O prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), preso na terça-feira (22/12), acusado de comandar um esquema de recebimento de propina na prefeitura do Rio, deixou a cadeia de Benfica, na Zona Norte do Rio, e segue para a Barra da Tijuca, na Zona Oeste, onde cumprirá prisão domiciliar.
Crivella vai usar uma tornozeleira eletrônica e não terá acesso à internet, celulares, computadores, tablets, laptops e telefones fixos em sua residência. Ele só poderá ter contato com parentes próximos e advogados.
A desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita emitiu um mandado de verificação e busca e apreensão na residência de Crivella para a retirada de terminais telefônicos e pontos de internet.
O alvará de soltura de Crivella foi expedido pelo TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio) na noite de terça-feira (22/12), porém, só foi cumprido no fim da tarde desta quarta-feira (23/12), quando o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, determinou a sua transferência imediata.
A medida ocorreu após petição da defesa do prefeito afastado informar que o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio) estaria retardando o cumprimento da liminar.
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