O que a aproximação de Bolsonaro e Edir Macedo significa para as eleições do Rio em 2020

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Jair Bolsonaro, Marcelo Crivella e Wilson Witzel
Reprodução Internet

Neste domingo, 01/09, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) visitou o Templo de Salomão, em São Paulo, onde foi ungido pelo líder da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo. Lá, o Tio de Marcelo Crivella disse que “Deus escolheu Bolsonaro para liderar 210 milhões de brasileiros” e “Uso de toda a autoridade que me foi concedida por Deus para abençoar este homem, para lhe dar sabedoria, para que este país seja transformado, que faça um novo Brasil“. E isso pode ter um sinal para as eleições a prefeito do Rio em 2020, na qual o sobrinho de Macedo vem sofrendo para conseguir se mostrar competitivo para a reeleição.

Como o projeto de poder da IURD passa diretamente pelo Rio de Janeiro, e com Bolsonaro cada vez mais dando força aos evangélicos em seu governo, inclusive dizendo que nomeará ministro do STF e até diretor da Ancine “terrivelmente cristãos”, uma aliança entre Crivella e o presidente pode não estar distante. Em julho, o jornalista Cássio Bruno/O Dia, já tinha comentado que havia vários sinais de aproximação entre os 2, como o fato de Bolsonaro chamar Crivella de “Meu Prefeito”, o que não seria comum por parte do presidente. Os 2 também estariam participando de vários eventos juntos no período.

Por outro lado, o PSL já tinha lançado o nome do Rodrigo Amorim como pré-candidato a prefeito do Rio, mas Jair Bolsonaro, por alguma razão, resolveu lançar também Hélio Negão como pré-candidato. O que deixa o jogo confuso nas hostes dos Boslonaristas.

Um fator que pode ajudar uma aliança entre PRB e PSL logo no 1º turno, é que o Wilson Witzel (PSC), que é pré-candidato a presidente em 2022, vem ensaiando um apoio a Eduardo Paes (DEM) para 2020. Se isso acontecesse, parte dos votos dos conservadores iria para Paes, deixando os outros se dividindo entre Crivella, o nome dos Bolsonaro, deixando ambos fora de um 2º turno

Como disse Ricardo Bruno, em Agenda do Poder, a estratégia de Crivella é “Imprimir um conteúdo ideológico em sua campanha para 2020, retirando o debate dos espinhosos temas da administração da cidade, onde enfrenta problemas. 

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