História do Palácio do Catete

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Palácio do Catete | Foto: Reprodução

Palácio do Catete por Halley Pacheco de Oliveira -

A história do Brasil passa, obrigatoriamente, pelo Rio de Janeiro. Em algumas construções, essas memórias se encontram. Um desses exemplos é o Palácio do Catete, que já foi sede do poder executivo nacional entre 1897 e 1960, quando a capital nacional saiu do Rio e foi para Brasília.

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As obras do prédio, projetado pelo arquiteto alemão Carl Friedrich Gustav Waehneldt, começaram em 1858 e tiveram fim no ano 1866. Apesar disso, os retoques de acabamento levaram mais quase uma década para serem finalizados. No primeiro momento quem dava as ordens no Palácio era a família do Barão de Nova Friburgo.

Barão e Baronesa de Nova Friburgo

António Clemente Pinto, poderoso cafeicultor da região serrana do estado do Rio de Janeiro, conhecido como Barão de Nova Friburgo, viveu no Palácio do Catete com sua esposa e seu filho até 1889. Nessa época, o prédio era chamado de Palacete do Largo do Valdetaro e Palácio de Nova Friburgo.

Após a morte do pai, Antônio Clemente Pinto Filho, o Conde de São Clemente, vendeu o imóvel em 1889 para um grupo de investidores. Esses empresários fundaram no local a Companhia Grande Hotel Internacional – um hotel de luxo -, que acabou não dando muito resultado e faliu em pouco tempo.

Foto do palácio em 1897, com as estátuas das musas no topo

No ano 1897, Manuel Vitorino, então vice-presidente do Brasil, assumiu o controle do governo após uma doença do presidente Prudente de Morais. Vitorino, que havia adquirido o Palácio do Catete, fez do local a sede do poder executivo nacional.

“Por ter sido o espaço onde trabalhavam os presidentes do país, muita coisa interessante aconteceu no Palácio do Catete. Entre elas, a declaração de guerra contra o Eixo, durante a Segunda Guerra Mundial e a morte de Getúlio Vargas” destaca o historiador Maurício Santos.

O Salão Ministerial do Palácio do Catete

Outros acontecimentos marcaram a história do Palácio do Catete. Inclusive outra morte de presidente e outra declaração de guerra: o falecimento do presidente Afonso Pena, em 1909, e a assinatura de guerra contra a Alemanha, no ano 1917, durante a Primeira Grande Guerra Mundial.

Em 1960 a sede da capital federal foi deslocada para Brasília. Com isso, o Palácio do Catete passou a ser o Museu da República, um dos mais completos da cidade do Rio de Janeiro. Não era para menos. Um local que abrigou tanta história, naturalmente se tornaria um grande centro de memória. Sorte do povo do Rio de Janeiro e do Brasil, afinal, as histórias muitas vezes são as mesmas.

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