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ADPF das Favelas: Impactos na Segurança Pública do Rio de Janeiro

A Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635, apelidada de “ADPF das Favelas”, ou da (In)Segurança Pública tornou-se um tema central no debate sobre segurança pública no Brasil. Protocolada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) em 2019, a ação busca reduzir a letalidade policial nas comunidades do Rio de Janeiro. Desde então, especialistas, autoridades e moradores têm discutido amplamente seus efeitos e implicações.

O que é a ADPF 635?

A ADPF 635 foi proposta para limitar operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro, destacando o impacto da violência policial, principalmente sobre populações negras e periféricas. Segundo o PSB, a ação tinha como objetivo questionar práticas da segurança pública do estado, incluindo frequentes operações que resultam em mortes.

“Essa ação judicial reflete a preocupação com a alta letalidade policial e busca medidas para reduzir o impacto da violência nas comunidades”, explica o advogado do partido.

Desde sua implementação, as operações policiais no Rio de Janeiro passaram a ser mais restritas, exigindo justificativas detalhadas e supervisão de órgãos superiores, como o Ministério Público.

Resultados e Polêmicas

Pesquisadores apontam uma diminuição na letalidade policial desde a implementação da medida. Contudo, críticos afirmam que o efeito colateral tem sido um aumento no domínio de facções criminosas em áreas anteriormente controladas pelo estado. “É verdade que os números de letalidade policial caíram,” comenta um especialista, “mas a questão é: a quem isso realmente beneficia? Os moradores ou os criminosos?”

Mas a insegurança pública na capital fluminense piorou. Áreas onde o estado perdeu completamente o controle, como o Complexo do Israel, dificultando até mesmo serviços básicos. “Hoje, nem Uber, táxi ou entregas conseguem acessar certas regiões. Isso é uma tragédia para quem vive nesses locais”.

Governador busca alternativas

O governador do Rio, Cláudio Castro, tenta reverter os efeitos da ADPF em Brasília. Ele propõe ajustes na legislação para retomar o controle das áreas mais vulneráveis. “Essa postura é importante, pois a situação atual é insustentável,” destaca Freire”. Apesar disso, a ação foi inicialmente proposta durante o governo Bolsonaro, levantando questionamentos sobre a eficiência das políticas de segurança pública ao longo de diferentes administrações.

Uma crise nacional?

O problema da segurança pública não se limita ao Rio de Janeiro. “O Brasil só não é como o México pela falta de organização, e não como a Colômbia por sua baixa capacidade de produção de drogas.” Mas um país da América Central que conseguiu conter as gangues criminosas com prisões em massa, estratégia que poderia ser consideradas. “Precisamos aprender com exemplos internacionais e garantir que o Brasil não caia em uma espiral de violência ainda maior”.

Conclusão

O debate sobre a ADPF 635 levanta questões complexas sobre segurança pública, direitos humanos e o papel do estado em áreas vulneráveis. Enquanto alguns defendem que a medida trouxe avanços, outros a veem como um entrave ao combate ao crime. O futuro dessa ação depende das decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e das articulações políticas em curso.

Faixas reversíveis serão suspensas durante os feriados do G20 no Rio

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A CET-Rio anunciou que todas as reversíveis da cidade estarão suspensas durante os feriados decretados em função dos eventos do G20, que acontecerão na próxima segunda-feira (18/11) e terça-feira (19/11).

A suspensão das vias reversíveis ocorrerá nos seguintes locais:

Período da manhã:

  • Avenida Lúcio Costa
  • Avenida Prefeito Mendes de Moraes
  • Avenida Niemeyer
  • Orla da Zona Sul
  • Avenida Governador Carlos Lacerda (Linha Amarela)

Períodos da tarde e noite:

  • Rua Jardim Botânico
  • Rua Teixeira Soares

A CET-Rio, em parceria com a Guarda Municipal e o apoio do Centro de Operações Rio (COR), realizará o monitoramento das vias para garantir a segurança e a organização do trânsito durante os feriados.

Paço Imperial inaugura programação de exposições no Centro do Rio

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Nesta quarta-feira (13/11), o Centro do Patrimônio Paço Imperial, unidade especial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), na Praça XV, abre as portas para um novo bloco de exposições, reunindo quatro mostras que reúnem arte contemporânea, patrimônio cultural e a valorização de novos talentos. As exposições “Entre Nós”, “Frente a Frente”, “Iluminações Poéticas” e “Formação 2024” combinam estilos e temas variados.

Nesse conjunto de exposições, o Paço Imperial mais uma vez reúne projetos de diferentes origens, da arte contemporânea saudita, que pela primeira vez é mostrada no Brasil, à produção de artistas recém-formados pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Também teremos exposições de artistas contemplados pela Bolsa ZUM, promovida pelo Instituto Moreira Salles, e do renomado artista Cesar Oiticica”, comenta a diretora do Paço Imperial, Claudia Saldanha.

Com entrada gratuita, as quatro mostras estarão abertas ao público até fevereiro de 2025, de terça a domingo, das 12h às 18h.

“Entre Nós”

Organizada pelo Instituto Moreira Salles, a exposição “Entre Nós” apresenta cerca de 200 obras comissionadas pela Bolsa ZUM/IMS, destacando temas como ancestralidade, deslocamentos migratórios, desafios ambientais e as complexas tramas da identidade. Com trabalhos de 20 artistas e coletivos, incluindo Aline Motta, que explora memórias e apagamentos ligados à travessia atlântica em “A água é uma máquina do tempo”, e Glicéria Tupinambá, que aborda a recuperação dos mantos sagrados Tupinambá, a mostra convida o público a uma reflexão sobre a herança e a resistência cultural.

