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São Cosme e Damião: tradição dos doces e herança cultural enchem as ruas do subúrbio do Rio de Janeiro

Crianças pelas ruas, sacos de doces e uma alegria contagiante. Assim é o dia de São Cosme e Damião, celebrado principalmente no Rio de Janeiro, com distribuição de guloseimas que enche as ruas de cor e doçura. A data, que ocorre em 27 de setembro, tem origem religiosa, mas hoje ultrapassa as fronteiras da fé, tornando-se uma tradição popular no estado. Embora a Igreja Católica tenha designado o dia 26 de setembro para a celebração litúrgica dos santos, o dia 27 é o marco da festa nas ruas, especialmente para as crianças.

Cosme e Damião, irmãos gêmeos que viveram no século III, nasceram na região da Ásia Menor, atual Síria. Eles eram médicos e, segundo relatos, praticavam a medicina sem cobrar pelos seus serviços, o que os tornou conhecidos como protetores dos pobres e enfermos. Perseguidos pelo imperador romano Diocleciano, por volta do ano 300, foram condenados à morte após sobreviverem a diversas tentativas de execução. A história de sua bondade e dedicação à cura os elevou ao status de santos pela Igreja Católica.

“Cosme e Damião são figuras importantes tanto na tradição católica quanto nas religiões de matriz africana, como o candomblé e a umbanda, onde são sincretizados com os orixás infantis conhecidos como Ibeji,” explica o historiador João Martins. A celebração, inicialmente restrita ao campo religioso, expandiu-se, tornando-se uma prática cultural que encanta gerações de crianças, especialmente nas Zonas Norte e Oeste do Rio de Janeiro, onde a tradição de distribuir doces ainda é forte.

Tradição secular de distribuição de doces

Desde o período colonial, a festa de Cosme e Damião é celebrada no Brasil. O marco inicial foi a construção de uma ermida em homenagem aos santos na cidade de Igarassu, em Pernambuco, por volta de 1530, considerada uma das primeiras igrejas do país. A comemoração se espalhou por todo o território, reforçada pelo sincretismo religioso das religiões afro-brasileiras, que associam os santos a entidades protetoras das crianças.

No Rio de Janeiro, a distribuição de doces é o ponto alto das celebrações. Em muitas ruas, devotos enchem saquinhos com pés-de-moleque, balas, pirulitos e outras guloseimas, distribuindo-os às crianças que percorrem o bairro de porta em porta. Maria do Carmo, uma das devotas da Zona Norte, afirma que a tradição é mantida em sua família há gerações: “Minha avó começou a distribuir doces quando era jovem, e agora eu faço o mesmo com meus netos. Para nós, é uma forma de devoção e também de manter viva a tradição que já faz parte da nossa cultura.”

Apesar das mudanças impostas pelo tempo, como a crescente influência da tecnologia sobre o entretenimento infantil, a tradição resiste. Crianças de várias idades ainda acordam cedo no dia 27 de setembro para correr pelas ruas em busca dos famosos saquinhos de doces. “Eu lembro quando era criança e passava o dia inteiro correndo atrás dos doces. Era uma alegria só. Agora, vejo meus filhos fazendo o mesmo,” diz Carlos Eduardo, morador do bairro do Andaraí.

Impacto cultural e fé

Além da doçura da tradição, Cosme e Damião carregam um significado profundo na cultura religiosa brasileira. Na umbanda e no candomblé, os santos são associados aos Ibeji, orixás gêmeos que protegem as crianças. “O sincretismo entre os santos católicos e os orixás reflete a miscigenação religiosa que forma a identidade cultural do Brasil,” explica Ana Clara Freitas, pesquisadora das tradições afro-brasileiras.

No Rio de Janeiro, a Igreja de São Cosme e Damião, localizada na Rua Leopoldo, no bairro do Andaraí, é um dos centros dessa devoção. Fundada em 1944, a paróquia realiza missas e celebrações dedicadas aos santos, reunindo fiéis de todas as partes da cidade. Durante as festividades, as ruas ao redor da igreja ficam repletas de crianças e adultos que participam da tradição.

“A relação de São Cosme e Damião com as crianças é muito forte, tanto pela tradição dos doces quanto pela própria devoção aos santos. Eles são considerados protetores dos pequenos, e por isso essa festa é tão importante para muitas famílias,” comenta Marcos Lopes, pároco da igreja.

Um desafio para os tempos modernos

Embora a tradição ainda seja forte, há sinais de mudança. A modernidade, com a tecnologia cada vez mais presente na vida das crianças, trouxe desafios para a continuidade das comemorações. “Hoje, vemos muitas crianças mais focadas em celulares e tablets, o que diminui um pouco a mobilização para as celebrações de São Cosme e Damião. Mesmo assim, muitos pais ainda incentivam seus filhos a participarem da tradição, mostrando que é possível conciliar o antigo com o novo,” analisa Sérgio Pereira, sociólogo especializado em cultura popular.

No entanto, nem todos os desafios são tecnológicos. A insegurança nas ruas e a crise econômica também impactaram a distribuição dos doces. Com o aumento da violência, muitas famílias optam por realizar pequenas festas em casa, ao invés de permitir que as crianças circulem sozinhas pelas ruas. Mesmo assim, a festa de São Cosme e Damião continua sendo uma celebração de resistência cultural no Rio de Janeiro.

“A tradição está mudando, mas continua viva. Enquanto houver crianças correndo pelas ruas, atrás dos saquinhos de doces, São Cosme e Damião sempre terão um lugar especial no coração dos cariocas,” conclui Maria Clara, devota e moradora de Madureira.

lapa dos mercadores 2024 São Cosme e Damião: tradição dos doces e herança cultural enchem as ruas do subúrbio do Rio de Janeiro

Sobre os festejos de São Cosme e Damião no Rio de Janeiro

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A maioria das crianças dos subúrbios cariocas e de muitas cidades do Brasil aguardava (muitas ainda esperam) com avidez e voracidade a chegada do dia 27 de setembro, quando se celebra a festa de São Cosme e São Damião.

Esta comemoração iniciou-se no período colonial, cerca de 1530, quando foi construída uma ermida na cidade de Igarassu, em Pernambuco, considerada por muitos uma das primeiras igrejas do Brasil e difundiu-se por todo o território nacional, reforçada pelo sincretismo originário das religiões afro-brasileiras. No Nordeste, eram invocados para proteger as vilas contra epidemias, conforme registram alguns ex-votos entregues por aqueles que receberam graças dos santos.

Este amálgama reflete uma apropriação recíproca dos atributos das divindades, quando santos católicos adquirem poderes de entidades do panteão africano: Santa Bárbara protege contra os relâmpagos, atribuição original de Iansã; São Jerônimo está presente no trovão, assim como Xangô; Nossa Senhora dos Navegantes foi associada à Rainha do Mar, Iemanjá. Uma divina miscigenação que deve nortear os princípios de tolerância religiosa num país constitucionalmente laico.

Os gêmeos Cosme e Damião, que em algumas manifestações recebem um terceiro irmão, Doum, são associados aos ibejis, no Candomblé, protetores das crianças, daí a associação com a distribuição de doces e guloseimas.

Conta a tradição que os irmãos nasceram no século III, no mundo árabe, filhos de uma abastada família. Adultos, estudaram Farmácia e Medicina, que se complementavam na Antiguidade. Com os conhecimentos adquiridos em escolas sírias, se dedicaram ao tratamento e cura dos enfermos, sem cobrar pelos serviços
prestados.

Era uma ameaça ao panteão das divindades romanas, gerando perseguição pelo Imperador Diocleciano, acusando-os de bruxaria. Presos, foram condenados à morte algumas vezes, sobrevivendo em quase todas: apedrejamento e flechadas, queimados vivos, afogamento, aumentando seu prestígio até a decapitação, que encerrou a vida terrena dos gêmeos milagrosos.

Até 1969, a Igreja Católica celebrava a festa dos santos no dia 27 de setembro. Com a reforma litúrgica, transferiu-a para o dia anterior, dedicando a data apenas a São Vicente de Paulo, padroeiro das Associações de Caridade, cujos dados biográficos são muito precisos em relação à data de sua morte. Dessa forma, apartava-se as celebrações dos santos católicos das comemorações de religiões de matrizes africanas que os associava aos ibejis, acrescentando outros irmãos com Doum, Alaba, Crispim, Crispiniano e Talabi, dos quais Doum tornou-se o mais conhecido, envolto em algumas lendas. Ele representa e protege crianças com até sete anos ou aquela criança que não veio, um consolo para os pais de natimortos ou que morreram bebês. Seria o motivo principal dos estudos de Cosme e Damião, pois o pequeno morrera por falta de médicos.

No Rio de Janeiro, a igreja de São Cosme e São Damião localiza-se na rua Leopoldo, 434, no bairro do Andaraí, onde havia uma capela dedicada aos santos gêmeos. Em 1944 foi criada a paróquia e no ano seguinte o Arcebispo Dom Jaime Câmara abençoava a pedra fundamental do edifício-sede.

Trata-se de uma obra moderna, com fachada escalonada e um corpo central de seis pavimentos que se destaca sobre uma ampla varanda. A igreja conta com ampla nave principal, com grande vão livre em estrutura de concreto armado, com destaque para o altar-mor que abriga os oragos e obras religiosas dispostas nas paredes e vitrais do salão onde se reúnem os fiéis.

Enquanto as missas acontecem, as ruas se povoam de crianças, muitas delas acompanhadas de adultos, que cedo acordam para disputar os doces e guloseimas. Os tradicionais saquinhos, outrora de papel, com a imagem dos gêmeos estampada geralmente em verde e vermelho, transbordam com todo tipo de iguarias, algumas delas obrigatórias: pés-de-moleque, cocadas, bananadas, pirulitos, suspiros, marias- moles, balas em profusão.

Nas calçadas, pés descalços, saquinhos amarrados como guirlandas em torno dos pescoços miúdos, ondas infantis ao sabor de gritos: – “Ali, ali tá dando doce!” E a turba se deslocava de uma esquina para outra, de uma portaria para a próxima, percorrendo portões diversos, recebendo doces e mais doces, até mesmo pelo próprio ato de receber, contabilizar os saquinhos recebidos naquela adoçada disputa infantil, se mostrando mais hábil na captura daqueles açucarados troféus.

