Miliciano Zinho é preso pela Polícia Federal

Zinho se entregou à Polícia Federal na véspera do Natal após negociações com a PF e a Secretaria de Segurança. Risco agora é de instabilidade no Crime Organizado

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A Polícia Federal efetuou a prisão do miliciano conhecido como Zinho, apontado como líder da maior milícia no Rio de Janeiro, conforme noticiado por O Globo. A detenção ocorreu após negociações entre os representantes de Zinho, a PF e a Secretaria de Segurança Pública. O criminoso, que estava foragido, se entregou aos policiais federais da Delegacia de Repressão a Drogas (DRE/PF/RJ) e do Grupo de Investigações Sensíveis e Facções Criminosas da PF (GISE/PF) nas dependências da Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro.

Após os procedimentos formais relacionados à prisão, o detido foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para as avaliações de praxe. Posteriormente, foi conduzido ao sistema prisional do estado, onde ficará à disposição da justiça.

O nome de Zinho ganhou destaque nacional quando, no final de outubro, após a morte de Matheus da Silva Rezende, seu sobrinho de 24 anos, ordenou o incêndio de 35 ônibus na Zona Oeste. Recentemente, o cerco ao miliciano apertou-se com a vinculação à deputada estadual Lucinha (PSD), mãe do secretário de Envelhecimento Saudável de Eduardo Paes, o vereador Junior da Lucinha. A investigação sugere que a deputada é o braço político da milícia.

Perigo de Instabilidade

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Foto: Reprodução

Com a prisão de Zinho, surge a incerteza sobre a possibilidade de uma disputa pelo controle do território que ele ocupava, ou se, conforme acordado com a Polícia, a situação permanecerá inalterada. Afinal, a ascensão do miliciano ocorreu após a morte de seu irmão, Ecko, em junho de 2021. Zinho mantém uma rivalidade contínua com Tandera, que antes era um homem de confiança do mesmo Ecko.

Essa dinâmica complexa entre diferentes facções dentro do mundo criminoso destaca a instabilidade presente nesse ambiente. A prisão de uma figura central, como Zinho, pode gerar uma reorganização de poder e potencialmente desencadear conflitos entre grupos rivais em busca de controle territorial.

A eficácia das negociações entre Zinho, a Polícia e outros envolvidos será crucial para determinar se a prisão resultará em uma transição pacífica ou se desencadeará eventos mais turbulentos. O acompanhamento cuidadoso desses desdobramentos é fundamental para compreender o impacto de tais eventos na dinâmica do crime organizado.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Maior absurdo é o fato de que a entrega foi negociada com seus advogados (certamente bem pagos com dinheiro de origem criminosa, né?)
    E qual consequência da prisão do líder de um lado da milícia(?), talvez a outras avanço de outro grupo… e para a população sob domínio daquele nenhuma, pois tanto faz continua pagando taxas…

  2. Foi preso, não! Se entregou e passará uma temporada sob segurança do Estado… a prisão dele não põe fim à milícia. É de dentro continuará mandando. Talvez jogada para não terminar como o irmão… Simples assim!

  3. Incrível, o estado ter que se dobrar a um FDP desses e negociar. Não tinha que negociar p…. nenhuma!! Todos esses desgraçados, incluindo essa vdia, p…nha e p…ta dessa tal de Lucinha tinham que ser mortos ou presos pra eternidade sem direito a nada. Afinal a destruição que essa gente maldita junto ao tráfico faz ao estado do Rio de Janeiro é enorme. Além disso, quantos “Zinhos”, “Tanderas” e “Lucinhas”, ainda existem neste lugar? Essas pessoas são um vírus, um câncer, uma doença crônica que assola a sociedade carioca sem chance torná-la um lugar normal, que não passe a vergonha que passa diariamente.

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