Na manhã desta terça-feira, 08/09, o ex-prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), foi alvo de um mandado de busca e apreensão, em sua casa, em São Conrado, na Zona Sul. Agentes do MPRJ chegaram, por volta das 7h30 e saíram com documentos.
A Justiça aceitou denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e tornou Paes e outras quatro pessoas réus pelos crimes de corrupção, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
O ex-prefeito foi denunciado pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc), junto à 204ª Zona Eleitoral. O mandado foi expedido pelo juiz Flávio Itabaiana Nicolau.
Segundo as investigações, entre os dias 4 de junho e 19 de setembro de 2012, Paes recebeu R$ 10,8 milhões das mãos de Benedicto Barbosa da Silva Junior e de Leandro Andrade Azevedo, executivos do Grupo Odebrecht.
Em uma rede social, Eduardo Paes disse “está indignado que tenha sido alvo de uma ação de busca e apreensão numa tentativa clara de interferência do processo eleitoral – da mesma forma que ocorreu em 2018 nas eleições para o governo do Estado. A defesa sequer teve acesso aos termos da denúncia e assim que tiver detalhes do processo irá se pronunciar”.
[…] A novela no PSL foi longa, primeiramente o partido lançaria o deputado estadual Rodrigo Amorim. No período de convenções o jogo mudou e se formaram 3 alas dentro do partido, uma querendo apoiar a candidatura de Eduardo Paes (DEM), mas que foi enfraquecida com a busca e apreensão na casa do ex-prefeito na terça-feira, 8/9. […]
[…] que essa semana foi de ir atrás dos candidatos a prefeito do Rio de Janeiro, se na terça, 8/7, Eduardo Paes (DEM) foi motivo de busca e apreensão, na quinta, 10/7, foi a vez de Marcelo Crivella (Republicanos), essa sexta, 11/7, é a vez de […]
[…] pouco a comemoração de Marcelo Crivella (Republicanos) e seus aliados das denúncias contra seu principal adversário Eduardo Paes (DEM). Na manhã desta quinta-feira, 10/9, o prefeito Crivella acordou com membros do MP-RJ e da Polícia […]
Cadê meu comentário que o Censor não liberou?
Buuttt meennn…
Quando do peculato do filho do presidenciavel Bolsonaro, à época, o Ministério Público e a Polícia seguraram as ações que só vieram a ocorrer depois do pleito.
Mas agora, às vésperas da eleição Municipal, uma semana depois de anunciar candidato, uma operação de busca e apreensão… contra o primeiro colocado (que disputaria com Crivella, segundo as pesquisas, o segundo turno).
Tem que ser muito cego. Quando as pesquisas apontam candidata do Rio ligada à ala jurídica na terceira posição da corrida Eleitoral, não ver que tem lawfare.
Fatos de 4 anos atrás. Investigação há mais de ano rolando e vem uma operação só agora?