Alguns devotos ofereciam prendas de melhor qualidade como chocolates, biscoitos, doces embrulhados separadamente, saquinhos de coco-de-rato, brinquedos. Ou mesmo convidavam um número definido de crianças (sete ou quatorze) para uma mesa posta para este fim, com bolos, manjares, refrescos, refrigerantes, sanduíches vários. Alguns determinavam o percurso dos pequenos, que deveriam entrar pela porta da frente, participar da mesa e sair pelos fundos, levando seus saquinhos e brinquedos, tudo devidamente organizado com auxílio dos desejados cartões.

Doces folguedos! No entanto, em alguns casos são tolhidos por atos de intolerância de alguns que impedem, cerceiam ou discriminam uma manifestação tradicional e essencialmente popular. Também a insegurança contribui para a diminuição progressiva deste hábito nacional.

A criançada dos condomínios, dos consoles de videogames, dos celulares, certamente não mais estará envolta por aquele alegre alarido, pelas corridas nas ruas com pés descalços, em chinelos, alpercatas ou tênis coloridos.

Quem sabe estarão em um jogo com personagens que simulem a disputa pelos doces em corridas interplanetárias povoadas por heróis da Marvel ou DC?

Ou então, por um QRcode, encomendem um saquinho de doces a ser entregue em hora marcada por um trabalhador de um aplicativo de alimentação?

Enquanto isso, ainda resistem alguns poucos pequenos correndo pela rua, com aqueles ávidos olhos infantis, explorando as ruas da vizinhança, sacos amarrados no
pescoço, cartões com a imagem dos santos na mão… ”Ali! Alguém ainda está dando doce!”

Márcio Canella lidera com 52% na corrida pela Prefeitura de Belford Roxo, aponta pesquisa Ipec

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Pesquisa do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), encomendada pela Rádio Tupi, revela Márcio Canella (União) como favorito na disputa pela Prefeitura de Belford Roxo, com 52% das intenções de voto. O levantamento foi realizado entre 23 e 25 de setembro de 2024.

Além da liderança de Canella, o estudo aponta Matheus do Waguinho (Republicanos) com 27% das intenções de voto. Outros candidatos, como Marquinho da Farmácia (MDB) e Vinicius Cranio (PSOL), obtêm 3% e 2%, respectivamente, enquanto Assis Freitas (PSB) aparece com 1%. O percentual de eleitores que afirmam que votarão em branco ou anularão o voto chega a 9%, e 7% ainda estão indecisos.

  • Márcio Canella (União): 52%
  • Matheus do Waguinho (Republicanos): 27%
  • Marquinho da Farmácia (MDB): 3%
  • Vinicius Cranio (PSOL): 2%
  • Assis Freitas (PSB): 1%
  • Branco/Nulo: 9%
  • Não sabe/Não respondeu: 7%

Segundo o Ipec, 77% dos eleitores já definiram sua escolha, enquanto 21% ainda podem mudar de opinião antes da eleição.

Com uma vantagem significativa sobre o segundo colocado, Matheus do Waguinho, a possibilidade de Márcio Canella vencer no primeiro turno é alta.

Intenção de voto espontânea

Na intenção de voto espontânea — quando os eleitores respondem sem a apresentação dos nomes dos candidatos — Canella também lidera com 43%, seguido por Matheus do Waguinho, que tem 23%. Outros candidatos aparecem com percentuais menores, enquanto 13% indicam que votarão em branco ou nulo, e 17% preferem não opinar.

Rejeição dos candidatos

Quando se trata de rejeição, Matheus do Waguinho é o mais rejeitado, com 35% dos eleitores afirmando que não votariam nele de jeito nenhum. Márcio Canella possui 20% de rejeição, enquanto Vinicius Cranio, Assis Freitas, e Marquinho da Farmácia apresentam índices de 16%, 15% e 13%, respectivamente.

Expectativa de vitória

Independentemente da intenção de voto, 56% dos eleitores acreditam que Márcio Canella será o próximo prefeito de Belford Roxo. Já Matheus do Waguinho é mencionado por 29% dos eleitores como possível vencedor, enquanto os demais candidatos não ultrapassam 1% na expectativa de vitória.

Avaliação da administração atual

O levantamento também avaliou a gestão atual do prefeito Waguinho Carneiro. Dos entrevistados, 36% consideram a administração “ótima ou boa”, 32% a avaliam como “regular”, e 28% a classificam como “ruim ou péssima”. A aprovação e desaprovação da gestão são quase equilibradas, com 45% de aprovação e 44% de desaprovação.

Principais problemas enfrentados pela população

Os moradores de Belford Roxo apontam a saúde como a principal preocupação, com 60% citando essa área como crítica. Outras preocupações incluem a segurança pública (47%) e a educação (37%). Questões relacionadas à limpeza pública (24%), geração de empregos (17%) e a rede de esgoto (17%) também foram mencionadas.

A pesquisa foi realizada com 600 eleitores de Belford Roxo, com uma margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo RJ-06914/2024.

Rua Camerino se torna grande ‘cracolândia’ em pleno Centro do Rio: ‘olheiros têm monitorado todo o movimento’

A Rua Camerino, uma das principais ligações entre a Região Portuária e o Centro do Rio, atravessa um momento crítico de degradação, refletindo não apenas a falta de investimentos, mas também um histórico que remete a tempos sombrios da cidade. Com 600 metros de extensão, a via é um marco importantíssimo da memória negra carioca, abrigando ícones históricos, entre eles o Cais do Valongo, o Centro Cultural Pequena África, o Jardim Suspenso do Valongo e acessos ao Morro da Conceição, além do Colégio Pedro II. No entanto, a realidade atual é marcada pela presença de usuários de drogas, moradores de rua e um clima de total abandono e insegurança.

Historicamente, a Rua Camerino foi escolhida pelo marquês de Lavradio para centralizar o comércio de escravos, que antes estava disperso pelo Centro da cidade. Desembarcados de navios negreiros em condições desumanas, os escravizados eram levados a depósitos improvisados na Camerino, onde aguardavam compradores. Com a abolição da escravidão, a rua teve seus trapiches reformados e passou a abrigar armazéns de exportação e importação. A transformação do espaço físico não foi acompanhada por uma revitalização social. Nos últimos dez anos, a rua enfrentou um declínio visível, com o fechamento de 80% das lojas e estabelecimentos, deixando um rastro de imóveis abandonados e comércio informal.

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Rua Camerino se torna grande ‘cracolândia’ em pleno Centro do Rio; Prefeitura tem dificuldades para combater: ‘olheiros têm monitorado todo o movimento’ – foto: Daniel Martins/DIÁRIO DO RIO

Hoje, a rua se vê rodeada por um cenário desolador. A presença de moradores de rua e a concentração de lixo são evidentes, especialmente nas entradas das problemáticas ruas Barão de São Félix e Senador Pompeu, que ligam a Central do Brasil à região. As duas vias são conhecidas não apenas pela venda de drogas, mas também pela presença de prostíbulos e motéis improvisados. A Praça dos Estivadores, em frente ao Jardim do Valongo, se tornou um verdadeiro “The Walking Dead”, afastando visitantes e comprometendo a segurança dos poucos comerciantes que ainda resistem.



A situação é ainda mais complicada pela proximidade com o Morro da Providência e a forte presença do tráfico de drogas na região. Até casas improvisadas ocupam os espaços públicos, bloqueando a passagem dos pedestres e dificultando o acesso para quem precisa transitar por ali. Equipes da prefeitura têm enfrentado situações de risco, com relatos de abordagens por homens armados no local. Um recente relatório da SEOP aponta a presença de olheiros monitorando a movimentação na região, informações que serão encaminhadas à Polícia Civil para investigações mais aprofundadas.

Procurados pelo DIÁRIO DO RIO, a Secretaria de Ordem Pública (SEOP) afirma que realiza ações diárias de ordenamento e acolhimento às pessoas em situação de rua, especialmente nas áreas mais afetadas pela presença de usuários de drogas. As operações incluem o apoio de agentes da Secretaria de Assistência Social e visam garantir a segurança da população. Desde janeiro de 2024, a prefeitura apreendeu 1.365 facas e objetos perfurocortantes, além de materiais utilizados para o consumo de drogas. As operações, segundo a secretaria, que são diurnas e noturnas, visando o ordenamento das vias públicas e a segurança da população.

MPRJ investiga excesso de cabos em postes de 6 municípios da Baixada Fluminense

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Seis municípios da Baixada Fluminense estão na mira de uma investigação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) devido ao excesso de cabos e fios em postes de iluminação pública. Nova Iguaçu, Mesquita, Nilópolis, Queimados, Japeri e Seropédica são os alvos da ação conduzida pela 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Nova Iguaçu. A investigação visa combater a poluição visual e melhorar a segurança dos moradores.

A investigação foi motivada por denúncias sobre a proliferação de fios inutilizados nos postes, que afetam negativamente a aparência das cidades. O inquérito civil avaliará se a concessionária de energia Light está removendo os cabos desnecessários de forma regular e se as prefeituras locais estão cumprindo suas responsabilidades de regulamentação e fiscalização.

O MPRJ deu à Light um prazo de 30 dias para fornecer informações detalhadas sobre suas ações nos municípios afetados, incluindo um cronograma de fiscalização e remoção dos cabos excedentes. A empresa também deve explicar o destino dos materiais retirados e listar as operadoras de telefonia e internet que utilizam sua infraestrutura, além de relatar as notificações enviadas a essas operadoras para a retirada de cabos inutilizados nos últimos dois anos.

O governo do estado também foi solicitado a informar se a Lei Estadual nº 8.588/2019, que regula o alinhamento e a remoção de fios inutilizados em postes, foi devidamente implementada. O estado tem o mesmo prazo de 30 dias para responder.

Em nota, a Light informou que ainda não recebeu a notificação formal do MPRJ, mas se comprometeu a fornecer os esclarecimentos necessários dentro do prazo estabelecido. A empresa destacou que realiza inspeções periódicas em parceria com órgãos públicos e notifica as operadoras de telecomunicação sobre irregularidades, exigindo correções conforme as normas vigentes. A Light ressaltou que cabe às operadoras de telecomunicações a responsabilidade de manter seus equipamentos em conformidade com as normas de segurança e regulamentação.

