Esta quinta-feira, 14/5, teve mais prisão na Lava Jato, na Operação O Favorito, foram presos o ex-presidente da ALERJ, Paulo Melo, que estava em prisão domiciliar, e Mário Peixoto, principal fornecedor do governo Wilson Witzel e Sérgio Cabral. Eles são acusados de participarem de uma organização criminosa que desviou dinheiro dos cofres públicos em compras superfaturadas na área de saúde. Ao todo, foram expedidos cinco mandados de prisão e 25 de busca e apreensão pelo juiz da Lava-Jato fluminense, Marcelo Bretas
De acordo com as investigações, o grupo fraudou compras de materiais hospitalares para hospitais de campanha voltados para atender pacientes com o novo COVID-19. A saúde de Witzel tem dado problemas na Justiça, já houve prisões de membros da secretaria de Saúde devido a superfaturamento na compra de respiradores,
A PF afirma que o grupo pagou vantagens indevidas a conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), deputados estaduais e outros agentes públicos.
As empresas de Mário Peixoto e de sua família são as principais fornecedoras de mão de obra terceirizada na atual administração de Wilson Witzel. O empresário é ligado principalmente ao advogado Lucas Tristão, secretário estadual de Desenvolvimento Econômico. Ele chegou a trabalhar para Peixoto antes de Witzel assumir o governo, em 2019. Durante os debates de 2018, Eduardo Paes por várias vezes falou da ligação de Witzel e Peixoto durante os debates.
Mas Peixoto, prosperou nas mãos do então governador Sérgio Cabral, preso na Lava-Jato. Suas empresas prosperaram a partir da primeira gestão de Cabral, muito em virtude do íntimo relacionamento que mantinha com alguns dos principais caciques do MDB, incluindo Jorge Picciani, outro ex-presidente da Alerj, com quem tinha negócios em comum. Peixoto passou a administrar Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e amealhou contratos com o estado que somam mais de 1 bilhão de reais.
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