Em quem votar para deputado estadual no Rio de Janeiro em 2022?

O DIÁRIO DO RIO selecionou alguns candidatos para que você possa escolher em quem votar para deputado estadual no Rio de Janeiro em 2022

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Foto: Alerj/Divulgação

Quem são os candidatos a deputado estadual no Rio de Janeiro em 2022?
Quais são os candidatos a deputado estadual no Rio de Janeiro favoritos em 2022?

Em quem votar para deputado federal no Rio de Janeiro em 2022?

DIÁRIO DO RIO nunca foge da raia. Sempre indicamos alguns candidatos ao legislativo e, desde a última eleição para vereador, devido ao nosso extenso trabalho de acompanhamento do processo eleitoral carioca e fluminense – com dezenas de entrevistas de candidatos – juntamos uma gama de pretendentes ao cargo de deputado estadual para que o eleitor fluminense possa escolher o que melhor caiba em sua forma de pensar, ideologia e prioridades. Fazer esta seleção, dentre tantos candidatos, não é um trabalho dos mais fáceis e é uma grande responsabilidade: entendemos que é algo necessário pois precisamos de um bom parlamento para que o estado e o país se desenvolvam. Para isso, analisamos candidatos de todas as matizes, inclusive observando detalhes de suas plataformas. E nós bem sabemos o quanto o Rio precisa ser defendido.

Escolhemos em quem votar para deputado estadual no Rio de Janeiro em 2022 não só a partir das entrevistas – alguns não foram entrevistados por nós – mas sim a partir de todo o trabalho que estes políticos fizeram ao longo de suas carreiras. Há uma escolha do editor, no caso, eu, Quintino Gomes Freire – os outros são nomes que sofreram forte análise política do nosso Conselho Editorial mesmo de alguns membros da equipe do DIÁRIO DO RIO.

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Sugiro aos leitores deixarem também os seus candidatos nos comentários e explicarem a razão para votar neles. Isso pode mudar o voto de alguém que chegue aqui nesta matéria, e que vá ler os comentários, que costumam ser muitos neste tipo de postagem. Muitos não têm candidatos e, tenho certeza, se conseguir um voto num bom candidato – seja lá de que lado da política estiver – isto vai servir pra ajudar a mudar o país para melhor nos próximos anos.

Bruno Kazuhiro (PSDB) 45.100 – Emprego e Ensino Técnico (Escolha do Editor)

Conheço Bruno Kazuhiro há muitos anos e sei da sua capacidade de entrega e honestidade. Bruno é cria de Campo Grande, tendo criado carreira na política ao lado do ex Prefeito Cesar Maia, de quem foi assessor por quase 8 anos.

Formado em Direito pela UFRJ e mestre em ciência política pela UERJ, foi Secretário Estadual de Infraestrutura e Obras do Rio de Janeiro, saindo de lá sem um processo sequer nas costas. Lá ele colocou para frente, por exemplo, obras de contenção de encostas na Região Serrana que estavam paradas há muitos anos e evitando que maiores tragédias ocorressem. Depois disso foi Secretário Municipal de Turismo do Rio, onde criou políticas públicas voltadas para o desenvolvimento de startups de turismo com o LabTUR e a qualificação da mão de obra da cadeia turística com a Escola Carioca de Turismo.

Bruno é conhecido na política pela sua honradez e por cumprir o que promete, afinal, sendo neto de japonês, a palavra vale muito. Também conhece o estado do Rio como poucos, já tendo rodado praticamente todos os 92 municípios e conhecendo seus cantos. Além disso tudo, também é hábil em conversar com as mais diferentes matizes ideológicas, sabendo agregar e construir ideias que tragam desenvolvimento para a sociedade.

Suas propostas para a ALERJ são o fortalecimento do ensino técnico, a recuperação das FAETECs, a modernização do Ensino Médio, o trabalho para diminuição da burocracia e dos impostos para os empreendedores, além da transparência total das contas públicas, incluindo as do seu próprio gabinete, para que todos possam acompanhar de perto o gasto com seu dinheiro.

Por essas e por outras, meu voto para Deputado Estadual é Bruno Kazuhiro.

Dani Monteiro (PSol) 50.050- Defesa das minorias

Cria do Morro de São Carlos, Dani Monteiro foi assessora do mandato de Marielle Franco. Em 2018, elegeu-se deputada estadual em sua primeira disputa eleitoral. Foi estudante cotista do curso de Ciências Sociais na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), sendo a primeira da família a ingressar em uma faculdade. Dani fez parte do movimento estudantil, do Movimento Negro Unificado (MNU) e, do coletivo RUA Juventude Anticapitalista.

É feminista, além de militante por direitos humanos, direitos LGBTQIAP+, direito à cidade e da juventude. Essas pautas sempre se fizeram presentes em sua ação parlamentar na Alerj, nos últimos quatro anos.

