: 4.000 refeições/dia
- Niterói: 1.700 refeições/dia
- Bangu: 1.500 refeições/dia
- Campo Grande: 1.500 refeições/dia
- Bonsucesso: 1.000 refeições/dia
Crise também atinge os restaurantes populares
Diante do cenário econômico caótico, os restaurantes populares são mais um setor da economia que também são atingidos pela crise econômica. No Rio, o serviço, idealizado pelo ex-governador Anthony Garotinho, já viveu dias melhores e encontra-se com grandes dificuldades para operar em meio a um cardápio de promessas.
Até o ano de 2016, no município do Rio de Janeiro havia 8 restaurantes populares em funcionamento. Contudo, o Governo do Estado parou de pagar os fornecedores, o que provocou o fechamento de unidades. No ano seguinte, com o início do processo de municipalização dos restaurantes, a Prefeitura garantiu o funcionamento dos de Bangu, Bonsucesso e Campo Grande – os três que estão abertos atualmente. Os restaurantes da Central do Brasil, Cidade de Deus, Irajá, Madureira e Méier continuam fechados.
Promessa de maior restaurante popular da América Latina na Central
Em maio deste ano, o Governo do Rio anunciou a construção do maior e mais moderno restaurante popular da América Latina em uma das áreas mais movimentadas da cidade, a Central do Brasil. O mega empreendimento será erguido pela empresa Quick House, que assinou contrato com o estado. Batizado de “Restaurante do Povo”, o espaço, que será construído numa área de 1.723,78 metros quadrados e terá capacidade para 600 lugares, servirá até cinco mil refeições diariamente. A previsão é que o espaço esteja em funcionamento ainda este ano.
ainda bem que existem.ou a situação seria ainda pior!
Ue, mas segundo matéria do diário do rio, o Rio já havia recuperado todos os empregos perdidos no período da pandemia e a procura por almoço popular dobrou?! Que coisa, não?! Alguém está faltando com a verdade…