“Através de múltiplos olhares, essa exposição revela a potência da imagem e de sua relação com temas sociais urgentes. A diversidade dos suportes e temas cria uma experiência envolvente que traz o passado para o presente, permitindo uma reflexão mais ampla sobre o papel da memória na sociedade contemporânea”, comenta Thyago Nogueira, curador do IMS.

“Frente a Frente”

Em “Frente a Frente”, o artista César Oiticica, único integrante vivo do Grupo Frente, revive a força do movimento construtivo brasileiro. A exposição exibe 20 obras inéditas ou pouco vistas do artista, além de relevos espaciais recentes que exploram a tridimensionalidade e a cor de forma intensa. Com curadoria de Paulo Venancio Filho, a mostra reúne obras criadas nos anos 1950, durante o auge do Grupo Frente, assim como novos trabalhos que refletem a continuidade de sua pesquisa plástica.

O Grupo Frente marcou uma ruptura significativa na arte brasileira, apresentando uma visão lúdica e inovadora da forma e da cor. Retomar essas obras permite resgatar um momento revolucionário na nossa história artística e revisitar os conceitos que ali nasceram”, afirma Oiticica, que se vê como um “guardião” da arte construtiva.

Os desenhos e relevos exibem a singularidade do movimento, que abriu caminho para o neoconcretismo, trazendo ao público o que o curador chama de “polirritmia estrutural”, na qual cores e formas dialogam em uma construção visual que transcende o espaço bidimensional.

“Iluminações Poéticas”

A exposição “Iluminações Poéticas” marca a estreia da primeira mostra itinerante de arte contemporânea saudita no Brasil, revelando ao público brasileiro um pouco do cenário artístico do Reino da Arábia Saudita. Com curadoria de Diana Wechsler, a exposição exibe 25 obras de 17 artistas sauditas, abordando temas como simbolismo cultural, deserto, identidade e questões ambientais. A instalação The Ground Day Breaks, de Muhannad Shono, ocupa o pátio interno do Paço Imperial com uma imensa obra de areia, remetendo à finitude e ao ciclo da vida.

Iluminações Poéticas busca romper barreiras culturais, trazendo ao Brasil um novo olhar sobre a riqueza da cultura saudita e seu diálogo com o presente”, destaca Mona Khazindar, conselheira do Ministério da Cultura da Arábia Saudita.

A mostra, que após o Rio de Janeiro seguirá em turnê internacional, oferece ao público uma imersão na cultura saudita por meio de uma diversidade de suportes, como vídeo, neon, instalações têxteis e fotografias. Cada obra expõe as complexidades e os contrastes de um país em transformação, oferecendo uma rara oportunidade de conhecer a expressão artística contemporânea do Oriente Médio.

“Formação 2024”

Fechando o circuito, a exposição “Formação 2024” apresenta as criações de 20 formandos do curso de Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Com curadoria de professores e participação ativa dos alunos, a mostra destaca a diversidade de abordagens e técnicas desenvolvidas durante a graduação, como pintura, escultura, instalação e vídeo. Além disso, a exposição inclui um programa educativo liderado por alunos de licenciatura e um catálogo crítico assinado por estudantes de História da Arte.

O contato com o público e a crítica neste espaço emblemático do Rio é fundamental para os alunos, pois reforça o valor do trabalho coletivo e da inserção na cena cultural da cidade”, afirma a professora Maria Moreira, coordenadora do projeto.

As obras abordam temas identitários e sociais, como questões de raça, gênero e luta por igualdade, refletindo a diversidade e a intensidade da produção artística jovem no Brasil. Além da exibição, os alunos terão a oportunidade de defender publicamente suas monografias no Paço Imperial, o que promete ampliar o diálogo com a sociedade.

Serviço:
Inauguração
: 13 de novembro de 2024
Visitação: 13 de novembro a 2 de fevereiro de 2025 – Terça a domingo e feriados, das 12h às 18h
Local: Paço Imperial – Centro Cultural do Patrimônio Paço Imperial
Endereço: Praça Quinze de Novembro, 48, Centro, Rio de Janeiro (RJ)
Entrada gratuita

lapa dos mercadores 2024 Paço Imperial inaugura programação de exposições no Centro do Rio

PM expande armazenamento de imagens das câmeras corporais em novo acordo com empresa responsável

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A partir de agora, o prazo de armazenamento das imagens capturadas pelas câmeras corporais da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) será ampliado de 60 para 90 dias. A mudança foi oficializada na semana passada com a renovação do contrato entre a corporação e a empresa L8 Group, responsável pelo fornecimento e armazenamento das imagens registradas pelos dispositivos.

Atualmente, mais de 15 mil câmeras estão em operação no estado, das quais cerca de 13 mil são utilizadas pela Polícia Militar. Com o novo acordo, a L8 Group se compromete a fornecer ainda mais 2.300 unidades de câmeras, que serão distribuídas em mais de 60 bases operacionais em diferentes unidades da PM. Além disso, a renovação prevê o fornecimento de novas baterias e a implementação de um sistema mais avançado para fixação das câmeras nas fardas dos policiais, com o objetivo de garantir maior eficiência e conforto durante o uso.

Obras de condomínios colocam áreas de vegetação em risco na Freguesia e Taquara, Zona Oeste da cidade

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Construções na Freguesia e na Taquara estão se expandindo e provocando risco de desmatamento. A primeira fica na Gabinal 1130. A segunda está localizada entre Estrada São Gonçalo e do Cafundá.

A obra do condomínio na Estrada do Gabinal já tem stand de vendas sendo montado. De acordo com fontes do DIÁRIO DO RIO, a área do empreendimento é muito grande e de mata atlântica. Para construir, precisa desmatar.

A construção na Taquara já começou a desmatar. O vídeo abaixo, obtido pela reportagem do DIÁRIO DO RIO, mostra a quantidade de vegetação que foi cortada.

A reportagem fez contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que explicou que esse tipo de licenciamento era responsabilidade da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico (SMDUE). O DIÁRIO DO RIO fez contato com a SMDUE, mas não teve resposta.