No dia 4/10, o Qualistage recebe o “Baile do Magal”

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Dia 4 de outubro, o Qualistage, na Barra da Tijuca, recebe a primeira apresentação da turnê “Baile do Magal”.  O “Amante Latino”, Sidney Magal, comanda duas horas de show com muita animação e um repertório que reúne todos os seus clássicos, a partir das 21h30.

O rebolado de Magal, que chocou plateias de shows e de auditórios nos anos 1970, volta à cena do Rio de Janeiro executando um setlist de sucessos que marcaram época e gerações.

Sidney Magalhães é polivalente, performando como cantor, dançarino, ator e dublador. A voz grave que fez o Brasil cantar “Sandra Rosa Madalena” passa por um merecido renascimento, com homenagens como a peça “Sidney Magal: Muito mais que um amante latino” e o filme “Meu sangue ferve por você”, em cartaz na Netflix, que conta sua história.

Magal não é esquecido por quem conhece algum dos seus hits. Botafoguense apaixonado, o cantor tem os seus sucessos cantados pelo público das arquibancadas dos jogos alvinegros.

“Quero trazer de volta aquele sentimento único dos bailes, onde as pessoas se reuniam para dançar, se divertir e criar memórias inesquecíveis”, afirma Magal.

Magal se apresenta no Qualistage após shows arrebatadores com a “Turnê Bailamos” e a “Rádio do Magal”, ambos grandes sucessos de bilheteria.

Serviço: 

Sexta – 4 de outubro 

Show às 21h30

A casa abre 19h30
Local: Qualistage
Endereço: Av. Ayrton Senna, 3000 – Barra da Tijuca, RJ

Classificação: 18 anos

Vendas: https://qualistage.com.br/sidney-magal

A partir de R$ 70,00 

Bilheteria Oficial – Shopping Via Parque – Av. Ayrton Senna, 3000 – Barra da Tijuca. De 2ª a sábado das 11h às 20h / Domingo e feriados das 13h às 20h

Capacidade da casa: 9 mil pessoas em pé ou 3.500 sentadas   

Acessibilidade 

Informações: https://qualistage.com.br/

lapa dos mercadores 2024 No dia 4/10, o Qualistage recebe o “Baile do Magal”

‘Programa Dias de Glória’ pretende restabelecer a importância histórica

O Programa Dias de Glória, da Prefeitura do Rio, cujo objetivo é devolver o brilho ao tradicional e histórico bairro, realizou a revitalização de monumentos e praças da Glória. Entre as intervenções realizadas pela Secretaria Municipal de Conservação estão o restauro do Chafariz dos Golfinhos, e a criação de equipamentos de lazer.

Nas pistas de rolamento, a Secretaria de Conservação realizou fresagem, recapeamento asfáltico e sinalização em 57 mil metros quadrados. A Praça Nossa Senhora da Glória ganhou um parcão e rampas de acessibilidade, além de ter o piso recuperado.

O Chafariz dos Golfinhos, que estava parado desde 2017, recebeu novos equipamentos, inclusive uma câmera de monitoramento para evitar vandalismo. As réplicas dos golfinhos de Versailles, na França, voltaram a funcionar.

A Praça Paris e outras praças tiveram as suas calçadas reconstruídas, além de pisos, grama e rampas de acessibilidade instalados. A Prefeitura também fez a montagem de áreas de lazer para idosos e crianças.

A Avenida Augusto Severo teve os seus canteiros centrais revitalizados, com a construção de ciclovias, rampas de acessibilidade e instalação  de novos pisos em concreto.

Mesmo em crise, Leader Magazine inaugura loja em Bonsucesso

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Finalmente, o bairro de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, ganhou uma filial da Leader Magazine. O teaser de lançamento da marca “bombou” na rede, apesar da sua simplicidade. Na peça, aparece uma parede de concreto onde uma mulher, da qual não vemos o rosto, cola um cartaz com a mensagem: “Nova Loja Leader – 26/09” e sai correndo.

O público que assistiu à peça publicitária ficou eufórico com a novidade. Muitas pessoas fizeram declaração de amor à marca, além de perguntar quando a Leader chegaria ou voltaria a funcionar na sua região.

Para quem não se lembra, a Leader Magazine registrou um fechamento em massa das suas lojas em todo o Estado do Rio, onde já teve mais de 160 negócios, 30 deles somente na capital. Enfrentando uma crise de solvência, a marca teve os seus pontos comerciais reduzidos em massa, com apenas seis unidades ficando abertas.

Entre 2023 e 2024, a varejista mudou de dono duas vezes, tendo suas operações assumidas sócios Renato Vaz Heringer e Marcio Margreife Lima, empresários ligados ao pouco conhecido Mauá Bank. Segundo profissionais ouvidos pelo Globo, dado o alto endividamento da empresa, que está em recuperação judicial desde o início da pandemia e declarou dívida de R$ 1,1 bilhão, os empresários devem ter assumido a empresa por um valor simbólico.

A empresa era tocada pelos sócios Marcos Antônio Lage e Eduardo Mendes Tavares, desde 2023. Os empresários assumiram a companhia depois da saída do empresário André Peixoto da sociedade. Ele era diretor executivo da Leader quando comprou a varejista por R$ 1 mil de Fábio Carvalho, em 2020. Carvalho, por sua vez, já havia comprado a empresa do BTG Pactual e da família Gouvêa por um valor simbólico.

Fábio Carvalho foi primeiro a implementar uma recuperação extrajudicial para equacionar a dívida com fornecedores. A chegada da pandemia prejudicou sobremaneira a empresa, que deveria agir rapidamente para tentar estancar a crise. A chegada ao Brasil das concorrentes Shopee e Shein, prejudicaram ainda mais à marca, que nasceu há 71 anos, em Miracema, no Noroeste Fluminense.

Apesar de aprovado, o plano de recuperação judicial não resolveu a crítica situação da Leader Magazine, que acumulou também dívidas trabalhistas e com a Inova, administradora judicial que lhe prestava serviços.

“Infelizmente, o cenário de crise econômico-financeira superou os instrumentos até então utilizados para o soerguimento do Grupo Leader, o que culminou em descumprimentos de obrigações periódicas de qualquer sociedade que se vale do instituto da Recuperação Judicial, além daquelas de simples recebimento de intimações ou citações em sua sede e filiais”, explicou a Inova em junho deste ano,  acrescentando: “Diante de todos os fatos novos ora expostos e dos documentos igualmente apresentados, a gravidade da conjuntura desembarca na necessária constatação ou decretação do estado de insolvência,” reproduziu o O Globo.

Há décadas, a Leader é sinônimo de Natal para os consumidores cariocas, o que havia de mais importante na empresa, a sua marca, foi dada em garantia, em 2022, ao Estado do Rio através de um acordo firmado com a Procuradoria Geral (PGE) para pagamento de uma dívida ativa de R$ 810 milhões.

Brasil fortalece imunização infantil e sai do ranking de 20 países com menos crianças vacinadas no mundo

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De acordo com dados recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgados em julho deste ano, o Brasil aumentou a sua cobertura vacinal infantil e não faz mais parte dos 20 países com mais crianças não imunizadas no mundo. Segundo o relatório, o país passou de 418 mil crianças que não receberam nenhuma dose da DTP (também conhecida como Pentavalente, que protege contra a difteria, tétano e coqueluche) em 2022 para 103 mil em 2023, mostrando que a vacinação permanece como uma das formas mais efetivas de fortalecer o sistema imunológico desde a infância.

“A imunização protege os pequenos de infecções virais e bacterianas, já que o sistema imunológico não está maduro durante a infância e isso os deixam mais suscetíveis a doenças. Eles também estão mais expostos a algumas infecções por causa do contato próximo com outras crianças, associado ao hábito, em crianças menores, de levar objetos à boca, o que facilita a transmissão de patógenos”, explica a dra. Luisa Chebabo, infectologista do laboratório Sérgio Franco, que faz parte da Dasa.

O calendário vacinal deve ser cumprido de acordo com a idade da criança, respeitando sempre o número de doses necessárias e o intervalo de tempo entre elas. Via de regra, são recomendadas as seguintes imunizações:

  • BCG (tuberculose) – dose única ao nascer ou até completar 5 anos.
  • Hexavalente (hepatite B, tríplice bacteriana acelular [difteria, tétano e coqueluche], Haemophilus influenzae tipo B e poliomielite com vírus inativado) – primeira dose aos 2 meses e doses subsequentes aos 4 e 6 meses de vida.

No Sistema Único de Saúde (SUS), é aplicada a Pentavalente (hepatite B, tríplice bacteriana acelular e Haemophilus influenzae tipo B) com o mesmo esquema de doses; já a vacina de poliomielite inativada é aplicada separadamente, com a primeira dose aos 2 meses e doses subsequentes aos 4 e 6 meses de vida.

É recomendado um reforço com a Pentavalente aos 15 meses de vida e um reforço da vacina de poliomielite e da tríplice bacteriana aos 4 anos de idade.

No SUS, o reforço aos 15 meses não é realizado com a pentavalente, mas com as vacinas da poliomielite e da tríplice bacteriana.

Além disso, a primeira dose vacina de Hepatite B deve ser aplicada ao nascimento.

  • Pneumocócica conjugada 15 valente (protege contra o pneumococo, uma bactéria potencialmente causadora de meningite, pneumonia e outros quadros graves) – primeira dose aos 2 meses e doses subsequentes aos 4 e 6 meses, com reforço aos 12 meses de vida.

No SUS, é aplicada a Pneumocócica 10 valente, com doses aos 2, 4 e 12 meses de vida.

  • Rotavírus pentavalente – primeira dose aos 2 meses e doses subsequentes aos 4 e 6 meses de vida.

No SUS, é aplicada a Rotavírus monovalente, com doses aos 2 meses e aos 4 meses de vida.

  • Meningocócica quadrivalente ACWY (protege contra o meningococo, a principal bactéria causadora de meningite) – primeira dose aos 3 meses e segunda aos 5 meses, com reforços aos 12 meses de vida e aos 5 anos de idade.

No SUS, é aplicada a Meningocócica C conjugada, com doses aos 3, 5 e 12 meses de vida.

