Os hospitais federais do Andaraí (HFA) e Cardoso Fontes (HFCF) terão sua gestão descentralizada e passarão a ser administrados pela Prefeitura do Rio de Janeiro, conforme anunciado nesta quarta-feira (4 de dezembro), em Brasília. O acordo foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra da Saúde Nísia Trindade e o prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes. A iniciativa faz parte do Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro, com foco na ampliação de serviços e na melhoria do atendimento à população.
Investimento e metas estabelecidas
O acordo prevê um repasse inicial de R$ 150 milhões ainda em dezembro de 2024, sendo R$ 100 milhões para o HFA e R$ 50 milhões para o HFCF. Além disso, o município receberá R$ 610 milhões do Teto MAC (Média e Alta Complexidade) para a gestão das unidades.
Metas para o Hospital Federal do Andaraí (HFA):
- Abertura de mais 146 leitos, totalizando 450 leitos ativos.
- Dobrar o número de atendimentos, alcançando 167 mil por ano.
- Contratar 800 novos profissionais, ampliando o quadro para 3.300 trabalhadores.
- Realizar reformas para modernizar a estrutura hospitalar.
Metas para o Hospital Federal Cardoso Fontes (HFCF):
- Abertura de mais 68 leitos, totalizando 250 leitos ativos.
- Dobrar o número de atendimentos, alcançando 306 mil por ano.
- Contratar 600 novos profissionais, totalizando 2.600 trabalhadores.
- Realizar reformas para modernizar a estrutura hospitalar.
Outras unidades em reestruturação
Além do HFA e do HFCF, outros hospitais federais no Rio de Janeiro já estão em processo de reestruturação:
- Hospital Federal de Bonsucesso (HFB): Desde outubro de 2024, é gerido pelo Grupo Hospitalar Conceição, com a meta de reabrir 200 leitos fechados.
- Hospital dos Servidores do Estado (HFSE): Estudos estão em andamento para uma fusão com o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, o que poderá aumentar a capacidade para 500 leitos e ampliar vagas de residência médica.
Avanços recentes e planos futuros
Entre os avanços mais recentes, destaca-se a instalação de um acelerador linear de radioterapia no HFA, resultado de um investimento de R$ 13,2 milhões. A estrutura, cujas obras foram concluídas, funcionará como unidade satélite ligada ao Instituto Nacional de Câncer (INCA), permitindo tratamentos oncológicos mais acessíveis e reduzindo o tempo de deslocamento de pacientes de regiões periféricas e do interior do estado. O início das operações está previsto ainda para dezembro de 2024.
Impacto sobre servidores
A reestruturação garante os direitos dos 7 mil servidores efetivos e 4 mil temporários das unidades federais. O Ministério da Saúde assegurou que haverá um processo de movimentação voluntária para aqueles que desejarem atuar em outros locais. Para dúvidas, foi criado um canal de atendimento gerido pela Coordenação de Gestão de Pessoas do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH).
Declarações oficiais
A ministra Nísia Trindade reforçou o compromisso do governo com a saúde pública:
“Estamos reestruturando os hospitais federais do Rio para atender a alta complexidade e retomar sua relevância como referência no SUS.”
O prefeito Eduardo Paes destacou a importância da parceria para o fortalecimento da saúde no município:
“É um passo significativo para garantir mais eficiência na gestão e ampliar o acesso da população a serviços essenciais.”
O presidente Lula também ressaltou a necessidade de fortalecer o sistema de saúde, integrando esforços do governo federal e municipal.
Esse Prefeito Paspalho ao invés de cuidar de assuntos do município como saúde básica, está fazendo o que senão dando uma ajuda ao ex-presidiário que deixou largado os hospitais federais no Rio…