Conexão 2030 destaca agenda sustentável do Rio no G20 Social com cases inovadores e debates globais

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O Conexão 2030, iniciativa do Governo do Estado do Rio de Janeiro voltada para a agenda ambiental e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), será um dos destaques do G20 Social, que acontece entre os dias 14 e 16 de novembro no Armazém 1b do Boulevard Olímpico, na Zona Portuária. Durante os três dias do evento, serão apresentados projetos inovadores que promovem sustentabilidade, inclusão e desenvolvimento socioambiental no estado.

“O Conexão 2030 é uma oportunidade inédita de troca com diversos setores nacionais e internacionais. Vamos fortalecer a aliança global mostrando as iniciativas inovadoras do Rio de Janeiro e aprendendo com a experiência de inúmeros parceiros,” afirmou o governador Cláudio Castro.


Cases de sucesso: biossabão e economia circular

Entre os destaques está o projeto “Óleo no Ponto”, que transforma óleo de cozinha usado em produtos como biossabão, desinfetante, detergente e lava-roupas. A iniciativa, desenvolvida na comunidade da Rocinha, já recolheu mais de 20 mil litros de óleo vegetal, evitando a contaminação de mananciais e contribuindo para a preservação ambiental.

O idealizador do projeto, Marcelo Santos, explica o impacto da ação:
“Com a quantidade de óleo que tiramos de circulação, deixamos de contaminar cerca de 500 milhões de litros de água. Além disso, nossos produtos retornam à sociedade local, fortalecendo a parceria com a comunidade.”

O projeto também emprega 15 moradores da comunidade e funciona dentro do Ciep GP Ayrton Senna da Silva, onde um biodigestor utiliza sobras de alimentos para produzir gás usado na fabricação dos produtos. Além do impacto ambiental, o projeto colabora com a educação local, ensinando alunos de Química e Biologia a aplicar conceitos aprendidos em sala de aula no laboratório.

“Com o biossabão, temos ganhos sociais, econômicos e, principalmente, ambientais,” ressaltou o secretário de Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.


Programação do Conexão 2030

O espaço contará com:

  • Palco Inovação: Apresentação de 47 empreendimentos de sete países na Feira de Tecnologia Limpa;
  • Palco Conexões: Mais de 40 atividades, incluindo painéis, rodas de conversa e workshops com autoridades internacionais;
  • Anúncios de novas ações do Governo do Estado para avançar na agenda sustentável.

O evento também destacará o Parque de Inovação Social, Tecnológica e Ambiental (Pista), que promove renda e empreendedorismo sustentável em comunidades fluminenses por meio de ciência e tecnologia.


Um compromisso com a sustentabilidade

O Conexão 2030 integra a programação do G20 Social para mostrar como o Rio de Janeiro está alinhado às metas globais de sustentabilidade. Segundo o governador Cláudio Castro, a iniciativa reforça o papel do estado como líder na implementação de projetos inovadores em prol do meio ambiente e da qualidade de vida da população.

“Precisamos pensar em soluções sustentáveis que beneficiem o meio ambiente e gerem impacto social positivo. Este evento é um marco para consolidar o Rio de Janeiro como referência em inovação sustentável,” afirmou o governador.


Serviço

  • Data: 14, 15 e 16 de novembro
  • Horário: 9h30 às 17h
  • Local: Armazém 1b, Zona Portuária do Rio de Janeiro
  • Inscrições e programação completa: www.rio2030.org

Associação Comercial do Rio de Janeiro repudia PEC que propõe fim da escala de trabalho 6×1

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A Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) publicou um manifesto contrário à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) elaborada pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) que visa o fim da escala de trabalho conhecida como ”6×1”.

A PEC de Hilton, que obteve, nesta quarta-feira (13/11), 194 assinaturas e, portanto, será protocolada para votação na Câmara dos Deputados, busca a redução do limite máximo de 44 horas de trabalho semanais para 36 horas. Isso faria com que o número de dias trabalhados semanalmente, atualmente permitido até 6, caísse para 4 (considerando 8 horas por dia).

Em comunicado divulgado em seu site oficial e também nas redes sociais, a ACRJ afirmou que ”entende que não cabe a inclusão no rol das normas constitucionais de temas dessa natureza, considerando que a flexibilização da jornada de trabalho está prevista nas negociações entre as partes envolvidas, tendo em vista a imensa diversidade de modelos de trabalho existente atualmente, incluídas as atividades remotas digitais”.

Ainda de acordo com a ACRJ, ”não existe justificativa para uma intervenção estatal tão direta nas relações trabalhistas a ponto de modificar a Constituição Federal para impor rigidez onde a liberdade de negociação é mais apropriada”.

Confira abaixo, na íntegra, a nota oficial da ACRJ

”A Associação Comercial do Rio de Janeiro – ACRJ manifesta-se contrária à proposta, em curso na Câmara dos Deputados, de apresentação de PEC que extingue a escala de trabalho flexibilizada, atualmente existente, e que permite para algumas atividades a utilização da escala de 6 dias trabalhados por 1 de descanso, respeitando-se sempre o limite máximo de 44 horas semanais.

A ACRJ entende que não cabe a inclusão no rol das normas constitucionais de temas dessa natureza, considerando que a flexibilização da jornada de trabalho está prevista nas negociações entre as partes envolvidas, tendo em vista a imensa diversidade de modelos de trabalho existente atualmente, incluídas as atividades remotas digitais.

É por meio de acordos entre empresas, sindicatos e trabalhadores que ficam garantidas as condições que atendem às especificidades de cada setor e, simultaneamente, protegem os direitos dos trabalhadores.

A indústria de serviços, que se caracteriza pela necessidade de flexibilidade e adaptabilidade, não pode estar restrita a um modelo engessado, notadamente numa era de avanços tecnológicos que vivemos.