  • Covid-19 – primeira dose aos 6 meses e segunda dose aos 7 meses de vida.
  • Febre amarela – dose única aos 9 meses de vida e reforço aos 4 anos.
  • Tetraviral SCR-V (protege contra varicela, sarampo, caxumba e rubéola) – primeira dose aos 12 meses e segunda dose aos 15 meses de vida.

No SUS, é aplicada a Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) aos 12 meses de idade, a Tetraviral aos 15 meses e uma dose da vacina de varicela isolada aos 4 anos de idade.

  • Hepatite A – primeira dose aos 12 meses e a segunda aos 18 meses de vida.

No SUS, é aplicada apenas uma dose, aos 15 meses de vida.

  • HPV nonavalente – primeira dose entre 9 e 14 anos e dose subsequente seis meses após a primeira dose.

No SUS, é aplicada a vacina HPV tetravalente, com recomendação de somente uma dose entre 9 e 14 anos.

Segundo a dra. Luisa, uma nova vacina que está chegando no mercado e também é muito importante para os bebês é a do Vírus Sincicial Respiratório, ou VSR. Ela é focada em gestantes, já que uma vez que a mãe é imunizada, ela poderá proteger o bebê contra a bronquiolite, uma doença respiratória que pode evoluir para casos graves.

Em alguns casos, as vacinas podem causar reações e efeitos colaterais nas crianças, sendo a maioria de grau leve, como febre baixa, dor e inchaço no local da aplicação, além de irritação ou choro mais intenso.

“A periodicidade das vacinas é definida com base em estudos clínicos. Portanto, o intervalo entre elas deve ser seguido para que a criança alcance a eficácia máxima da imunização. Atrasos podem levar a períodos em que o paciente estará desprotegido contra doenças, e também não é recomendado adiantar as doses, exceto em casos em que há urgência em realizar certas imunizações, como em surtos e epidemias”, define a dra. Luisa.

Existem algumas situações mais raras em que as vacinas podem ser contraindicadas na infância, como em casos de imunossupressão ou alergia grave a algum componente da imunização. Porém, cada caso deve ser avaliado individualmente por um especialista.

Na semana da ArtRio, confira a agenda de artes que acontece em diferentes bairros da cidade

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Uma intensa agenda de eventos ligados a arte vai ocupar o Rio de Janeiro nesta semana em que a feira ArtRio acontece na Marina da Glória. Galerias, museus, estúdios de arte e ateliês tem programadas aberturas, visitas guiadas, conversas com artistas, lançamento de livros, encontros e performances em diferentes bairros da cidade. Esse movimento reforça a posição da ArtRio em trazer o tema das artes para destaque, movimentando diversos setores, incentivando novos conhecimentos e descobertas.

Confira alguns destaques dessa agenda:

“Neotropical – fragmentos de memória por Oskar Metsavaht”

OM. art

Com texto de Bebel Gilberto, a exposição é uma assemblage de estudos e obras em diversas plataformas e de diferentes períodos, com o olhar de Oskar sobre uma Ipanema tanto idílica quanto concreta. São trabalhos recentes, inspirados em fotografias e filmes em 16mm que produziu há alguns anos, onde Oskar revisita esse lugar, com o olhar atento que busca por texturas e formas de uma paisagem sempre em movimento e onde contrastes do mundo moderno e a natureza convivem em seus limites. Com esses fragmentos de momentos da vida cotidiana na memória, Oskar traduz sua releitura em fotos, vídeos e pinturas. A sensação de movimento está sempre presente.

Oskar apresentou anteriormente a série de fotos ‘Ipanema’ em 2011 na Miami Art Basel, depois em 2013 na BA Photoart, no Centro Cultural Recoleta (Argentina) e também em 2013 em Aspen (EUA) na Quintenz Gallery. Em 2017, com sua individual da Casa de Cultura Laura Alvim, com um trabalho mais ampliado sobre Ipanema além da série de fotos inicial. E, agora, numa releitura em um novo estudo, vem a exposição ‘Neotropical’, onde o artista se inspira novamente nesse bairro que reflete o estilo de vida carioca, e também é um microcosmo da geografia de contrastes da cidade. Observa a movimentação de pessoas, da vida urbana e seus códigos.

A série de pinturas traz como contraste as cores preto e branco, com pequenas intervenções de cor. Parecem fragmentos de filme. A série de fotos, trazendo não apenas a natureza, mas também a vida das pessoas que passam pelo bairro, com muitas detalhes e focos que captaram a atenção do artista. Para a videoinstalação, Oskar faz uma sobreposição de imagens usando diferentes projetores. O artista fez toda a captação em filme e fez a montagem manual, contando através de seu imaginário aquela história de cotidiano.

Rua Jardim Botânico 997 – Jardim Botânico

De 25/09 a 03/11

Terça à sexta – 11h às 18h. Sáb das 12h às 20h | Dom das 10h às 18h

“Entra pra Dentro – Individual de Miguel Afa”

Galeria A Gentil Carioca

Miguel Afa apresenta sua primeira individual na Gentil Carioca, reunindo um conjunto de 30 pinturas inéditas, além de uma instalação site specific. O texto de apresentação da mostra é assinado pelo rapper e compositor Emicida. Resultado da produção recente do artista, a exposição reúne reflexões sobre território e memória. Nascido no Complexo do Alemão, Afa transpõe para as pinturas seu olhar sobre as transformações desse lugar e dos corpos que o habitam. As imagens figurativas, pinçadas da memória através das recordações da infância, integram-se às várias camadas de significado dispostas no campo pictórico dos trabalhos.

Rua Gonçalves Lédo, 11/17, sobrado | Centro

De 22/09 a 26/10

De terça a sexta, das 12h às 18h. Sábado, das 12h às 16h (com agendamento prévio) 

“Paisagem selvagem, individual de Leda Catunda”

Carpintaria

Acrescentando uma gama de referências paisagísticas a essa dimensão tipicamente contemporânea, a artista abre caminho para uma paradoxal junção de natureza e artifício, desierarquizando pretensões de gosto e registros altos e baixos num processo onívoro e voraz. Nesses híbridos de pintura e objeto, motivos históricos como o santo católico em São Tomás (2024) convivem com as logomarcas e gráficos ready-made de um trabalho como Paisagem selvagem II (2024). Em Cinema (2024), estampas de camisetas com imagens de filmes cult, como Lolita ou De volta para o futuro formam a superfície de um volume almofadado, numa compilação de referências reunidas pela artista que entrelaça o lado afetivo da memória com os objetos e produtos da indústria cultural.

Rua Jardim Botânico 971 | Jardim Botânico

Até 12/10

De terça a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 18h

“Brígida Baltar: Pontuações”

Museu de Arte do Rio – MAR
 Poder capturar o impalpável, perseguir o intangível, subverter o óbvio, essas eram formas da artista carioca Brígida Baltar (1959-2022) ocupar espaços inesperados, reunindo em sua obra elementos do corpo, da natureza, das paisagens e da própria moradia. A exposição “Brígida Baltar: pontuações”, elaborada especialmente para o Museu de Arte do Rio, inaugura no dia 20 de setembro e reúne cerca de 200 obras, cerca de 50 inéditas, produzidas por quase três décadas de atuação. Esta é a maior exposição institucional dedicada à artista e é realizada em parceria com o Instituto Brígida Baltar e a Galeria Nara Roesler. A mostra conta com curadoria de Marcelo Campos, Amanda Bonan e equipe MAR além do curador convidado Jocelino Pessoa.

Praça Mauá, 5 | Centro

De 20/09 a 05/03/25

De terça-feira a domingo, das 11h às 18h (última entrada às 17h)

Ingresso Inteira: R$ 20,00; Meia-entrada: R$ 10,00 – Terças-feiras gratuitas.

Exposições de Pedro Motta

Sivia Cintra + Box 4

“Calima” e “Nossas camas de areia”, 2 séries inéditas e idealizadas especialmente para a exposição na Galeria Silvia Cintra + Box 4. A obra é fruto da frente de pesquisa de Pedro Motta intitulada “Espaços confinados”, que vem sendo desenvolvida desde meados de 2012. O tema recorrente na obra do artista, que discute as relações entre natureza, paisagens e intervenções humanas, está presente nas 16 imagens de diversas dimensões da série.

O trabalho se destaca também pela problematização das relações entre imagem, objeto e fotografia, atribuindo o processo de construção de sentidos às diferentes materialidades presentes nas obras. Os tons arenosos das paisagens fotografadas nos dão indícios de lugares reconhecidos como as ilhas Lanzarote, Tenerife, Gran Canaria, Fuerteventura, Isla de Lobos, La Graciosa, as dunas de Ibiraquera e de Lençóis Maranhenses, ou mesmo Arkadian, um planeta imaginário criado pelo pai do artista para um programa infantil.

R. das Acácias, 104 |Gávea

Até 05/10

Segunda a sexta das 10h às 19h. Sábado das 12h às 16h

“A Noite dos clarões: ecos do surrealismo e outras cosmologias”

Flexa Galeria

Por que visitar, hoje, os ecos do surrealismo? Por que nos aproximarmos, agora, de cosmologias alternativas ao marco ocidental, ou seja, de modos outros de organizar a realidade compartilhada? Diversos diagnósticos recentes nos recordam que vivemos uma época marcada pelo embotamento da imaginação, pela diluição da dimensão corpórea no trato com o mundo, pelo solapamento da esfera do sonho e pela resistência ao diálogo com as diferenças. Diante deste contexto, dimensões como erotismo, delírio, sonho e alteridade, todas mobilizadas pelo legado surrealista e reimaginadas no interior daquilo que chamamos de “outras cosmologias”, ganham uma atualidade central. A segunda mostra coletiva da Flexa cobre um arco temporal cujo início remonta à década de 1920 e segue até o presente, de modo a reunir artistas com produções que se relacionam, de diferentes maneiras, com tais questões.

