Prefeitura do Rio quer ligação aquaviária do Centro com o Galeão; empresas já poderão fazer propostas

Intenção é que as embarcações saiam da região da Marina da Glória, próximo ao shopping Bossa Nova Mall, anexo ao Santos Dumont, até a entrada da Ilha do Governador

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Região da Marina da Glória - Foto: Pedro Kirilos/Riotur

A Prefeitura do Rio de Janeiro publica, nesta quinta-feira (29/06), uma Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada (MIP) permitindo que um consórcio realize estudos sobre a possibilidade técnica e econômica de haver uma ligação aquaviária da região central da capital fluminense até o Aeroporto Internacional Tom Jobim (RIOgaleão), na Ilha do Governador, Zona Norte.

A ideia, que já é antiga, deve sair do papel em breve, uma vez que o RIOgaleão passará a ser mais utilizado, com o Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, ficando restrito à ponte aérea com São Paulo (Congonhas) e com voos para Brasília.

De acordo com o site ”Agenda do Poder”, a intenção é que as embarcações saiam da região da Marina da Glória, próximo ao shopping Bossa Nova Mall, anexo ao Santos Dumont. Elas se deslocariam até uma área na entrada da Ilha do Governador, onde está sendo construído o Aldeya Life Park, um espaço que abrangerá educação, saúde e sustentabilidade. De lá, haveria um serviço de transfer, de van ou ônibus, para levar os passageiros até o Galeão.

O secretário municipal de Coordenação Governamental, Jorge Arraes, informa que as empresas interessadas têm 20 dias para apresentar suas propostas. Após a seleção do projeto que melhor atender às necessidades da Prefeitura, será lançada uma licitação para escolher o concessionário que irá comandar o novo serviço.

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”Espero estarmos aptos a colocar a licitação na rua no segundo semestre deste ano. É do interesse da Prefeitura dar vida ao Galeão. A Baía de Guanabara está no território municipal, e o transporte proposto liga dois pontos dentro do município. Ou seja, trata-se de uma concessão municipal”, explicou o secretário.

Vale ressaltar que o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, anunciou recentemente que a transferência de voos do Santos Dumont para o Galeão deve começar de maneira progressiva a partir de janeiro de 2024.

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14 COMENTÁRIOS

  1. Esses políticos de profissão (Edu Rato, Claudio Castrinho) só fazem palhaçada e nada resolvem. Acho que que deveriam remontar “Os Trapalhões” e brincar na TV com programas específicos. Porque para a sociedade, não servem para nada (vide recapeamento de merda que fizeram na Rua Visconde de Santa Isabel, acesso para Grajaú-Jacarepaguá). Os bueiros e desníveis da pista estão impressionantes… E para isso pagamos um IPVA (que é estadual) e não serve para nada. Só para quebrar e sacrificar nossos carros… Tomem vergonha na cara antes de tudo. Sei que só andam em carros de alto luxo, quando não por helicópteros… Cambada de vagabundos.

  2. Lá atrás, os maiores aviões eram os da ponte Rio-SP. Não havia vôos para Brasília no SDU. Agora, para se manterem os privilégios dos políticos, manterão os vôos para Brasília. São ou não são um bando de canalhas?

  3. A proposta do Prefeito do Rio de Janeiro é a solução “faz-de-conta” de quem não pode resolver o problema, mas quer “vender o seu comercial” de marketing fajuto! Quem poderia e deveria resolver de fato o problema do Galeão é o “ilustre” Governador do Estado do Rio Claudio Castro, intervindo com a PM na Favela da Maré e buscar eliminar os seus tiroteios que fecham literalmente a Linha Vermelha e isolam o referido Aeroporto do resto da Cidade! Além é claro de não fazer qualquer esforço para aproveitar e carrear recursos federais e de parcerias com o setor privado para expandir o sistema do Metrô do Rio ligando o GIG ao resto da Cidade!