Em 2021, foi eleita presidenta da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj e teve forte atuação no impeachment do ex-governador Wilson Witzel. Dani Monteiro fez parte do Tribunal Especial Misto, que conduziu o afastamento de Witzel.

Ainda na Alerj, presidiu a Comissão Especial da Juventude, trabalho que resultou em um amplo relatório com diagnóstico sobre as condições dos jovens negros e da periferia do estado do Rio e foi presidente do Parlamento Juvenil, uma iniciativa da Casa voltada a promover a política entre os alunos do ensino médio da rede estadual.

Eduardo Cavaliere (PSD) 55.001 – Meio Ambiente/Eduardo Paes

Eduardo Cavaliere Em quem votar para deputado estadual no Rio de Janeiro em 2022?

Há algo interessante quando se pensa no nome de Eduardo Cavalieri em meio ambiente, a frente da secretaria municipal do tema, não se limitou aos cuidados básicos do tema. Ele foi além e em algo esquecido normalmente pela maioria, a luta contra milícia e invasores das áreas verdes do Rio de Janeiro, o que é arriscado, mas mostra uma coragem necessária para quem quer representar a população na Alerj.

Apesar de bem jovem, 28 anos recém-completos, Cavaliere tem um currículo acadêmico e profissional que passa por experiência na China, o que acabou o tornando um dos meninos de ouro do prefeito Eduardo Paes (PSD) que tem nele o seu candidato 001.

Rodrigo Amorim (PTB) 14.222 – Bolsonarismo/Segurança Pública

Rodrigo Amorim Em quem votar para deputado estadual no Rio de Janeiro em 2022?

Rodrigo Amorim (PTB) explodiu para todo o Brasil quando, ao lado do hoje deputado federal Daniel Silveira (PTB), removeu a placa que militantes de esquerda haviam colocado na Cinelândia, tampando a placa original. Isso acabou o levando a ser o deputado estadual mais votado em 2018 no Rio, mas não o limitou ao escopo ideológico: conseguiu aprovar e sancionar mais de 120 projetos, além de milhares de ofícios e indicações legislativas, a maior parte delas relacionada ao tema Segurança Pública. Se tornou o padrinho do programa Segurança Presente em todo o Estado, levando unidades para a Tijuca, Grajaú e localidades na Baixada Fluminense.

Amorim continua ao lado de Daniel Silveira, e tem insistido na candidatura a senador do ex-policial, que está sub-judice. Fez questão até de ter número parecido na urna: é 14222 e o de Daniel é 142 – mesmo número do artigo da Constituição Federal invocado pelos bolsonaristas para pedir a “mediação das Forças Armadas”. É quase um avatar do bolsonarismo na Alerj.

Leonardo Giordano (PcdoB) 65.650 – Cultura

Leonardo Giordano é um político e ativista brasileiro. Foi candidato a vice-governador do Rio de Janeiro nas eleições de 2018. Ingressou na política por meio do movimento estudantil secundarista, aos 15 anos. Cumpre seu quinto mandato como vereador em Niterói (RJ), tendo aprovadas mais de 60 leis úteis para os cidadãos, como: gratuidade para pessoas sem emprego fazerem concursos públicos; além de leis em temas como saúde, educação, meio-ambiente, direitos das pessoas com deficiência, combate à intolerância religiosa, esporte e cultura. Preside a Comissão de Cultura, Comunicação e Patrimônio Histórico da Câmara. Foi secretário municipal das Culturas da cidade de janeiro de 2021 a março de 2022, quando teve sua gestão reconhecida internacionalmente pelas boas práticas de políticas públicas, além de um investimento de R$72 milhões na cultura da cidade, gerando emprego e renda e aquecendo a economia e produção cultural.

Com o lema “Cultura é Direito”, o aspira que há 27 anos dedica sua vida às causas do povo, atualmente é candidato a deputado estadual. De ponta a ponta do Rio de Janeiro, com apoio de artistas, gestores e movimentos sociais, Giordano desponta de Niterói rumo à Alerj, com propostas sólidas para a sociedade.

Comte Bittencourt (Cidadania) 23.601 – Educação

Comte Bittencourt Em quem votar para deputado estadual no Rio de Janeiro em 2022?

Comte Bittencourt (Cidadania) foi vereador de Niterói por 10 anos, vice-prefeito de Niterói por 2 vezes, deputado estadual do Rio de Janeiro por 16 anos e só deixou uma vaga certa na Alerj para tentar junto com Eduardo Paes a corrida pelo Guanabara em 2018, quando foi vice do atual prefeito do Rio. Sempre teve um mandato ligado a pauta da educação, o que o levou a presidir a Comissão de Educação na Alerj de 2004 a 2018 e a ser secretário de Educação do Estado do Rio entre 2020 e 2021, também foi secretário da pasta em Niterói em 1998.

