Completando dois anos de atuação, as 20 cozinhas comunitárias do programa Prato Feito Carioca já serviram gratuitamente 3,7 milhões de refeições a famílias socialmente vulneráveis. Pelo planejamento da Prefeitura há mais 12 cozinhas prestes a serem inauguradas. Até o final do ano outras 23 unidades entrarão em funcionamento na cidade.
Em comemoração aos seus dois anos de atividades, a Cozinha Comunitária Carioca Renascença, localizada no Andaraí, na Zona Norte, fez uma festa nesta quinta-feira (20). No local, foram servidas 149 mil refeições.
“Vamos inaugurar mais 12 cozinhas até o dia 3 julho. O Estado tem obrigação de garantir o mínimo às pessoas. E, no Prato Feito, além das refeições, também levamos algumas ações de trabalho e renda”, explicou o secretário de Trabalho e Renda fluminense, Everton Gomes, acrescentando que, nesta sexta, a cidade ganha mais duas unidades: uma na Mangueira e outra no Morro do Tuiuti, em São Cristóvão, ambas na Zona Norte da cidade.
O presidente do Renascença, Alexandre Luis Alves Xavier, lembrou que, em seu estatuto, o clube tem registrado o compromisso com a assistência social. Assim, “o Prato Feito caiu como uma luva para nós. Temos muito orgulho de ser um dos polos do programa da Prefeitura do Rio”, disse Xavier.
O casal Hélio Hilário, de 43 anos, e Tuane Maia, de 33, que comanda a cozinha no Renascença, fez questão de destacar que o projeto não é um mero distribuidor de comida, já que há pessoas que lá procuram atendimento médico ou apenas atenção. O que, segundo Hélio, leva a Prefeitura do Rio a estudar a oferta de outros serviços no Renascença.
Um dos beneficiados pela cozinha do Renascença, Sergio Cascardo, de 66 anos, frequenta o local a semana toda e leva o seu almoço e o do seu companheiro todos os dias para a casa, que fica no Andaraí. Tereza Maria de Jesus, de 59 anos, também é beneficiada pelo Prato Feito e destaca que o programa tem permitido que ela e o sobrinho se alimentem diariamente.
“O programa é bom porque ajuda quem não tem trabalho ou renda. Eu cato latinha. É assim que vivo. Mas tenho problema de coluna e, às vezes, fica difícil trabalhar”, disse a moradora do Grajaú, confessando que gostaria de fazer um curso de costura, crochê ou de boleira, para aumentar a renda.