Rua Dias Ferreira, 214 | Leblon

Até 26/10/2024

Segunda a Sexta, 10h às 19h | Sábado, 11h às 17h
 

“Pedra, metal e madeira – Luiz Zerbini”

Mul.ti.plo

Celebrando a mudança de nome da galeria, a Maneco Müller | Mul.ti.plo, no Leblon, abre uma individual com a produção mais recente de Luiz Zerbini, que acaba de apresentar no CCBB Rio uma grande mostra retrospectiva, atraindo mais de 70 mil visitantes. A exposição “Pedra, metal e madeira” reúne cerca de 20 obras recentes do artista, entre gravuras em metal, litogravuras e monotipias, sendo a maioria inédita. Quem assina o texto crítico é Fred Coelho. 

Rua Dias Ferreira 417 / 206 | Leblon

Até 01/11

Segunda a sexta das 10h às 18h30

“Coletiva Fios, Entre Poéticas e Tramas”

Gaby Indio da Costa Arte Contemporânea

Coletiva com as artistas Anna Helena Cazzani, Bel Barcellos, Caroline Veilson, Daniela Vignoli e Laura Villarosa. AA exposição trará obras inéditas das cinco artistas que utilizam o fio e suas possibilidades poéticas/ plásticas de forma única em suas pesquisas. O fio surge por vezes como traço tridimensional que risca, cria formas, figuras, preenche espaços, delimita fronteiras ou por vezes como elemento que sutura, une partes, faz elos. Espesso, fino, esticado ou solto, o fio é matéria que cria tramas, traz memória, carrega histórias, pensamentos e também a energia íntima das mãos que o movimentam.

Estrada da Gávea, 702 | São Conrado

Até 30/10

De segunda a sexta das 11h às 18h (sábados sob agendamento)

“Presente, individual de Fábia Schnoor”

Escola de Artes Visuais do Parque Lage – EAV

Cerca de 20 obras ocupam a Capelinha, espaço ao lado das Cavalariças. Os “Vibradores para ouvir e falar”, 2019, são esculturas em cerâmica de alta temperatura criadas para dois ou mais corpos se comunicarem – como um órgão externo ou os auscultadores médicos – através da voz, da escuta e de outros sons. Da produção recente da artista, a seleção curatorial inclui também os pequenos vulcões em pintura, cuja materialidade plástica dá forma e suporte ao trabalho, e as escritas costuradas à mão em lã de ovelha, algodão cru e linha. A série “Frases de permanência” foi desenvolvida durante a pandemia.

O estudo do capítulo “A escrita das coisas”, do livro As palavras e as coisas, do filósofo francês Michel Foucault, foi o disparador de trabalhos como o “Objeto de desenhar – fuet fuet”, um set de lápis grafite e linha de nylon que revela a intenção de Fábia de desenhar seus gestos cotidianos. O exercício se desdobrou nas obras “Desenhos para fazer clara em neve” e “Desenhos de tocar sino”. Completam a exposição as escritas em nanquim sobre papel de encapar livros, que a artista usa desde 2013 em seus trabalhos.

Rua Jardim Botânico, 414 | Jardim Botânico

De 18/09 a 24/11

De quinta a terça, das 10h às 17h (a exposição não abre às quartas)

“Bagagem: a casa do amanhã, não se pode visitar”

Casa Artistas Latinas

Coletiva com as artistas Alice Yura, Anita Ekman, Anny Lemos, Carol Ambrósio, Cleiri Cardoso, Dyana Santos, Katia Wille, María Villanueva, Lila Deva, Lui Trindade, Marilyn Boror Bor, Maria Macêdo, Mayeli Villalba, Medusa, Mery Horta, Natali Tubenchlak, Noel de Leon, Evna Moura, Val Souza, Sylvana Lobo e Thaís Iroko.

Praça Mahatma Gandhi, 2 – salas 203 e 204 – Centro

Até 16/11

De quarta a sábado, das 10h às 19h

“Ponto de Fuga – Antonio Bokel”

Galeria do Lago

Sob curadoria de Isabel Portella, a mostra celebra os 20 anos de carreira do artista plástico carioca e apresenta um trabalho em diálogo expresso com o Museu da República – antigo Palácio do Catete – um monumento de relevância histórica na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Movido pelo convite para criar um cruzamento simbólico entre arte, arquitetura, história e paisagem, Bokel fez uma imersão nos arquivos da instituição e dedicou-se a pesquisar o local que, no final do século 19, sediou a Presidência da República e foi palco de intensas articulações políticas.

Entre fatos e muitas curiosidades, descobriu que havia ali um controverso ancoradouro conhecido como Ponte do Flamengo, erguido junto à Avenida Beira Mar (e demolido nos anos 1960, com a construção do Aterro), onde atracava uma embarcação de uso exclusivo do presidente em exercício. Era, possivelmente, uma rota de fuga.

Rua do Catete, 153 | Catete

Até 24/11

Terça a sexta, das 10h às 12h e das 13h às 17h. Sábados, domingos e feriados, das 11h às 18h

“Escrever o livro do mundo”

Galeria do SESC Ramos

A mostra propõe uma imersão inédita na obra dos artistas Andréa Hygino, André Vargas e Rafael Amorim. Com trabalhos que exploram a linguagem em diferentes suportes, a exposição convida o público a refletir sobre a função da escrita e da fala em nossas vidas, além de buscar expandir os limites de uma ideia formal de escrita para pensar e vislumbrar novos caminhos. A coletiva conta com curadoria do pesquisador e poeta Thiago Grisolia.

Rua Teixeira Franco, 38 | Ramos 

Até 17/11

Terça-feira a sexta-feira das 10h às 18h. Sábado, domingo e feriados das 9h às 17h

“Gonçalo Ivo – Zeitgeist”

Pinakotheke Cultural

A mostra traz 79 pinturas criadas pelo artista nos últimos cinco anos, das séries “Le jeu des perles de verre” (“Jogos de contas de vidro”), “Cosmogonias”, “Cardboards”e “L’inventaire des pierres solitaires” (“Inventário das pedras solitárias”). A curadoria é de Luiz Chrysostomo de Oliveira Filho.

A quase totalidade dos trabalhos é inédita, e apenas cinco deles estiveram na exposição homônima realizada no Paço Imperial, em abril de 2022, que teve 26 obras selecionadas pelo mesmo curador. Luiz Chrysostomo de Oliveira Filho destaca que Gonçalo Ivo “é considerado um dos maiores coloristas contemporâneos do país”. O artista nasceu no Rio de Janeiro, em 15 de agosto de 1958, e se divide entre seus ateliês na serra de Teresópolis, no Rio de Janeiro, em Paris e em Madri.

O termo Zeitgeist significa “espírito de tempo”, e foi usado inicialmente pelo filósofo e escritor alemão Johann Gottfried von Herder (1744-1803). Será exibido o filme “Gonçalo Ivo – uma biografia da cor” (2024, 28’), dirigido por Katia Maciel, com fotografia de Daniel Venosa, feito especialmente para a mostra.

Rua São Clemente 300 | Botafogo

Até 28/09

Segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, e sábados das 10h às 16h

“De Viés”

Quadra

A exposição estabelece um diálogo entre os trabalhos de Claudio Cretti, Marcelo Pacheco e Thomaz Rosa, com curadoria de Daniela Avellar. Aqui, o viés se reflete em questões como o aceno ao oblíquo, as conversas sinuosas, as inclinações, a quebra da ortogonalidade, assim como na escolha dos materiais, na relação com a superfície e com a linha, e na aparição de uma certa geometria.

Rua Dias Ferreira, 175/301 | Leblon

Até 04/10

De segunda a sexta-feira, das 10h às 19h

“Mães, de Not Vital + Richard Long”

Nara Roesler

Em comemoração aos dez anos de seu espaço no Rio de Janeiro, Nara Roesler traz à cidade dois renomados artistas internacionais, e amigos de longa data: o suíço Not Vital (1948), escultor, pintor e desenhista, e o inglês Richard Long (1945), um dos pioneiros da landart – obras de arte criadas com elementos da natureza e integradas a ela.

Rua Redentor, 241 | Ipanema

Até 26/10

Segunda a sexta, das 10h às 19h. Sábado, das 11h às 15h

“Meu lugar, individual de Rafael Baron”

Anita Schwartz Galeria de Arte
 Pintor presente em várias coletivas, no exterior e no Brasil, Rafael Baron faz uma grande individual que ocupa os dois andares expositivos da Anita Schwartz Galeria de Arte, com 21 trabalhos, recentes e inéditos, vários deles em grande formato. Com curadoria de Jean Carlos Azuos, curador assistente do MAR, a exposição apresenta a nova pesquisa do artista, que traz a paisagem para seu trabalho, tanto a rural como a íntima, com cenas de família. A exposição, a primeira do artista na galeria, apresenta sua nova pesquisa, com a inserção da paisagem em seu trabalho.

Rua José Roberto Macedo Soares, 30 | Gávea

Até 26 / 10

Segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados das 12h às 18h

“Ideias radicais sobre o amor, individual de Panmela Castro”

Museu de Arte do Rio – MAR

Com mais de 20 anos de trajetória, a artista apresentará uma exposição com obras participativas, tendo como fio condutor a ideia da psicologia que fala sobre a necessidade de pertencimento como impulso vital dos seres humanos. Com curadoria de Daniela Labra e assistência curatorial de Maybel Sulamita, serão apresentadas 17 obras, sendo 10 inéditas, entre performances, fotografias, pinturas, esculturas e vídeos, que exploram questões como afetividade, solidão, visibilidade, empoderamento, autocuidado e memórias.

Praça Mauá, 5 | Centro

Até 24/11

De quinta a domingo das 10h30 às 17h

“Ocupação Mulherio”

Danielian Galeria

 Um conjunto de exposições individuais das artistas de Nadia Taquary – “Marés”; Sônia Menna Barreto – “Fábulas”; Nelly Gutmacher – “Son(h)os”; Niura Bellavinha – “Essências”; e “Harmonias”, uma sala especial dedicada à obra da artista e marchande Marcia Barrozo do Amaral, falecida há um ano (1943-2023).

Os curadores Marcus de Lontra Costa, Viviane Matesco e Rafael Fortes Peixoto dão seguimento à ideia iniciada em 2022, com a mostra “Mulherio”, que reuniu trabalhos de 35 artistas mulheres de diferentes gerações, pesquisas e poéticas, a partir da pesquisa histórica e da seleção de trabalhos.