Além disso, não existe justificativa para uma intervenção estatal tão direta nas relações trabalhistas a ponto de modificar a Constituição Federal para impor rigidez onde a liberdade de negociação é mais apropriada.

No momento em que a economia nacional mais precisa de ser reforçada e impulsionada, não faz o menor sentido essa proposta parlamentar de PEC, que coloca em risco milhares de empregos, milhares de negócios, além de interferir diretamente nas relações de trabalho.

Esperamos, portanto, que nossos parlamentares reflitam sobre o impacto que essa PEC poderá acarretar para o desenvolvimento do ecossistema empresarial e suas consequências sobre a vida de milhões de brasileiros que dependem de seu trabalho para construírem riqueza, bem-estar, prosperidade e sonhos.

Estamos convencidos que a bancada parlamentar do Rio de Janeiro terá a sensibilidade e a responsabilidade para aprofundar a discussão sobre o tema com vistas a garantir o equilíbrio social e econômico de forma sustentável para todos os envolvidos”.

Coordenadas Bar celebra 8 anos com show da Banda Digital nesta quinta-feira

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O Coordenadas Bar, um dos pontos mais badalados de Botafogo, completa oito anos nesta quinta-feira, dia 14 de novembro, e prepara uma noite especial para celebrar a data. O evento contará com uma apresentação da Banda Digital, reconhecida por tocar clássicos do pop rock e new wave das décadas de 1980 e 1990. A festa começa às 21h com o show de abertura do grupo Funk-se, seguido pela Banda Digital às 22h30m.

O evento é uma ótima pedida para quem quer curtir a véspera de um feriadão prolongado no Rio de Janeiro, que começa com o feriado da Proclamação da República (15/11) e segue até o Dia da Consciência Negra (20/11), passando pelos dias de folga decretados para o G20.


O que esperar da Banda Digital

Formada em 2013, a Banda Digital promete agitar o público com um repertório que mescla sucessos nacionais e internacionais do pop rock, new wave e synthpop. O setlist inclui hits de artistas como Michael Jackson, Madonna, Duran Duran, Tears for Fears, Queen e The Police, além de músicas que dominaram as pistas de dança de nomes como Depeche Mode e Information Society.

“Será uma noite inesquecível para os fãs dos clássicos das décadas de 1980 e 1990. A energia da Banda Digital é contagiante, e o Coordenadas é o palco perfeito para essa celebração,” diz um representante da casa.


Sobre o Coordenadas Bar

O Coordenadas Bar ocupa um charmoso casarão histórico de dois andares na Rua da Passagem, em Botafogo, e é conhecido por sua atmosfera descontraída e decoração minimalista, feita com materiais reciclados. Com um amplo salão, mezanino lounge e uma área com palco para shows e pista de dança, o espaço combina boa música, gastronomia e drinks variados.

Destaques do cardápio

  • Petiscos: Pastel de moqueca de camarão, pastel de costela desfiada e dadinhos de tapioca com geleia de pimenta.
  • Burgers:
    • Black Dog: Linguiça artesanal, molho bechamel, mostarda dijon e queijo gruyére no brioche.
    • Indie Burguer: Blend de carnes, queijo meia cura, tomate assado, alface, maionese de sriracha e cebola caramelizada no brioche.
  • Bebidas: Shots, caipirinhas, mojitos, além de cervejas, espumantes e vinhos.

Serviço

  • Abertura da casa: 18h
  • Show de abertura: Funk-se, às 21h
  • Show principal: Banda Digital, às 22h30m
  • Ingresso: R$ 30 (clique aqui para comprar)
  • Reservas: (21) 97353-1239 (WhatsApp)
  • Informações: @coordenadasbar
  • Endereço: Rua da Passagem, 19 – Botafogo
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Governo entrega protocolos de alerta para chuvas intensas às Defesas Civis Municipais no Rio de Janeiro

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O Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Estado de Defesa Civil (SEDEC-RJ), entregou nesta terça-feira (12) os protocolos do Sistema Remoto de Alerta e Alarme Sonoro a municípios fluminenses com áreas de alto risco para desastres decorrentes de chuvas intensas. A ação reforça o compromisso com a prevenção de desastres e a segurança das populações mais vulneráveis.

O governador Cláudio Castro destacou a importância da integração entre União, estado e municípios para enfrentar os desafios da crise climática: “Esta é uma das ações da nossa Defesa Civil, que trabalha durante todo o ano com atividades de prevenção e capacitação. É um trabalho que salva vidas.”


O que inclui o protocolo entregue às prefeituras

Além de um manual detalhado sobre a operação das sirenes, os gestores municipais participaram de uma capacitação para conhecer o trabalho do Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (CEMADEN-RJ).

A equipe do CEMADEN-RJ, composta por geólogos, meteorologistas e hidrólogos, realiza:

  • Monitoramento em tempo real das condições climáticas;
  • Emissão de avisos e alertas sobre chuvas intensas, deslizamentos e enchentes;
  • Orientação aos municípios para minimizar os impactos dos desastres.

“As sirenes permitem uma comunicação rápida e eficiente com a população que mora em áreas vulneráveis. Esses alertas sonoros dão às pessoas a oportunidade de agir rapidamente, seguindo orientações e garantindo a segurança de suas famílias,” afirmou o secretário de Defesa Civil, coronel Tarciso Salles.


Estrutura do sistema

Atualmente, o Governo do Estado gerencia 202 sirenes e 70 pluviômetros distribuídos em diversos municípios. Entre os beneficiados estão:

  • Areal, Barra Mansa, Barra do Piraí, Bom Jardim, Cachoeiras de Macacu, Duque de Caxias, Magé, Nova Friburgo, Petrópolis, Queimados, Teresópolis, São Gonçalo e São João de Meriti.

