Boa parte das luminárias históricas que adornam a Praça XV, no Centro do Rio, tem se tornado motivo de preocupação para comerciantes, empresários e pedestres que cruzam a praça, especialmente os que utilizam a estação das barcas. Recentemente revitalizados pela Prefeitura do Rio, os postes da área tiveram suas cúpulas quebradas por moradores de rua. Em um caso extremo, um dos postes teve que ser amarrado a uma árvore com arame para evitar sua queda.
Cerca de 300 peças, incluindo três tipos de postes, arcos e cordoalhas de ferro fundido, fazem parte da memória carioca e passaram por um minucioso processo de restauração no início do ano passado, dentro do projeto de recuperação do Reviver Cultural. O Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) realizou um trabalho árduo, mapeando os postes existentes em todo o Centro Histórico.
Os postes são inspirados nas luminárias instaladas no Rio nos primeiros anos de iluminação elétrica, no início do século XX. Esta não é a primeira vez que o DIÁRIO DO RIO denuncia a falta de conservação do patrimônio público. Em maio deste ano, foi mostrado que muitas peças estavam quebradas e soltas, colocando em risco a vida de pedestres.
Além dos problemas com as luminárias da Praça XV, há também uma pendência com os antigos lampiões de arco que adornavam vielas e ruas estreitas do Centro do Rio, como na Gonçalves Dias, Rua do Rosário, Rua do Ouvidor e Arco do Teles. Há três meses, o DIÁRIO DO RIO descobriu que todos os lampiões foram retirados para revitalização, com a promessa de que mais de 300 peças seriam reinstaladas pelo Centro Histórico, abrangendo um total de 30 ruas. No lugar das antigas luminárias coloniais, foram instaladas temporariamente fitas de LED, que não combinam com a estética do local — e que permanecem até hoje.
A operação de restauro trouxe esperança de que réplicas dessas luminárias sejam redistribuídas também em outros pontos que perderam essas peças por falta de reparo, devolvendo um pouco do esplendor do passado ao Centro do Rio.
O DIÁRIO DO RIO entrou em contato com a Prefeitura para saber se há planos para um novo restauro na área e também para destacar a falta de patrulhamento da Guarda Municipal. A assessoria encaminhou a demanda para a Rio Luz, que não respondeu até o fechamento da reportagem.
Moradores de rua não devem ficar flanando pelo Centro Histórico do Rio de Janeiro.
Este moradores precisam ser recolhidos, requalificados e retornados ao mercado de trabalho, para fazer parte efetivamente da sociedade carioca.
Simples assim !!!
Vocês já viram moradores de rua flanando pelos principais pontos turísticos da Europa ?
Claro que não, pois na Europa o turismo e sua gigantesca fonte de renda são levados muito à sério…
Até porque ninguém quer gastar uma nota preta de férias para ver miséria.