No longínquo ano de 2234, 215 anos para frente, o ex-governador do Rio, Sergio Cabral, seria solto. O larápio foi condenado nesta terça-feira (30/07) em mais uma sentença do juiz Sergio Bretas, desta vez de 18 anos. Totalizando 215 anos e 11 meses de pena de penas em 1ª instância.
A 10ª condenação de Cabral por Bretas foi por corrupção passiva. Desta vez, ele foi julgado culpado na Operação Ratatouille, desdobramento da Lava Jato do Rio de Janeiro. Também foram condenados o empresário Marco Antônio de Luca (32 anos por corrupção, lavagem de dinheiro e pertencimento a organização criminosa) e o operador Luiz Carlos Bezerra (8 anos e 3 meses). O empresário de Luca é um dos integrantes do grupo que fez uma comemoração de luxo com Cabral e outras pessoas vinculadas ao governo, além de empresários, em Paris.
De Luca é acusado de ter pago propina para ser favorecido no fornecimento de merenda para escolas e “quentinhas” para presídios do estado. Segundo o MPF, de janeiro de 2007 a novembro de 2016, a propina a Cabral em razão dos contratos firmados por De Luca com o governo fluminense superou os R$ 16,7 milhões.
Todos eles devem cumprir a prisão em regime fechado, mas De Luca e Bezerra estão soltos e recorrem em liberdade. Eles só podem ser presos se condenados em segunda instância.
Recentemente foi divulgado que Sergio Cabral poderia estar fechando uma delação premiada. Além disso surgiu boatos de que Adriana Ancelmo, sua esposa, estava com um novo amor.