Algumas cidades, como Angra dos Reis, Mangaratiba, Niterói e o Rio de Janeiro, já contam com sistemas autônomos de sirenes.


Responsabilidades compartilhadas

A entrega dos protocolos está alinhada à Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, que define papéis específicos para União, estados e municípios.

  • Estado: Monitora ameaças em larga escala e coordena o apoio técnico e logístico.
  • Municípios: Identificam áreas de alto risco e garantem a comunicação direta com a população em casos de emergência.

O subsecretário de Defesa Civil, coronel Marco Albino, reforçou o objetivo do protocolo: “A entrega desses materiais é um passo essencial para que os municípios operem os sistemas de alerta de forma coordenada, utilizando sirenes e mensagens de telefonia para avisar sobre riscos iminentes e orientar a população.”


Fortalecimento da prevenção

Com o sistema integrado de monitoramento e as sirenes distribuídas estrategicamente, o governo pretende prevenir desastres como deslizamentos e enchentes, comuns no período de chuvas intensas, especialmente no verão.

Reestruturação dos hospitais federais no Rio visa abrir leitos e aumentar cirurgias, afirma diretora do DGH-RJ

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O Ministério da Saúde está avançando no Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro, com o objetivo de melhorar o acesso e a qualidade dos serviços oferecidos à população. Durante reuniões realizadas nesta semana com servidores e sindicatos, foram detalhadas as medidas e metas do plano, elaborado sob a liderança da ministra Nísia Trindade.

A diretora-geral do Departamento de Gestão Hospitalar do Estado do Rio de Janeiro (DGH-RJ), a médica Teresa Navarro, destacou que o projeto busca corrigir falhas históricas na gestão dos hospitais federais e aumentar a eficiência no atendimento.

“Vivemos 20 anos de crise na rede federal. Muito já foi tentado para encontrar uma solução. Com a reestruturação, temos muito a entregar para a população do Rio de Janeiro,” afirmou Teresa.


Objetivos da reestruturação

O plano tem como metas principais:

  • Abertura de leitos bloqueados;
  • Ampliação do número de atendimentos e cirurgias;
  • Recomposição da força de trabalho;
  • Melhoria da infraestrutura e integração total dos hospitais ao Sistema Único de Saúde (SUS).

“Trabalhamos de forma estruturada e responsável. Existe um grupo que estuda e mapeia cada etapa do processo. Queremos comemorar a abertura de leitos e o aumento de cirurgias no próximo ano,” destacou Teresa Navarro.


Diagnóstico atual

Os hospitais federais enfrentam problemas graves, incluindo:

  • Emergências fechadas;
  • Leitos bloqueados;
  • Déficit de funcionários;
  • Dificuldades de abastecimento.

Duas unidades já estão em processo de reestruturação:

  1. Hospital Federal de Bonsucesso (HFB)
  2. Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE)

Um compromisso com a saúde pública

O Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro reflete o compromisso do Ministério da Saúde com um sistema de saúde mais robusto e acessível.

“A reformulação tem um objetivo único e claro: abrir leitos e aumentar o número de atendimentos. Nosso compromisso é devolver hospitais fortes para a população,” reforçou Teresa.

A expectativa é de que, em 2025, a reestruturação já demonstre resultados expressivos, com a reabertura de serviços essenciais e a melhoria na infraestrutura hospitalar.


Um olhar para o futuro

O plano busca restaurar a confiança da população nos hospitais federais, garantindo que a saúde pública do Rio de Janeiro volte a oferecer um atendimento digno e eficiente. A reestruturação também visa fortalecer a colaboração entre as unidades e o SUS, criando um modelo mais integrado e sustentável para o futuro.

Maluzzita faz história: a primeira brasileira do Complexo da Maré a competir no World Skate Games eSports em Roma

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A história da jovem Maria Luiza, mais conhecida como Maluzzita, é um verdadeiro exemplo de inspiração e superação. Por meio do esporte digital, conhecido como eSports, ela se tornou a primeira brasileira do Complexo da Maré a competir no World Skate Games, em Roma, na Itália. Para além de uma vitória e uma conquista pessoal, esse feito simboliza muito sobre a representatividade das periferias brasileiras perante o mundo. Conheça, a seguir, mais detalhes sobre Maria Luiza, sobre a competição e sobre este universo de eSports.

O Complexo da Maré

Antes de mais nada, é importante entendermos de onde veio Maria Luiza e quais as características do Complexo da Maré. Localizado no Rio de Janeiro, a “Maré”, como é popularmente conhecida, é uma das maiores favelas do Brasil, sendo o lar de milhares de pessoas que convivem com uma força cultural muito forte, contrastada com os desafios de viver em uma realidade socioeconômica complexa. Jovens com Maluzzita, ao crescer em um ambiente com menos acesso como esse, precisam de uma dose extra de força e determinação para conquistar seus sonhos e, também, superar desafios.

A inserção no mundo dos eSports e o avanço rumo aos World Skate Games

O skate digital é um segmento um tanto quanto recente no universo de eSports. Esse universo, por si só, tem ganhado cada vez mais praticantes que encontram no esporte digital formas de se divertir e, é claro, de se profissionalizar. Seja por meio de jogos com foco na diversão, como os RPGs, simuladores online, ou em títulos como o Aviator Moçambique, o espaço de jogos digitais está em constante crescimento e evolução. 

Com apenas 19 anos, Maluzzita via em Rayssa Leal, famosa skatista brasileira, uma verdadeira inspiração. E, essa inspiração não foi simplesmente um sentimento. Maria Luiza colocou isso em prática e passou a explorar o mundo do Skate Digital, mesmo sem nunca ter utilizado um skate de verdade.  Com apenas 9 anos de idade, a jovem se encantou com o universo dos jogos e sempre que podia, frequentava lan houses para jogar – no Brasil, lan houses são espaços em que computadores e videogames ficam à disposição de clientes, mediante pagamentos de pequenas taxas. Estes espaços são bastante comuns em periferias ou em zonas com menor quantidade de dispositivos eletrônicos disponíveis.

