De acordo com o ministro das Telecomunicações, Hélio Costa, a partir de janeiro do ano que vem os cariocas poderão ter acesso às transmissões de Tv digital, as emissoras serão obrigadas a transmitir o sinal digital.
O conversor, para a maioria das pessoas que ainda não comprou uma Tv digital, custará cerca de 200 reais (o preço do conversor mais barato hoje) mas até o ano que vem o preço poderá chegar a R$ 100,00 devido a demanda.
A Tv digital, entre outras vantagens, traz uma imagem muito mais nítida.
Segundo reportagem do Jornal O Dia, o prefeito Cesar Maia teria garantido ao jornal que o Engenhão já pertence ao Botafogo que foi o único que apresentou proposta pelo estádio e agora só faltaria trâmites burocráticos.
“Apenas o Botafogo apresentou uma proposta concreta. Com a aprovação do T.C.U e aceita as condições, é ele o vencedor”, disse César Maia.
Em relação à possível parceria sugerida pelo presidente do Flamengo, Marcio Braga, o prefeito explicou que qualquer tipo de decisão caberá ao Botafogo. No entanto, apenas o Glorioso ficará responsável pela administração do estádio.
“Mesmo com o Botafogo sendo o único responsável pelo Engenhão, nada impede um contrato o Flamengo. Lembro do exemplo do Estádio San Siro, na Itália, onde a Internazionale e o Milan são sócios de uma mesma empresa”, esclarece.
Um outro ponto que é muito discutido entre os alvinegros é a idéia de o Botafogo personalizar o estádio. Os torcedores gostariam de ver escudos do clube no interior das instalações ou então ver o escudo do clube desenhado no gramado, assim como faz o São Paulo no Morumbi. Além disso, César Maia disse que o Botafogo, se desejar, pode aumentar as dimensões do gramado.
“Desde que todas essas alterações sejam reversíveis, não há problema algum”, destacou.
Bem que me disseram que botafoguense é supersticioso, bastou ganhar na inauguração que ficou doido pelo estádio! :-)
A imagem ao lado vi no blog do Ancelmo, e me dá uma certa sensacão de Dejá Vu, ano sim, ano não, para não dizer sempre, o Flamengo fica na zona de rebaixamento. Aí é a mesma novela de sempre, demite técnico antigo, contrata novo. No fim enche os estádios para torcer para que o time não vá para a segunda divisão, parece decisão de campeonato.
As vezes acredito que o Flamengo tinha de cair só para dar uma sacudida e poder voltar a jogar bola de verdade no Brasileirão. E ainda fica na minha cabeça, como consegue ganhar o carioca e não ter a mesma qualidade apresentada pelos outros times do Rio no Campeonato Brasileiro?
Sem dúvida boa parte dos cariocas está bem animada com a possibilidade cada vez mais próxima de sediarmos umas Olimpíadas. Sinal claro disso são os internautas que criaram o blog rio16.blogspot.com, que vem acomplando todas as notícias sobre a candidatura olímpica carioca.
O Ruy Castro hoje em sua coluna da Folha de São Paulo fala sobre o Pan do Rio e é um texto maravilhoso, um tapa na cara de todos que ficaram reclamando do Pan.
Gelol no cotovelo
RIO DE JANEIRO – Pode não parecer, mas o brasileiro é muito rigoroso consigo mesmo. Exigimos de nós uma perfeição com a qual outros povos, menos críticos, nem sonham. Veja o Pan do Rio.
Antes de começar, teve seu fracasso decretado por todo mundo. Haveria um apagão no trânsito, as novas instalações não funcionariam, o Alemão iria descer. Mas o trânsito fluiu bem, os estádios deram um show e o Alemão, que coisa, ficou quieto no seu canto.
Daí começou-se a bater na desimportância do Pan. Ela podia ser medida pelo fato de que a imprensa americana não lhe estava dando bola. Mas e daí? Os americanos são assim mesmo, de um provincianismo ridículo. Tiveram a honra de sediar uma Copa do Mundo de futebol em 1994 e, nas duas primeiras semanas, seus jornais também a ignoraram, em nome dos campeonatinhos locais de rúgbi e beisebol.
