De acordo com o site Agenda do Poder, a cúpula da Fetranspor e um integrante do Tribunal de Justiça do Rio foram denunciados pelo Ministério Público Federal por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Entre os denunciados estão o desembargador Mário Guimarães Neto, o empresário Jacob Barata Filho, o ex-presidente da Fetranspor José Carlos Reis Lavouras, o presidente do Conselho Superior do Sindicato Rio Ônibus, João Augusto Morais Monteiro, e o doleiro Carlos Eduardo Caminha Garibe. Também foram denunciados a mulher do desembargador, a advogada Gláucia Iorio de Araújo Guimarães e empresários Miguel Iskin.
Segundo a denúncia, os empresários pagaram R$ 6 milhões ao desembargador para que ele decidisse a favor de suas empresas. A esposa do magistrado, segundo o MPF, foi a intermediária do negócio.
Nos últimos dias, as empresas de ônibus e BRTs da cidade do Rio de Janeiro vêm ameaçando parar, alegando que estão sem dinheiro por conta do menor fluxo de passageiros na pandemia causada pelo Coronavírus.