Aos 14 anos, Maria Luiza passou por algumas situações familiares e acabou enfrentando o início de um processo depressivo, que foi superado graças aos videogames e ao seu empenho nos jogos. Foi nessa época que ela conheceu um projeto social e, a partir dele, passou a se profissionalizar nesse tema. Hoje, além de atleta de eSports, ela é produtora de conteúdo e embaixadora da DiversiGames, organização que tem o objetivo de promover o letramento digital e a cultura games para jovens em comunidades ou locais em situação de vulnerabilidade social.

Da Maré até Roma: um sonho de muitos, realizado por Maluzzita

Ao tornar-se uma referência no assunto, Maluzzita pôde superar barreiras geográficas e levar um pouco da Maré para o outro lado do oceano. Em setembro de 2024, ela participou do World Skate Games eSports, em Roma, na Itália. Esse evento, realizado anualmente, é um dos eventos mais prestigiados e aguardados do universo do skate – e, recentemente, com introdução das modalidades de eSports, a competição foi revolucionada, permitindo que atletas como Maluzzita pudessem também demonstrar seu talento e competir em escala mundial.

Conclusão

Maluzzita não só representou a favela da Maré e o Brasil, como também trouxe para casa o título de campeã mundial. Sua trajetória é um verdadeiro exemplo de superação e de como o talento pode surgir mesmo em meio as adversidades. Sua presença no campeonato representou tanto o seu legado, quanto o de muitos jovens das comunidades periféricas brasileiras. Essa participação em uma competição internacional reforça pontos importantes relacionados a inclusão e representatividades, servindo como referência para jovens e adolescentes de todo o país, sendo certamente capaz de inspirar pessoas além dos limites do Complexo da Maré. Assim como Maluzzita, certamente outros talentos ainda surgirão, Brasil adentro, colocando o país no mapa dos grandes eventos digitais – que devem se tornar cada vez mais frequentes e populares em todo o mundo.

Jovens autores e trabalhadores da indústria são premiados no Rio de Letras, da Firjan SESI

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A cerimônia de entrega do Prêmio Rio de Letras, realizada pela Firjan SESI, celebrou na última terça-feira (12) o talento literário de 58 jovens autores e trabalhadores da indústria fluminense no Teatro Riachuelo, Rio de Janeiro. Sob o tema “Histórias de diversidade”, o evento premiou crônicas, contos e poesias de alunos do Ensino Médio de escolas Firjan SESI, da rede estadual e de trabalhadores industriais, unindo educação e cultura em uma noite memorável.

A premiação, que teve curadoria da Academia Brasileira de Letras (ABL) e parceria da Secretaria Estadual de Educação (SEEDUC), culminou na publicação de um livro com os textos selecionados pelos acadêmicos da ABL. Lázaro Ramos e Thalita Rebouças apresentaram a cerimônia, que contou com intervenções artísticas e homenagens à literatura brasileira, incluindo uma performance da atriz Beth Goulart em tributo a Clarice Lispector.


Estímulo à leitura e escrita

O Rio de Letras tem como objetivo fomentar o hábito da leitura, estimular a criatividade e desenvolver o pensamento crítico dos jovens. Segundo o presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, o prêmio reflete o compromisso da entidade com a melhoria da qualidade da educação.

“Para escrever é necessário ler. E a leitura é um indicador básico de qualidade da educação. Este prêmio surge para preparar os alunos do Ensino Médio para a vida adulta e o mundo do trabalho,” destacou Caetano.

O diretor de Educação e Cultura da Firjan, Vinícius Cardoso, reforçou o papel transformador do projeto:
“Esta união entre a Firjan SESI, a SEEDUC e a ABL é essencial para inspirar não apenas os jovens autores, mas todos os envolvidos na educação. Somente uma educação integral e de qualidade pode ser o caminho para um desenvolvimento sustentável,” afirmou.


Reconhecimento literário e prêmios

Desde abril, centenas de crônicas, contos e poesias foram produzidas em escolas de todo o estado. Após um processo de pré-seleção, 58 textos foram escolhidos para compor o livro publicado pela Firjan SESI, sob a chancela da ABL. Os vencedores receberam:

  • Tablets, troféus e certificados;
  • E-readers para os professores;
  • Acervos literários com 50 livros para as escolas, organizados pela ABL e Firjan SESI.

A premiação reconheceu primeiros, segundos e terceiros lugares em cada categoria – Crônica, Conto e Poesia – para estudantes do 1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio, além de menções honrosas para quatro trabalhadores da indústria.


Celebração da literatura

Com direção artística de Gustavo Nunes, a cerimônia foi marcada por intervenções culturais e performances que aproximaram os participantes do universo literário. Além de Lázaro Ramos e Thalita Rebouças, o evento contou com a presença do acadêmico Antônio Torres, representando o presidente da ABL, Merval Pereira, e da secretária estadual de Educação, Roberta Barreto.

O gerente de Educação Básica da Firjan, Vinícius Mano, destacou a qualidade das produções:
“A primeira edição nos surpreendeu pela profundidade das obras. O Ensino Médio é um período crucial, e a Firjan SESI tem investido em ações que impactam diretamente a qualidade do ensino,” afirmou.

Já o gerente de Cultura e Arte da Firjan, Antenor Oliveira, celebrou a integração entre educação e cultura:
“Com este prêmio, celebramos diversas manifestações artísticas e promovemos nos jovens autores um olhar mais íntimo para a arte e a cultura. Este evento ficará na memória de todos.”


Um legado literário

A primeira edição do Rio de Letras estabeleceu um marco na valorização da leitura e da escrita entre jovens e trabalhadores. Mais do que premiar, o evento reafirmou a importância da literatura como instrumento de transformação e inclusão.