No quesito inutilidade, passou-se então ao fato de que os recordes do Pan, quando comparados aos olímpicos, eram ilusórios. Bem, isso é realmente um problema. Os recordes dos Jogos Asiáticos -que, como se sabe, não contam com a presença dos atletas americanos e cubanos- também não se comparam aos olímpicos. Incrível como os tigres perdem seu tempo realizando-os.
Foi igualmente dito que o Pan era uma mentira porque potências como EUA e Canadá tinham mandado seus segundos times. Nesse caso, vamos acabar com esse inútil Brasileirão de futebol, já que nossos melhores jogadores (e os piores, também) atuam na Itália, na Espanha ou na Mongólia.
Por fim, falou-se no custo do Pan, muito superior ao previsto. É algo que, de fato, precisa ser bem apurado. A diferença é que o dinheiro foi gasto, mas o produto existiu. E o cartola mexicano, nada exigente, o chamou de o melhor Pan da história. O resto é Gelol no cotovelo.
Já publiquei aqui no Diário do Rio outro excelente texto do Ruy de Castro na FSP, daquela vez falando de violência.
O Alma Carioca, cujo link está ali do lado no blogroll, tem uma seção ótima chamada “Rio Antigo“, em que são mostradas fotos do fim do século XIX e começo e meio do XX. São fotos que nos faz imaginar nossa cidade no início do período republicano, uma capital praticamento no meio da floresta.
São horas de diversão, já que a paisagem carioca mudou tanto.
Com o sucesso do Pan Rio 2007, a vontade de sediar uma Olimpíadas em nossa cidade só cresceu. Devido a isso o prefeito Cesar Maia já assinou a carta de intenções para realizar em 2016 os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro (e criou a Secretaria Especial Rio 2016) e até o dia 13 de setembro estará entregando ao COI todas as cartas necessária para sua candidatura. O apoio do Governo Federal e Estadual é certo, já que o Pan foi aprovado por boa parte dos cariocas que agora esperam e deseja uma Olimpíada.
A cidade já tem parte das instalações prontas, já que o Pan foi feito com olho nas Olimpíadas, basta observar os elogios feitos ao Maria Lenk, ao Engenhão e à Arena Olímpica. Quanto a nova Vila Olímpica, espaço não falta no em torno da área.
Os principais concorrentes do Rio (até o momento) são Chicago, Tóquio, Madrid
E o Pan do Rio chegou hoje ao seu fim, para nossa tristeza. Mas para nossa alegria e azar dos ” arautos do apocalipse” como os jornais paulistas e um ou outro blog feito apenas para atacar qualquer coisa sobre o Pan, os jogos foram um sucesso!
Problema de trânsito? Não houve.
Reclamação dos cariocas? Para uma grande parte dos cariocas, mais de 45 % (pesquisa Fecomércio) não houve destaque negativo do Pan, repare, era apenas para citar um negativo.
ODEPA não gotou? Balela, o prórprio presidente da organização disse que o Rio teve o melhor Pan até hoje, pode parecer para muitos que sempre se faz isso, mas não é, se não tivesse sido não seria dito.
Rio mostra capacidade para Olimpíadas? Claro que sim, já tem instalações principais prontas (Parque Aquático, Arena Olímpica, Velódromo, Engenhão), em 10 anos podemos fazer muito mais,
É isso gente, o Rio levou os Jogos Panamericanos para outro nível, agora cabe a Guadalajara não deixar a peteca cair.
Apesar daqueles que ODEIAM a cidade, reclamando de tudo, dizendo que nossa cidade é a pior do mundo e outras barbaridades (coisa de gente que nunca pisou fora do Rio e só conhece o mundo pelo cinema), a maioria dos cariocas vem mostrando que a cidade sorri e que vivemos um momento mágico.
Leia a matéria de O Dia falando sobre nosso otimismo que volta a aumentar (digo, o Rio sempre foi lindo mas agora muitos abrem os olhos).
