Durante o evento “Rio Canteiro de Obras” promovido pela Firjan na segunda-feira, 24/5, o governador Claudio Castro (PSC) disse que o momento do Rio é de retomada. Que o ágio conseguido durante o leilão da Cedae é um exemplo disso, que é um exemplo de segurança jurídica que o Rio voltou a viver.
Ele cita o exemplo da Linha Amarela, quando o então prefeito, Marcelo Crivella (Republicanos), encampou a via ao arrepio da lei. Isso gerou um efeito dominó, em que várias empresas pararam de confiar no Rio de Janeiro. E que o ágio da Cedae deixa para trás essa época, e as empresas agora sabem que podem vir para o Rio, e se instalar aqui.
Castro promete dar uma repaginada no Estado do Rio de Janeiro. Cita que se nos últimos tempos conseguiram melhorar o tempo de abertura de empresa, a simplificação das empresas, que, tanto na Prefeitura do Rio, como no Governo do Estado, vem-se tratando melhor o empreendedor.
O governador diz que tem conversado com grandes empresas, como a CSN, e que elas demonstram interesse em retornar a investir no Rio. E que isso já é sinal que o Rio voltará a brilhar.
Ele também diz que 100% do dinheiro conseguido com o leilão da Cedae será investido em infraestrutura. E que é fundamental para mostrar aos empreendedores, especialmente os que já estão no Rio de Janeiro, da importância deste novo momento.
Claudio Castro insistiu que é hora de investir novamente na infraestrutura, para que a construção civil gere emprego, e uma cadeia de empregabilidade que vem junto com ela. E que isso há uma melhora de vários mercados e gera um novo ciclo valoroso.
E termina dizendo que está em conversas com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para saber o montante que será destinado ao estado do Rio de Janeiro, e diz que será entre R$ 3 e 7 bilhões de investimento direto em infraestrutura.
Se investidos, isso poderá, diz o governador, que o Rio possa ser um celeiro de novas empresas, novas indústrias e novos empreendedores. E termina elogiando a indústria, muitas vezes tratada como patinho feio, que é um belo cisne. E que o Rio ainda tem muito a fazer pelas indústrias, como uma melhor segurança jurídicas, mas o mais importante é a infraestrutura.
Diz que o Governo do Estado fará um investimento de R$ 60 milhões para colocar LED no Arco Metropolitano. Que conversou com Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, que gostou da ideia, e vai utilizar este investimento para tentar diminuir o pedágio.
Cita a melhora dos dados da segurança nos últimos meses, com a diminuição do roubo de cargas, e o menor indicie de homicídios dolosos desde 1991. Continua dizendo, que tendem a achar que o Rio é a Geni do país, mas não é, que passamos por momentos difíceis, mas estamos aprendendo e que estamos melhorando.
Assista:
Cláudio Castro é um ‘negacionista’. Como acreditar num cidadão-governador que acredita que a Terra é plana? O Rio de Janeiro há décadas é o maior fracasso do Brasil. O nosso imbróglio nem mesmo a grande bacia petrolífera e a nossa potencialidade turística e cultural conseguiram superar. Se há migrações de indústrias da região sudeste, de estados como São Paulo e Minas Gerais, para outras regiões do país, como esse encantador pseudo-religioso acredita que seu canto tosco haverá de fazê-las retornar para cá, de onde já saíram faz tempo? A FIRJAN é parte desse fracasso industrial do Rio de Janeiro e a Casa da Fantasia Industrial Fluminense!