O trio curatorial destaca que “Ocupação Mulherio” não parte “de uma premissa ou de um enlace temático, mas tem como principal objetivo demonstrar a importância da trajetória destas mulheres para o ambiente cultural brasileiro, assim como a força e poesia de suas expressões”. “Sem categorizações ou classificações, “Ocupação Mulherio” reafirma “espaços e conquistas, mostrando que a arte representa o poder essencial feminino de criar e acima de tudo, transformar”, afirmam. Marcus de Lontra
Costa, Viviane Matesco e Rafael Fortes Peixoto assinalam ainda que “os títulos que diferenciam cada mostra são insinuações para que os visitantes possam conhecer e criar relações sensíveis com as obras expostas”.

Rua Major Rubens Vaz, 414 | Gávea

Até 05/10

De segunda a sexta-feira, de 11 às 19h. Sábado, de 11 às 17h. 

lapa dos mercadores 2024 Na semana da ArtRio, confira a agenda de artes que acontece em diferentes bairros da cidade

Frango empanado é mais consumido no almoço, acompanhado de arroz ou macarrão, aponta pesquisa inédita 

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Diferentemente do que muitos pensam, os empanados têm conquistado espaço nas principais refeições do brasileiro e não apenas como petisco. Além disso, entre as proteínas preferidas, se destaca o frango. É o que aponta estudos de social listening do Lab de Performance/CRM da BRF, que analisou dados do Radar Stilingue, pesquisas de desk research (Google Trends e Twitter), TikTok e imagens coletadas pelo Freepik e Unsplash, no período de 01 de janeiro de 2023 a 20 de maio de 2024, para levantar informações e entender o que as pessoas falam nas mídias sociais sobre “empanados”. 

No período, foram identificadas 55.079 menções sobre “empanados” no X (Twitter). Quando se fala em ocasião de consumo, a maior parte está relacionada ao almoço (1.287), com frango, peixe e filé. Já no jantar (699) é comum o consumo de frango empanado. O prato também está relacionado a lanche ou petisco (645). Entre os acompanhamentos mais populares estão: arroz (2.622), macarrão (1.819), molho (1.322), batata frita (1.161), pão (836), salada (766) e miojo (457). Além disso, as bebidas que costumam acompanhar os empanados são: Coca-Cola, Guaraná, Heineken, suco e cerveja. 

Quando analisados os tipos de empanados, Frango (18.765) ocupa a primeira posição, seguido por Steak (4.238), Camarão (3.341), Peixe (2.246), Couve-flor (537) e Berinjela (246). As receitas caseiras trazem o uso de farinha Panko, Doritos, farinha de mandioca, flocão de milho, farinha de trigo etc.  

Praticidade
No X (antigo Twitter), nota-se um interesse crescente pelo preparo na Airfryer (213 menções), que reforça a busca por praticidade, seguido por forno e fogão (176) e micro-ondas (51). Essa tendência também aparece no TikTok, onde destacam-se receitas relacionadas ao preparo rápido, como aperitivos e lanches, e proteínas para acompanhar refeições no almoço e jantar. A Airfryer aparece novamente nas buscas principais. No Pinterest, os principais resultados relacionados ao assunto foram receitas como: Nuggets, frango empanado, peixe frito, anel de cebola empanado, camarão empanado, iscas de frango, queijo coalho empanado, hambúrguer de frango empanado, empanado de salsicha, empanado de sardinha, entre outros. 

No Google, com base no contexto sobre empanados, as pessoas demonstram curiosidade em relação ao modo de preparo de receitas caseiras e empanar os itens da forma correta. Entre as receitas é comum identificar pratos como parmegiana e milanesa. A pesquisa do termo “empanado” resulta no interesse por produtos Sadia – marca com o maior portfólio de empanados do mercado e a única com Nuggets.

Confira receitas com empanados

Nuggets com Maionese de Bacon

Tempo de preparo: 20 minutos

Rendimento: 4 porções

Divulgacao Sadia 2 Frango empanado é mais consumido no almoço, acompanhado de arroz ou macarrão, aponta pesquisa inédita 
Divulgação Sadia

Ingredientes

  • 8 fatias de bacon
  • 1/3 de xícara (chá) de gordura do bacon
  • 1 xícara (chá) de leite bem gelado
  • 1 colher de chá de mostarda
  • 2 xícaras de óleo de milho
  • Quanto baste de sal e pimenta

Modo de preparo

  1. Em uma assadeira coloque as fatias de bacon, uma tira do lado da outra e leve ao forno pré-aquecido 200ºC, até que estejam douradas e sequinhas.
  2. Ao retirar do forno coloque as fatias em papel toalha para retirar o excesso de gordura. Separe 1/3 de xícara de gordura da assadeira.
  3. No liquidificador coloque o leite gelado, a gordura reservada do bacon já fria e a mostarda, bata por 1 minuto.
  4. Abra a tampinha que fica sobre a tampa do liquidificador e adicione em um fio contínuo e fino o óleo de milho devagar até que mude a textura de líquido para cremoso e firme.
  5. Caso você desligue o liquidificador para verificar e aparentar muito mole, ligue novamente e tome cuidado para não bater demais, pode ser necessário adicionar mais óleo para chegar na textura.
  6. Leve a maionese para a geladeira e enquanto isso quebre as fatias de bacon em pequenas migalhas.
  7. Retire a maionese da geladeira, tempere com sal e pimenta e adicione os pedacinhos de bacon mexendo para misturar bem.

Empanacho com Guacamole

Tempo de preparo: 20 minutos
Rendimento: 4 porções

Divulgacao Sadia 3 Frango empanado é mais consumido no almoço, acompanhado de arroz ou macarrão, aponta pesquisa inédita 
Divulgação Sadia

Ingredientes

Guacamole:

  • 2 avocados maduros
  • Suco de 1 limão
  • ¼ cebola roxa picada
  • 2 tomates sem sementes em cubos
  • Sal a gosto
  • Pimenta a gosto
  • Coentro picado a gosto

Finalização:

  • 1 embalagem de Empanacho
  • Cheddar vegano a gosto

Modo de preparo

Guacamole:

  1. Corte os avocados ao meio, retire a semente e em seguida a polpa.
  2. Coloque em um bowl médio e amasse com um garfo.
  3. Adicione o suco de limão e em seguida a cebola picada e o tomate picado.
  4. Misture bem e tempere com sal, pimenta-do-reino e o coentro picado.
  5. Reserve.

Empanacho:

  1. Faça o Empanacho conforme as recomendações da embalagem e sirva em seguida com a guacamole e o cheddar vegano.

Living Colour traz sua potência ao Rio de Janeiro em outubro

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O icônico grupo de rock norte-americano, Living Colour, está de volta ao Brasil em outubro e fará uma aguardada apresentação no Rio de Janeiro no dia 10, no Sacadura 154, localizado na região portuária. A banda, que conquistou o público no Rock in Rio 2022 ao lado do guitarrista Steve Vai, promete um show repleto de energia e grandes sucessos. A turnê passará também por Belo Horizonte, São Paulo e Brasília, além de se apresentar no Chile e Argentina.

Formado em Nova Iorque em 1984, o Living Colour é conhecido por sua fusão de estilos musicais que mesclam free jazz, funk, hard rock e heavy metal. O grupo, composto pelo guitarrista Vernon Reid, o vocalista Corey Glover, o baterista Will Calhoun e o baixista Doug Wimbish, alcançou fama mundial com o álbum de estreia Vivid (1988), que trouxe o sucesso “Cult of Personality”, vencedor do Grammy de Melhor Performance de Hard Rock em 1990.

Este retorno ao Rio marca a décima visita da banda ao Brasil, desde a primeira passagem em 1992, no festival Hollywood Rock. Com uma carreira marcada por hits e letras que abordam temas pessoais e políticos, o Living Colour se mantém relevante, trazendo ao palco uma mistura explosiva de música e ativismo.

Os ingressos para o show no Rio de Janeiro estão disponíveis online, e a expectativa é de casa cheia para celebrar mais uma apresentação histórica dessa banda lendária.

Serviço

  • Endereço: Rua Sacadura Cabral, 154 – Rio de Janeiro – RJ
  • Local: Sacadura 154
  • Abertura das Portas: 19h30
  • Classificação: Livre

10 de Outubro – Rio de Janeiro @ Sacadura

Link para compra: https://showpass.com.br//evento/1393/Living_Colour

lapa dos mercadores 2024 Living Colour traz sua potência ao Rio de Janeiro em outubro

Retroatividade da decisão sobre a incorporação: derrota momentânea para os servidores, mas a luta continua!

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No dia 26 de setembro, foi divulgada a tão esperada íntegra do acórdão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), que trata dos embargos de declaração apresentados pelo Partido Novo e pela Procuradoria-Geral do Município do Rio de Janeiro (PGM) contra a decisão anterior que declarou a inconstitucionalidade da Lei Complementar nº 212/2019, do Município do Rio de Janeiro, relacionada à incorporação de verbas de cargo em comissão e função gratificada. Os embargos alegavam a omissão quanto ao termo inicial dos efeitos prospectivos dessa declaração de inconstitucionalidade.

A decisão original havia conferido efeitos prospectivos à inconstitucionalidade, sem especificar uma data de início clara, o que gerou dúvidas sobre a segurança jurídica e a aplicabilidade da decisão. A PGM e o Partido Novo solicitaram, então, a definição de um marco temporal para esses efeitos, a fim de evitar confusões na administração pública.

O TJRJ, no dia 23 de setembro, negou provimento aos embargos, mas corrigiu de ofício a decisão, alterando a modulação dos efeitos para ex tunc, ou seja, com efeitos retroativos. Contudo, foi mantida a ressalva de que os valores já recebidos de boa-fé pelos servidores municipais, com base na lei declarada inconstitucional, não precisam ser devolvidos, em conformidade com o princípio da segurança jurídica e o artigo 27 da Lei nº 9.868/1999.

Segundo essa nova decisão judicial, essa retificação buscaria garantir maior clareza e efetividade à declaração de inconstitucionalidade, evitando a manutenção de vantagens inconstitucionais e preservando apenas os valores já pagos de boa-fé.

No entanto, os servidores públicos municipais foram surpreendidos com essa notícia desfavorável. O tribunal mudou de posição e decidiu, de ofício, que a modulação dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade da Lei Complementar sob análise seria ex tunc, ou seja, com efeitos retroativos. Isso significa que a decisão impacta atos passados, gerando incertezas para muitos servidores.