Rio sonha com novos Anos Dourados
O carioca anda pelas ruas e vê uma viatura tinindo de nova a cada esquina. Vai aos estádios torcer pelo Brasil no Pan e vê o país quebrar seu recorde de medalhas de ouro. Informa-se pela TV sobre parcerias que garantem investimentos bilionários em infra-estrutura e transporte. Abre o jornal e se ufana ao ver que um time do Rio está na liderança do Campeonato Brasileiro.
Nos últimos meses, e, em particular, durante os Jogos Pan-Americanos, o Rio viveu dias que fizeram lembrar os dourados anos 1950. O Pan, a eleição do Cristo, o Live Earth e a queda nos índices de criminalidade renovaram as esperanças do carioca, que agora sonha em pegar emprestado o brilho das 161 medalhas conquistadas pelo Brasil (só Thiago Pereira, na foto, conquistou 8) e, após décadas perdidas, entrar em uma nova era de paz e prosperidade.
O prefeito Cesar Maia é um dos que acreditam que o momento de euforia pode se prolongar numa fase de otimismo e esperança como a “Era JK”: “O Rio está equipado e preparado para isso”, diz. Mesmo após os atritos com o presidente Lula, o prefeito confia na continuidade da sinergia dos governos estadual, municipal e federal, que marcou a realização do Pan: “A colaboração administrativa nada tem a ver com a oposição politica”.
O leitor do Diário do Rio, André Delacerda Ferreira, fez um vídeo para., em suas palavras, ” exaltar as belezas da cidade, a paixao pelo carnaval e futebol, a natureza, a festa olimpica, as estruturas já prontas, o espirito olimpico e a cidade de abraços aberto para os jogos.“
Mais um filhote do Pan está para nascer. de acordo com o presidente da Confederação Brasileira de Basquete, Gerasime “Grego” Bozikis
“Há seis anos mantemos contato com o presidente da NBA, David Stern, para a realização de um jogo de uma equipe de lá contra a seleção brasileira. Temos aqui no Rio um vice-presidente da liga americana acompanhando o torneio de basquete e estamos negociando para outubro de 2008 ou 2009. O prefeito Cesar Maia já aprovou os custos desse evento e só falta a NBA definir a data”,
Ou seja, agora é só esperar para este grand evento que, sem dúvida, vai marcar época! Qual é o fã de basquete brasileiro que nunca sonhou com um jogo da NBA em terras tupiniquins?
E quem pensa que as festividades do Pan acabam no Maracanã está muito enganado. A Mocidade Independente de Padre Miguel vai estar na Praça das Medalhas em Copacabana a partir das 20:00 hs de domingo, se apresentando para quem quiser aparecer.
Além da bateria dirigida por mestre Jonas, estarão presentes a rainha Thatiana Pagung, o puxador Bruno Ribas, passistas, baianas e o casal de mestre-sala e porta-bandeira.
Estava lendo o Carioquíssimo hoje e soube que em 23 de setembro vai ter mais uma apresentação do Video Games Live, uma concerto criado por Tommy Tallarico e Jack Wall, compositores e a rranjadores de trilha sonoras de jogos eletrônicos.
O show conta com orquestra, coral, telão com vídeos sincronizados, show de luzes, performances no palco e participação ativa da platéia.
O preço é de R$ 80 (palco) a R$ 200 (camarote/mesa VIP).
Garantia de diversão para todos geeks e não geeks.
Apesar dos “Arautos do Apocalipse” que dominavam a blogosfera e até os comentários aqui no Diário do Rio, o Pan do Rio não transformou o trânsito carioca em uma catástrofe como eles desejavam. O esquema de trânsito, com suas faixas exclusivas, mostrou funcionar muito bem e poucos foram os cariocas que correram risco de receber uma multa.
O máximo de trânsito já era o comum na hora de rush carioca e um ou outro caso no momento das competições. O Rio de Janeiro não cansa de dar sinais claros que nasceu para eventos internacionais de grande porte. Poucas cidades do mundo podem se comparar ao Rio nessa capacidade, pense nos eventos que ocorreu no Rio este ano.
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