Nos 15 anos de atuação como deputado estadual, Comte colecionou importantes realizações. Criou legislações para estruturar a educação e estabeleceu prazos para o cumprimento de metas educacionais, possibilitando que a sociedade acompanhe e cobre resultados dos governantes. Sem dúvida os 4 anos que ficou fora da Alerj, foram 4 anos sem um grande defensor da Educação na Assembleia.

Jorge Felippe Neto (Avante) 70.800 -Moradia

Jorge Felippe Neto Em quem votar para deputado estadual no Rio de Janeiro em 2022?

Jorge Felippe Neto (Avante) é advogado, deputado estadual no segundo mandato e autor da lei que implantou no Estado do Rio as escolas de horário integral até 2030. Foi responsável pela criação do maior programa de regularização de moradias da história do Estado do Rio – 20 mil títulos de moradia entregues para a população. Até o final de 2022, serão 72 mil títulos entregues, dando a garantia de posse da casa para milhares de famílias e garantindo a organização das moradias nos municípios. Como deputado, votou pela redução de impostos no gás de cozinha, luz, combustíveis e alimentação.

Foi secretário municipal de Conservação e Meio Ambiente; e de Trabalho, Emprego e Renda. Como secretário, investiu R$ 400 milhões em obras de conservação por toda a cidade do Rio. Ampliou 70% do Programa Conservando Rios, combatendo as enchentes na cidade; ampliou o Programa Hortas Cariocas, produzindo alimentos sem agrotóxico e o programa de Reflorestamento urbano, plantando árvores nativas em toda a cidade.

Paulo Gontijo (PSD) 55.553 – Liberalismo

Paulo Gontijo é (PSD) gestor público e fundador do movimento Livres. Ele foi um dos principais nomes do time econômico que recuperou todos os empregos perdidos durante a pandemia no Rio. Escreveu e articulou a Lei da Liberdade Econômica e o Marco do Saneamento.

Liberal tanto na economia quanto nos costumes, Gontijo tem um plano de mandato que se propõe a gerar empregos através da recuperação econômica. Também pretende trabalhar para aumentar e modernizar o ensino técnico, capacitando os jovens do estado para o mercado de trabalho do presente e do futuro.

Werneck (PTB) 14.404 – Conservadorismo

Pedro Werneck Em quem votar para deputado estadual no Rio de Janeiro em 2022?

Pedro Werneck (PTB) é um conservador nos costumes, liberal na economia, e verdadeiramente um bolsonarista raiz. Administrador por formação. Atua muito na região Serrana, especialmente Teresópolis, fiscalizando o trabalho das prefeituras locais; além disso é muito atuante em programas de rádio, atuando como debatedor. É um candidato que segue a cartilha presidencial do “Deus, Pátria, Família e Liberdade“, daqueles de que se pode esperar total alinhamento aos movimentos conservadores.

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20 COMENTÁRIOS

  1. Alan Lopes do PL (22377) defende há muitos anos as pautas conservadoras. Foi incansável em 2020, contra o infame passaporte sanitário, além de ser excelente analista político.

  2. Ola a todos, então, como deixar de falar do atual Deputado Anderson Moraes, um defensor da família, e um aliado da verdade! Autor de mais de 59 leis, e o mesmo, renunciou toda a verba de Gabinete, pelo seu feito, foi abraçado pelo grã Bolsonarista no RJ. Pesquisem por favor, vale a pena… 22120

  3. Só do editor dar o pitaco dele já mostra que não tem imparcialidade, é facil ter um midia nas mãos e dar opinião de longo alcance. Com relação aos candidatos, basta olhar o histórico de cada um pra vc ver onde vai estar jogando seu voto. Há candidatos bons em propostas e vontade, ruins de teatrinho politico e de trapaças, e há canddiatos ruins de propostas e vontade, mas craques no teatro da enganação, ainda mais com grana publica.

  4. Gostei do artigo por dar uma visão panorâmica de todos as correntes políticas, expressas através de seus candidatos e suas ideologias, bem explanadas nos textos
    Gostaria, no entanto, de ressaltar que, conforme diversas Professoras de português já explicaram em textos e vídeos na internet, algumas até de notório reconhecimento, o termo “PresidentA” não existe em português brasileiro, da mesma forma que inexiste o termo “PresidentO”; a forma culta é “Presidente”, referente ao cargo, da mesma forma que uma Oficial Capitão do sexo feminino de alguma Organização Militar não é denominada “Capitã” e sim “Capitão” com seu nome após, pois o título se refere ao posto e não sofre flexão de acordo com o gênero
    Devemos estimular a norma culta em nossa língua materna, não modificações sem sentido semântico ou origem estrutural correspondente.

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