Para quem deseja acessar a íntegra da decisão sobre os embargos de declaração em questão, o documento pode ser conferido neste link: https://drive.google.com/file/d/1JENz9qO2fl4A90qHmbr2d4GBtq6GzPfL

Veja abaixo a ementa desse acórdão:

“Embargos de declaração interpostos em face do acórdão que julgou procedente a representação para declarar a inconstitucionalidade da Lei Complementar nº 212, de 08 de outubro de 2019, do Município do Rio de Janeiro, nos termos do parecer ministerial, com efeitos prospectivos. Alegação de omissão em virtude da falta de menção ao termo inicial dos efeitos prospectivos determinados no v. acórdão. Regra no controle de constitucionalidade pátrio consistente em atribuir efeitos retroativos à declaração de inconstitucionalidade. Vício de inconstitucionalidade que é congênito, apto a macular a norma desde os seus primórdios e a contaminar todos os atos praticados sob a sua égide. Acórdão embargado que estabelece efeitos prospectivos à declaração de inconstitucionalidade sem demonstrar a existência de risco à segurança jurídica ou de excepcional interesse social apto a afastar a incidência da regra geral. Inteligência do art. 27, da Lei 9.868/1999. Possível erro material do decisum. Hipótese em que comumente este Egrégio Órgão Especial confere efeito ex tunc com restrição apenas quanto à ressalva concernente à desnecessidade de devolução dos valores percebidos de boa-fé pelos servidores municipais em razão da norma declarada inconstitucional. Efeito ex nunc que acarretaria insuperável contrassenso, visto que preservaria as vantagens já auferidas pelos agentes públicos municipais em situação claramente irregular, em comprometimento à própria efetividade prática da declaração judicial de inconstitucionalidade. Embargos interpostos cujas argumentações não suprem o vício do acórdão. Desprovimento dos recursos.”

Apesar dessa decisão prejudicial aos servidores, a luta não acabou.

Um parlamentar me questionou sobre como a luta poderia continuar diante de uma lei já declarada inconstitucional. A resposta é simples: a luta não é pela constitucionalidade da lei, mas pela não retroatividade da decisão judicial. Ou seja, os servidores estão na batalha para que a decisão não os prejudique retroativamente, o que seria devastador para muitos que contaram e acreditaram nessa incorporação em suas finanças.

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro (CMRJ) já se posicionou e informou que vai entrar com um recurso com efeito suspensivo contra essa decisão.

O presidente da CMRJ encaminhou, no dia 26 de setembro, ofício ao procurador-geral da CMRJ determinando o seguinte:

“Cumprimentando-o, considerando a publicação no Diário Oficial do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, referente aos embargos de declaração interpostos ao acórdão que julgou procedente a representação para declarar a inconstitucionalidade da Lei Complementar nº 212, de 08 de outubro de 2019, do Município do Rio de Janeiro, retificando os efeitos temporais da decisão sobre a inconstitucionalidade da referida lei, solicito à douta Procuradoria-Geral da Câmara Municipal do Rio de Janeiro que elabore o recurso contra a referida decisão.”

Veja esse ofício no seguinte link: https://drive.google.com/file/d/1Vk2LLTttTfNkD5OE49m6yHy-UZK1Hyuz/view?usp=drivesdk

A Câmara tem legitimidade para isso, pois, no polo passivo da ação em tela, estão o prefeito e a CMRJ. Logo, ambos têm legitimidade para interpor recurso ao acórdão.

A estratégia será justamente a de recorrer da decisão, solicitando efeito suspensivo. O acórdão acabou de ser disponibilizado e o prazo judicial para o recurso é de quinze dias após a CMRJ ser intimada da decisão.

A CMRJ, que já defendeu os servidores nesse processo judicial, felizmente, já começou a preparar o recurso.

Veja essa defesa anterior no seguinte artigo publicado no Diário do Rio: “CMRJ ao lado dos servidores – Novo capítulo da ‘novela’ da ação contra a Lei da Incorporação”https://diariodorio.com/cmrj-ao-lado-dos-servidores-novo-capitulo-da-novela-da-acao-contra-a-lei-da-incorporacao/

O Poder Executivo também já informou que vai, através da PGM, entrar com recurso contra a decisão judicial em comento.

A ideia da CMRJ e da PGM é suspender a eficácia da decisão até que haja uma nova apreciação do caso, garantindo, assim, um fôlego aos servidores enquanto o recurso tramita.

A esperança dos servidores está no fato de que tanto o TJRJ quanto o Supremo Tribunal Federal (STF) possuem precedentes que tratam a inconstitucionalidade com efeitos ex nunc – ou seja, sem retroatividade –, o que poderia preservar os direitos adquiridos até o momento da decisão.

O STF já modulou, em diferentes decisões, os efeitos da declaração de inconstitucionalidade com base na segurança jurídica e boa-fé dos servidores.

Um exemplo notório é a Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 6.126 – Distrito Federal, julgada em 18/04/2023, na qual o STF julgou procedente a ação para declarar a inconstitucionalidade do art. 1º da Lei Distrital nº 7.093/2022, com modulação de efeitos para que a decisão tenha eficácia ex nunc, de modo a assentar a irretroatividade do entendimento quanto aos valores já auferidos e às aposentadorias já concedidas, inclusive as pensões destas geradas.

Outro precedente relevante é o Recurso Extraordinário nº 638115 – Ceará, julgado em 18/12/2019, no qual o STF entendeu que, embora tenha sido declarada a inconstitucionalidade da incorporação de verbas, os efeitos foram modulados para serem aplicados ex nunc, nos seguintes termos: manutenção do pagamento da referida parcela incorporada em decorrência de decisões administrativas, até que sejam absorvidas por quaisquer reajustes futuros a contar da data do presente julgamento.

Esses precedentes demonstram que o STF, em diversas situações, preserva a estabilidade das relações jurídicas e protege aqueles que, de boa-fé, confiaram na validade da legislação posteriormente declarada inconstitucional.

É importante lembrar que há precedentes favoráveis no próprio TJRJ que já decidiu em casos semelhantes de maneira diferente à decisão de agora.

Basta recordarmos a questão das pensões especiais concedidas aos servidores aposentados e pensionistas que ingenuamente acreditaram no decreto inconstitucional do ex-prefeito César Maia. Mesmo após o decreto ser reconhecido como inconstitucional, o tribunal não determinou a retroatividade, permitindo que os beneficiários continuassem recebendo suas pensões.

A íntegra dessa decisão relacionada à pensão especial dos servidores aposentados e pensionistas, citada como exemplo de modulação dos efeitos ex nunc, está disponível no seguinte link: https://drive.google.com/file/d/1otyRRru1JG_9H05rhyJ2Rh7XYZuUajOm/view?usp=drivesdk

Veja abaixo a ementa desse acórdão:

“Direta de inconstitucionalidade nº 0022875-27.2021.8.19.0000. Representante: Partido Novo Diretório Estadual RJ. Representado: Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Representado: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Relator: Desembargador Luiz Zveiter.

E M E N T A

Representação por inconstitucionalidade ajuizada pelo Partido Novo Diretório Estadual-RJ, para ver declarados inconstitucionais os artigo 4º, caput e parágrafo único, artigo 5º, caput e parágrafo único, e artigo 7º da Lei Complementar nº 193/2018, do Município do Rio de Janeiro, que concedem pensão especial mensal, de caráter vitalício, ao servidor inativo municipal e ao pensionista, cujo benefício previdenciário tenha sofrido redução em decorrência da anulação do Decreto nº 23.844, de 18 de dezembro de 2003, atribuindo ao tesouro municipal a responsabilidade pelo pagamento.

A Lei impugnada reproduziu os efeitos práticos do anterior Decreto Municipal nº 23.844/2003, já revogado, criando, novamente, norma que viola o regramento constitucional trazido pela Emenda Constitucional nº 41/2003, uma vez que afastada do modelo de previdência social prescrito, tanto na Constituição da República, quanto na Constituição do Estado do Rio de Janeiro.

A Lei Complementar Municipal nº 193/2018, ao prever o pagamento de pensão especial mensal, de caráter vitalício, aos servidores aposentados e pensionistas, afronta o disposto no artigo 195 combinado com artigo 284, caput e §1º da Constituição do Estado do Rio de Janeiro e artigo 149, §1º, da Constituição da República, os quais, em conjunto, dispõem sobre o caráter contributivo a que deve estar sujeito o regime previdenciário do servidor público e sobre a necessidade de que a concessão de um benefício previdenciário seja acompanhada da prévia indicação da correspondente fonte de custeio.

Não bastasse, a criação da referida pensão especial pela lei impugnada igualmente constitui violação ao artigo 213, §1º, inciso I, da Constituição Estadual, o qual, alinhado com as diretrizes orçamentárias fixadas no artigo 169, caput e §1º, incisos I e II, da Constituição Federal, estabelece a vedação à criação ou aumento de despesas com ativos e inativos, sem a correspondente previsão de dotação orçamentária suficiente ao seu atendimento, bem como de previsão específica na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Ocorrência de vícios insanáveis de ordem material, que impõem a declaração da inconstitucionalidade do artigo 4º, caput e parágrafo único, artigo 5º, caput e parágrafo único, e artigo 7º da Lei Complementar nº 193/2018, do Município do Rio de Janeiro.

Não obstante, considerando que diversas aposentadorias e pensões foram concedidas, com respaldo em legislação que, até então, gozava de presunção de constitucionalidade, faz-se necessária a modulação dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade, através da aplicação analógica do artigo 27 da Lei nº 9.868/1999, atribuindo-se eficácia ex nunc, em respeito ao princípio da segurança jurídica, por razões de interesse social, e no resguardo à legítima expectativa e à boa-fé do cidadão.”

Agora, a expectativa dos servidores recai sobre o andamento dos recursos da CMRJ e da PGM.

A decisão pode ser revista em instâncias superiores, e a modulação dos efeitos da inconstitucionalidade para o futuro (ex nunc) ainda pode ser uma realidade, resguardando os direitos dos servidores.