“Este é apenas o começo de um projeto que busca estimular o talento literário e inspirar futuras gerações. A integração entre educação, cultura e trabalho é a chave para um futuro mais sustentável e inclusivo,” concluiu Vinícius Cardoso.

lapa dos mercadores 2024 Jovens autores e trabalhadores da indústria são premiados no Rio de Letras, da Firjan SESI

Congresso aprova projeto que proíbe uso de “chumbinho” em áreas urbanas para combater envenenamento de cães

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O Projeto de Lei que proíbe o uso, porte, venda, fabricação e aplicação do “chumbinho”, uma substância tóxica amplamente utilizada como veneno clandestino para controle de pragas, foi aprovado nesta quarta-feira (13) pela Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados. A proposta é de autoria do deputado federal Marcelo Queiroz e surge como resposta aos recentes casos de envenenamento de cães na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, que causaram a morte de pelo menos seis animais em junho deste ano.

O PL altera a Lei nº 9.605/1998 e estabelece penalidades severas, incluindo reclusão de dois a cinco anos e multas de pelo menos cinco salários mínimos, para quem descumprir a nova legislação.

“Depois das tragédias no Rio de Janeiro, essa aprovação é uma grande vitória. Precisamos controlar o uso indiscriminado de substâncias tóxicas e proteger tanto os animais quanto as pessoas,” declarou Marcelo Queiroz, que participou de reuniões com a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) para debater soluções.


Principais pontos do Projeto de Lei

O projeto busca combater o envenenamento de animais e reduzir os riscos à saúde pública. Entre os principais pontos estão:

  1. Proibição nacional: Porte, venda, fabricação e uso da substância tóxica Aldicarbe (carbamato Aldicarb), popularmente conhecida como “chumbinho”, passam a ser proibidos em áreas urbanas e rurais.
  2. Licenciamento ambiental: Qualquer utilização de substâncias químicas tóxicas que representem riscos à saúde de pessoas ou animais em locais públicos ou de livre circulação dependerá de uma licença prévia emitida pelo órgão ambiental competente.
  3. Penalidades:
    • Multa mínima de cinco salários mínimos para infratores;
    • Pena de reclusão de dois a cinco anos.
  4. Responsabilidades públicas:
    • Fiscalização rigorosa para impedir a circulação ilegal da substância;
    • Desenvolvimento de campanhas educativas para conscientizar a população sobre os riscos associados ao uso de produtos tóxicos.

Repercussão e impacto

A aprovação do projeto foi recebida como um avanço significativo por defensores da causa animal e especialistas em saúde pública. O deputado Marcelo Queiroz destacou que a medida visa coibir o uso indiscriminado de substâncias tóxicas que causam danos irreparáveis.

“O chumbinho é responsável por mortes não apenas de animais, mas também de pessoas, devido ao seu uso irresponsável e ilegal. Esta lei traz uma resposta firme para evitar novas tragédias,” afirmou o parlamentar.


Casos recentes que impulsionaram a lei

O projeto ganhou destaque após uma série de episódios de envenenamento na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde pelo menos seis cães morreram após ingerirem alimentos contaminados com chumbinho. A ocorrência despertou atenção nacional e motivou investigações conduzidas pela DPMA, que identificaram o uso indiscriminado da substância.


Próximos passos

Com a aprovação na Comissão de Meio Ambiente, o texto segue agora para apreciação no plenário da Câmara e, posteriormente, no Senado. A expectativa é de que o projeto receba sanção presidencial ainda em 2024, fortalecendo as políticas de proteção animal e controle de substâncias tóxicas no Brasil.


A importância da medida

O combate ao uso do chumbinho vai além da proteção dos animais, abrangendo também a segurança das comunidades. Substâncias como o Aldicarbe são frequentemente manipuladas de forma inadequada, representando risco à saúde humana e ao meio ambiente.

Câmara dos Deputados aprova projeto que permite cães de assistência em transporte e locais públicos e privados

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A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (12) o Projeto de Lei nº 10.286/2018, que garante às pessoas com deficiência o direito de estarem acompanhadas por seus cães de assistência em todos os meios de transporte, além de locais públicos e privados. A proposta recebeu contribuições do senador Ciro Nogueira e do deputado federal Marcelo Queiroz, sendo amplamente elogiada por sua relevância social.

“Essa dobradinha do PP garantiu a aprovação do Projeto do Cão de Suporte, uma importante vitória para todos nós que lutamos por mais dignidade e segurança emocional para as pessoas com deficiência. Esses animais são fundamentais para controlar doenças psiquiátricas e crônicas, além de melhorar a qualidade de vida de seus tutores,” afirmou Marcelo Queiroz.


O que prevê o projeto

O texto aprovado define que cães de assistência, também chamados de suporte emocional, podem acompanhar seus tutores em qualquer espaço público ou privado e em transporte coletivo. A medida visa promover a autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social das pessoas com deficiência.

Os cães de assistência são classificados de acordo com as funções que desempenham, como:

  • Guias: Para pessoas com deficiência visual.
  • Ouvintes: Para pessoas com deficiência auditiva.
  • Psiquiátricos: Para suporte emocional e controle de transtornos mentais.
  • De mobilidade: Para ajudar na locomoção de pessoas com dificuldade física.
  • De alerta médico: Treinados para identificar mudanças químicas e metabólicas no corpo, como crises epiléticas ou hipoglicemia.
  • Para transtorno do espectro autista: Oferecem apoio em situações de estresse e ajudam na interação social.

