Faleceu neste domingo, 14/7, aos 87 anos, o jornalista, escritor, compositor e político Sérgio Cabral, pai do ex-governador Sérgio Cabral Filho. A informação foi dada por seu filho em uma emocionada mensagem no Instagram. Ele estava internado na Clínica São Vicente.
Como político, foi vereador do Rio por três legislaturas (1983 a 1993) e depois se tornou conselheiro do Tribunal de Contas do Município (TCM). A causa da morte não foi divulgada por Sérgio Cabral Filho. Também ainda não há informações sobre o velório e o sepultamento.
Nascido em Cascadura e criado em Cavalcante, Cabral começou sua carreira como repórter policial nos anos 50 no jornal Diário da Noite. Em 1969, como editor político do Última Hora, criou “O Pasquim“, junto com Jaguar e Tarso de Castro. Por suas críticas ao governo militar no jornal, chegou a ser preso.
Como produtor musical, profissão que exerceu entre 1973 e 1981, compôs canções como “Velha Guarda da Portela”, “Janelas Azuis”, “Visgo da Jaca”, “Meninos da Mangueira”, entre outras. Como escritor, lançou livros sobre grandes personalidades da música popular brasileira, entre eles “No tempo do Almirante”, “No tempo de Ari Barroso”, “Elisete Cardoso, vida e obra”, “Pixinguinha, vida e obra” e “Antonio Carlos Jobim, uma biografia”. Também trabalhou como comentarista de carnaval na TVE e na TV Manchete.
Foi também vereador da cidade do Rio por três legislaturas, entre 1983 e 1993. Neste mesmo ano, foi indicado para ser conselheiro do Tribunal de Contas do Município, cargo que ocupou até maio de 2007, quando se aposentou compulsoriamente ao completar 70 anos de idade.
Teve uma grande ligação com as escolas de samba a partir do início da década de 60, quando começou a cobrir para os meios de comunicação em que trabalhava o desfile no centro da cidade. Na TV Globo, integrou o júri especializado que dava notas para a apresentação das escolas de samba desde a década de 70. Com muita rigidez e conhecimento, era considerado o jurado mais severo, guardando a nota máxima apenas para uma apresentação antológica. Julgou, no início, mestre-sala e porta-bandeira e comissão de frente e depois samba-enredo. Trabalhou como comentarista de carnaval também na TVE, em 1980, e na TV Manchete, em 1984, 1987, 1989 e 1990.
Com informações de Agenda do Poder e Jornal O Globo
Um monstro corrupto e destruidor, este, cabralzinho É filho é do capiroto