Para aqueles que não estão familiarizados com o processo ou desejam relembrar os detalhes, recomendo a leitura dos artigos anteriores publicados no Diário do Rio, que constam no penúltimo artigo sobre o tema, que pode ser acessado no seguinte link: Servidores municipais e a expectativa pelo julgamento da Lei de Incorporação no TJRJhttps://diariodorio.com/servidores-municipais-ainda-na-expectativa-pelo-resultado-do-julgamento-da-lei-de-incorporacao-no-tjrj/

A recente decisão do TJRJ, ao impor efeitos retroativos à declaração de inconstitucionalidade da Lei Complementar nº 212/2019, trouxe um grande impacto aos servidores municipais. Contudo, a garantia de que os valores recebidos de boa-fé não precisarão ser devolvidos já foi um alívio, preservando parte dos direitos dos servidores.

Mas a mobilização continua.

Os precedentes sobre o tema do STF e do TJRJ indicam que a modulação dos efeitos pode ser aplicada ex nunc, o que seria a saída mais justa, preservando a segurança jurídica e a boa-fé dos servidores.

A expectativa agora é que, com os recursos devidamente protocolados, a decisão seja revisada e que os direitos dos servidores municipais sejam protegidos. A luta está longe de terminar, e a mobilização e pressão são fundamentais para garantir um desfecho mais justo.

Além dos recursos legais, a força da mobilização dos servidores será um fator determinante. A participação ativa nas discussões e o acompanhamento das ações das autoridades são formas de garantir que a luta pelos direitos dos servidores tenha um desfecho positivo.

Este é um momento crítico para os servidores municipais do Rio de Janeiro. A união de forças — entre a Câmara Municipal, a PGM e a pressão dos servidores — pode resultar na reversão de uma decisão que, no seu formato atual, causa danos severos aos servidores. A justiça, baseada em princípios de boa-fé e segurança jurídica, ainda pode ser alcançada.

A luta não acabou, e a justiça para os servidores do Rio de Janeiro ainda pode prevalecer com persistência, mobilização e os recursos certos sendo protocolados no tempo adequado.

ArtRio: Obras exclusivas de artistas serão leiloadas em prol de crianças e jovens em tratamento no Rio

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A arte e a solidariedade se unem na 14ª edição da ArtRio, que acontece entre os dias 25 e 29 de setembro, na Marina da Glória. Esculturas do artista plástico Dee Lazzerini e telas da ceramista Renata Curado, feitas exclusivamente para o evento, poderão ser adquiridas por meio de doação para a Associação Saúde Criança Responder. Toda a renda obtida será destinada à assistência de crianças e jovens atendidos no Hospital Municipal Miguel Couto e no Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro.

“A ArtRio 2024 é mais do que uma vitrine de talentos artísticos, é também um espaço de transformação social. Ao adquirir essas obras, o público contribuirá para a saúde e o bem-estar de dezenas de crianças e suas famílias, mostrando que a arte pode ser uma poderosa ferramenta de mudança”, afirma Gabriela Marins, fundadora da Associação Saúde Criança Responder.

A exposição do trabalho dos dois artistas promete não apenas impactar visualmente, mas também provocar emoção nos visitantes. A série “Coração”, do artista Dee Lazzerini, oferece uma reflexão sobre o significado da felicidade na jornada de cada pessoa e suas memórias afetivas. Utilizando alfinetes, poliuretano e acrílico, Lazzerini cria esculturas em forma de coração, que remetem ao Relatório Mundial da Felicidade entre os países. “Essas obras são meditações sobre a essência da felicidade, sobre como ela é cultivada e desafiada pelas estruturas de nossas vidas”, explica Kátia d’Avillez, idealizadora do projeto que conta com o apoio cultural da Dan Galeria. 

Já as peças da exposição “Fragmentos da Pluralidade” são resultado do trabalho da artista Renata Curado, e surgiram a partir de um convite da direção da Associação Saúde Criança Responder. Desde dezembro de 2023, Renata e diversos artistas, incluindo alunos do Studio Escola, vêm moldando à mão telas e totens de barro, peças únicas que refletem a força da colaboração e a importância das ações coletivas. Cada fragmento é uma celebração da diversidade e da expressividade, representando como pequenas ações podem redefinir destinos e criar um impacto duradouro na sociedade. “A obra não se pretende perfeita, mas pulsante e expressiva”, afirma Renata.

SAÚDE CRIANÇA RESPONDER 

A Associação Saúde Criança Responder foi fundada em 1991 e é uma organização social sem fins lucrativos e sem filiação política ou religiosa, que presta assistência a crianças e adolescentes atendidos na pediatria e/ou berçário do Hospital Municipal Miguel Couto e do Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro, no Rio de Janeiro, e às suas famílias. A atuação da associação tem como objetivo reestruturar a vida dos pacientes por meio de um Plano de Ação Familiar que engloba as áreas de saúde, geração de renda, moradia, educação e cidadania. Ao promover o bem-estar biopsicossocial de famílias que vivem abaixo da linha da pobreza, a associação trabalha a saúde de forma integrada e multidisciplinar, transformando-a em instrumento de inclusão social.

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Onde mora o Prefeito do Rio de Janeiro?

Em junho deste ano, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, compartilhou nas redes sociais um vídeo que mostrava as sinuosas estradas da Floresta da Tijuca. Com bom humor, ele comentou: “Qual prefeito do mundo sai de casa e passa pela maior floresta urbana do mundo? Só o do Rio!” Ao fundo, a paisagem era deslumbrante, com o céu azul contrastando com a imponente Pedra da Gávea no caminho para São Conrado. Esse registro chamou a atenção, principalmente pelo fato de muitos imaginarem que o prefeito residisse em áreas de luxo, como Ipanema, Leblon ou nos exclusivos condomínios do Jardim Botânico. No entanto, a residência oficial de Paes, e de todos os prefeitos do Rio, está localizada na Zona Norte da cidade, no bairro pitoresco do Alto da Boa Vista.

Conhecida como Gávea Pequena, essa casa histórica tem uma vista tão encantadora quanto os endereços mais cobiçados da cidade. A propriedade remonta ao início do século XIX, quando o francês Louis François Lecesne comprou terras na região e iniciou o cultivo de café. Ao longo dos anos, o local passou por diferentes proprietários, até que, em 1916, parte das terras foi vendida à Prefeitura do Distrito Federal, com o objetivo de transformá-la em uma colônia de férias esportiva. Com o tempo, a Gávea Pequena tornou-se um ponto de encontro para personalidades políticas, como o ex-presidente Washington Luís, que costumava visitar a casa.

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Nos anos seguintes, a Gávea Pequena passou por importantes transformações e se consolidou como um refúgio para figuras do poder na década de 1950. Getúlio Vargas, por exemplo, frequentava a residência, assim como Harry Stone, o “embaixador” de Hollywood no Brasil, que ajudou a consolidar a fama do local como cenário de encontros políticos e sociais marcantes.

A residência, construída em estilo chalé romântico, é conhecida por sua decoração sóbria e imponente. Entre os destaques estão um quadro de Di Cavalcanti e um piano de cauda francês na sala de jantar. A casa oferece ainda uma série de comodidades: oito quartos, uma sala de cinema, sala de estar com lareira, sala de jogos e sauna. A área externa é igualmente impressionante, com jardins projetados por Roberto Burle Marx, uma piscina, quadra de tênis, campo de futebol, uma casa na árvore para crianças, cachoeira e até uma capela. Além disso, a Gávea Pequena abriga uma vasta criação de animais, reforçando seu charme rústico.

Após o fim do regime militar, em 1985, a Gávea Pequena foi transformada na residência oficial dos prefeitos do Rio de Janeiro. Desde então, todos os prefeitos, com exceção de Luiz Paulo Conde e mais recentemente Marcelo Crivella, que optaram por não morar no local, fizeram da casa seu lar. Crivella preferiu permanecer em seu apartamento na Península, na Barra da Tijuca.

Em 2019, a Gávea Pequena foi oficialmente reconhecida como patrimônio histórico do Rio de Janeiro, destacando sua relevância cultural e arquitetônica para a cidade. Já em 2020, Eduardo Paes retornou à residência, onde viveu durante seus dois mandatos anteriores, mantendo viva uma tradição histórica da política carioca.

Projeto Cultura do Pertencimento leva idosos do Abrigo Cristo Redentor ao Museu do Samba

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Nesta quinta-feira (26), dez idosos do Abrigo Cristo Redentor participaram de um passeio especial ao Museu do Samba, localizado na Mangueira, onde tiveram a oportunidade de conhecer a história do carnaval no Rio de Janeiro. A visita faz parte do Projeto Cultura do Pertencimento, uma iniciativa da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Governo do Estado, que visa promover a inclusão e o bem-estar dos idosos.

Este evento marca o início de uma série de atividades em celebração ao Dia Internacional e Nacional das Pessoas Idosas, comemorado em 1º de outubro, uma data instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1990. De acordo com o Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente, 15,8% da população brasileira tem 60 anos ou mais.

Com o envelhecimento da população, é comum o surgimento de transtornos cognitivos e emocionais, como alterações de humor, ansiedade e depressão. Para a superintendente de Proteção Social Especial da SEDSODH, Letícia Guimarães, os passeios voltados para os idosos são essenciais para promover a saúde mental e o bem-estar.

“Essas atividades são fundamentais para a saúde física e emocional dos idosos. As ações externas propostas pelo Projeto são estratégias que nossas equipes utilizam para proporcionar mais conforto e acolhimento. No mês de outubro, em que comemoramos o Dia do Idoso, é importante fomentar ações que promovam a qualidade de vida e a saúde mental. Fiquem atentos, pois teremos várias atividades interessantes ao longo do mês,” afirmou Letícia Guimarães.

Cristiane de Araújo, assistente de direção do Abrigo Cristo Redentor, que acompanhou os idosos durante o passeio, destacou a importância terapêutica do Projeto Cultura do Pertencimento, especialmente para a terceira idade.

“Para nós, que trabalhamos diariamente com eles, é muito importante que esses passeios aconteçam. A emoção que eles sentem nesses momentos é emocionante para nós também. Proporcionar momentos de lazer e convívio fora do abrigo transforma o dia a dia deles. Todos ficam muito felizes, dançam, e é realmente transformador,” disse Cristiane de Araújo.