Quem me acompanha em minhas redes sociais sabe que sou apreciador de charutos. Frequento muito a Tabacaria Africana, Tabacaria do Ouvidor e a Candice do Rio Design, onde há um atendimento personalizado, apesar de guardarem diferenças entre si.
Sempre quis conhecer o Esch Café, no Leblon. É a única Casa Del Habanos do Rio de Janeiro, ou seja, ela só vende charutos cubanos e têm o selo do governo de Cuba, além de poder vender edições especiais de algumas marcas. As principais cidades do mundo têm uma, e o Rio não poderia ser diferente. Vale ressaltar que eram duas, uma no Centro (que fechou com a pandemia) e esta do Leblon. Obviamente precisava conhecer e a oportunidade surgiu quando um amigo marcou uma conversa no local.
A primeira coisa que me espantou negativamente, é que parece mais um restaurante onde o fumo é liberado, do que uma tabacaria. A tabacaria tradicional tem um Q de networking, onde todos têm a possibilidade de interagir, conversar e isso acontece com frequência. Na Esch parece que tem mais gente querendo aparecer, era tal qual uma boate.
A falta de gente fumando charutos foi o que me incomodou. Basicamente a única utilidade de uma tabacaria, é fumar e beber, não comer. Até porque na Dias Ferreira o que não falta é restaurante.
O atendimento também deixa a desejar, especialmente para um ambiente que pretende ser mais sofisticado. Um exemplo é o maçarico e o cortador, este de plástico. Ambos vêm junto com um clip… que apresentação é essa? Um lugar com um ticket médio de R$ 400 tem essa falta de respeito com o cliente?
A falta de alguém que entenda realmente de charuto faz certa falta. Talvez os melhores nisso sejam os que frequento, a Africana parece treinar todos os funcionários para falarem de charuto. A Ouvidor (a foto anterior é do Leo Binder, proprietário da loja) sempre está no local e sempre dá aulas sobre tabaco. E na Candice, o Marcos dá um excelente papo sobre todos os assuntos. Na Esch quando perguntei sobre um charuto: “o tabaco é de melhor qualidade“… ok…
Isso sem esquecer os garçons, normalmente muito desligados e com um chapéu panamá falso que beira à breguice, tentando emular uma carioquice que o lugar não transpira. No Copacabana Palace, os chapéus combinam muito mais.
A comida é boa, ao menos, o sanduíche de filé mignon estava ótimo. Também tem uma bela carta de uísques e outros destilados. Mas como apreciador de charutos, posso ir para comprar alguns cubanos, mas não sei se fumaria mais lá. Bem, ao menos a companhia era ótima.
A Cedro Club Longe situado no Citta América , na Barra é o melhor ou único cigar lounge do Rio de Janeiro.
Vale a experiência!
No Instagram deles tem muita coisa:
@cedroclublounge
Faltou mencionar uma nova casa chamada tabacaria Simões do querido Hugo no jardim botânico na própria Rua Jardim Botânico 568 Loja G. A Atenção fora de série dele e charutos bem diversificados com
preços acessíveis tornam um lugar especial na zona sul do Rio de Janeiro…
Qual o melhor cubano na hatualidade. Sinto falta de frequentar a Africana. Ia desde do tempo que trabalhava na Secretaria de Administração do Estado.
Africana tem o peso da tradição, a do Ouvidor também é bacana. Já a Candice é boa para quem mora na Barra, a Gullo em Copa e Tijuca.