Requisitos e regulamentação

Para garantir a aplicação da medida, o projeto estabelece:

  • Adestramento especial: O cão de assistência deve ser treinado para desempenhar tarefas específicas relacionadas à deficiência do tutor.
  • Laudo médico ou autorização: O tutor deve apresentar documentação que comprove a necessidade do cão de assistência.
  • Penalidades: Multas serão aplicadas em casos de práticas que impeçam ou dificultem o acesso dos cães de assistência a espaços públicos ou privados.

Esses requisitos visam assegurar o uso legítimo e funcional dos cães de assistência, protegendo tanto os direitos das pessoas com deficiência quanto o bem-estar dos animais.


Impacto da medida

A aprovação do projeto representa um avanço significativo para a inclusão social e a dignidade das pessoas com deficiência. Especialistas destacam que cães de assistência desempenham um papel fundamental no controle de doenças crônicas e psiquiátricas, ajudando seus tutores a lidar com desafios diários.

“Os cães de assistência são mais do que companheiros; são aliados terapêuticos que garantem maior segurança emocional e física para seus tutores. Essa lei é um passo essencial para garantir que eles possam usufruir desse direito sem barreiras,” explicou um defensor dos direitos das pessoas com deficiência.


Próximos passos

Com a aprovação na Câmara, o texto segue para sanção presidencial. A expectativa é de que a regulamentação seja implementada rapidamente, permitindo que o direito ao acompanhamento de cães de assistência seja amplamente reconhecido e respeitado em todo o Brasil.

Clássica no Rio, marca ‘Bar Luiz’ vai a leilão

A marca “Bar Luiz”, um dos estabelecimentos mais tradicionais do Centro do Rio, irá a leilão. Em fevereiro de 2020, o bar entrou em Recuperação Judicial. O leilão será no próximo dia 26, às 14h na modalidade online através deste link. O Bar Luiz funcionava em imóvel alugado.

Estamos na torcida para que seja adquirido por uma pessoa que dará continuidade à sua tradição, que é parte da história da cidade do Rio de Janeiro e de muitas famílias também. Um brinde a boemia e aos bons costumes! Até breve.”, diz a publicação do bar nas redes sociais.

História do bar

O Bar foi aberto em 3 de janeiro de 1887, durante o Segundo Reinado, no número 102 da Rua da Assembleia. Fundado por Jacob Wendling, o Bar Luiz chamava-se originalmente Zum Schlauch (“À Mangueira” ou “À Serpentina” em alemão), uma referência ao fato de, ali, vender-se chope que circulava dentro de uma serpentina imersa no gelo antes de servido.

Apesar de continuar na mesma Rua, em 1901, o Bar Luiz mudou de endereço por conta de problemas na renovação do aluguel. Passou para o número 105 da Rua da Assembleia. À época, o bar também mudou de nome, passando a chamar-se Zum Alten Jacob (“Ao Velho Jacob”), uma homenagem ao velho Jacob, o fundador de origem judaica, que já estava retirando-se dos negócios e havia passado a direção do bar para seu afilhado, Adolf Rumjaneck.

No ano, 1908, o fundador foi para a Suíça e Adolf assumiu a direção do estabelecimento. Escritores João do Rio e Olavo Bilac eram clientes e faziam companhia ao novo “diretor”.

Em 1915, uma lei de valorização da língua portuguesa obriga a nova mudança no nome do Bar, que passa a se chamar Bar Adolph.

Adolf, com problemas de saúde, convida o austríaco Ludwig Vöit para sócio. Em 1926, com a morte de Adolf, Ludwig assume a direção do Bar e também a tutela da filha de Adolf, Gertrud Rumjaneck.

Em 23 de fevereiro do ano seguinte, novamente por problemas na renovação da locação, o Bar muda novamente de endereço, se transferindo para seu endereço atual, no número 39 da Rua da Carioca, que pertencia originalmente à Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, associação de fiéis católicos com sede no Morro de Santo Antônio.

No ano de 1942, por conta da Segunda Guerra Mundial e dos movimentos antifascistas no Brasil, o Bar foi ameaçado de ser destruído por estudantes do Colégio Pedro II, que imaginavam que o nome do estabelecimento era uma homenagem a Adolf Hitler. Contudo, por conta do episódio, Ludwig naturalizou-se brasileiro e adotou o nome de Luiz.

Em 1955, Luiz Vöit afasta-se da direção do estabelecimento, que é assumida pela herdeira de Adolph, Gertrud, e o marido dela, Alfons Kurowsky. Com a morte de Alfons, a viúva e seu filho, Bruno Kurowsky, passam a dirigir o estabelecimento. A clientela, na década de 1960, incluía personalidades da cultura carioca (e nacional) como Ziraldo, Jaguar e Sérgio Cabral (pai).

No mês de dezembro de 2011, o prefeito Eduardo Paes assinou o Decreto de Cadastro dos Bares Tradicionais, conferindo a onze botequins, dentre eles o Bar Luiz, o status de Patrimônio Cultural da Cidade. Desde 2020, o bar passa por dificuldades, chegando a ter falência decretada pela Justiça.

Manifestação contra a escala de trabalho 6×1 acontece nesta sexta-feira, na Cinelândia

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Às 10h desta sexta-feira (15/11), na Cinelândia, centro da cidade do Rio, acontece um ato contra o fim da escala de trabalho 6×1. A iniciativa é promovida pelo Movimento Vida Além do Trabalho (VAT) e outros organizações sociais Criador do VAT, o vereador eleito Rick Azevedo (PSOL) convocou a população às ruas através de suas redes sociais.

A proposta de emenda à Constituição, apresentada pela deputada federal Erika Hilton em conjunto com toda a bancada do PSOL em parceria com Rick Azevedo, conquistou as 171 assinaturas necessárias para passar a tramitar na Câmara nesta quarta-feira (13).

Além do Rio de Janeiro, o VAT, ao lado de diversos outros movimentos sociais, já convocou manifestações em outras cidades para esta sexta-feira. Os atos acontecerão em São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE) e Vitória (ES).