  4. O metrô seria a melhor opção, sem dúvida. Mas a estação Gávea não foi inaugurada até hoje, então sejamos realistas.
    A ligação Estácio-Galeão, passando pelo futuro intermodal Gentileza, levaria 10 anos para ficar pronta. E a verba viria da outorga da concessionária do GIG. Porém, não podemos ficar 10 anos sem plena utilização do aeroporto internacional.

    Sobrou o transporte aquaviário, com vantagens e desvantagens.

    Vantagens:
    – segurança;
    – custo de implantação inferior ao metrô;
    – implantação mais rápida;
    – ligação GIG-SDU em 11 minutos;
    – ser opção de transporte para o GIG (hoje só existe rodoviário);
    – não ficar parado no trânsito;
    – vista sensacional.

    Desvantagens:
    – não é de alta capacidade;
    – mais um transbordo para o passageiro;
    – oportunidade perdida de expansão do metrô.

    • Concordo com você. E vejo outra coisa: ao propor tal projeto, a Prefeitura do Rio de Janeiro mostra que só está preocupada com o aeroporto e não com a população da Ilha do Governador, já que, como você disse, não estamos diante de um projeto de transporte de alta capacidade.

  5. Mais uma das soluções mirabolantes da cabeça do aprendiz de feiticeiro Dudu Paespalho (aquele que acredita que uma canetada mágica transferindo voos do Santos-Dumont para o Galeão vai trazer voos internacionais para o Rio). Cobrar das empresas de ônibus a volta dos frescões que ligavam os dois aeroportos e o Galeão à zona sul, das companhias aéreas que ofereçam transfer entre os aeroportos (como fazem em SP), terminar a obra do BRT Transbrasil e melhorar o acesso ao aeroporto, que é bom, esse midas escatológico não faz!
    Pior que isso só a tal “revitalização do Centro”, da qual os moradores do Castelo até hoje não viram a cor.

  6. Viagem pingadinha , o turista pega o táxi ( ja toma uma primeira decepção no bolso pela corrida de taxi) até a marina da gloria ( que vai ser caro) pegar tartaruga de barca e no final um transfer ( mais um preço abusivo) passando pelo engarrafamento de uma hora na estrada do galeao. Quanta sofrencia. Preferimos continuar no Santos Dumont fazendo escala em Congonhas e Brasília.

  7. Viagem pingadinha , o turista pega o táxi ( ja toma uma primeira porrada na corrida de taxi) até a marina da gloria ( que vai ser caro) pegar tartaruga de barca e no final um transfer ( mais um preço abusivo) passando pelo engarrafamento de uma hora na estrada do galeao. Quanta sofrencia. Preferimos continuar no Santos Dumont fazendo escala em Congonhas e Brasília.

  8. Uma proposta que se parece muito com a que o governador Cláudio Castro fez no primeiro semestre do ano passado, pretendendo que ela fosse implantada até o final de 2022, mas que, como sabemos, nem saiu do papel. A proposta do governo estadual era ligar SDU a GIG por barco. A prefeitura fala em uma estação próximo a SDU (Shopping Bossa Nova) e outra na entrada da Ilha, que não é próximo aos terminais do Galeão; daí a necessidade de transfer de ônibus ou vans. Parece mais um quebra-galho desesperado de quem não tem condições de viabilizar um transporte de alta capacidade para GIG e para a Ilha do Governador. Além disso, não existe nenhum sistema de transporte de massa de grande capacidade que vá até as proximidades de SDU. Só o VLT. Mas VLT não é de grande capacidade. E o do centro vive vazio e é lento. Já pensou. Você vem da zona Sul ou da Barra, de onde vem a maioria dos cariocas que usa GIG. Pega o metrô, salta na Cinelândia, pega o lerdo VLT para ir até a tal estação na marina da Glória, depois pega a embarcação, salta na entrada da Ilha e pega um ônibus ou uma van para chegar ao aeroporto do Galeão. Não sei o que é pior: isso ou enfrentar a linha Vermelha (desde que não esteja engarrafada). Deve ser brincadeira.

  9. Isto significa, na prática, não resolver o problema de segurança na Linha Vermelha. Resolver o problema da Linha Vermelha deveria ser a mais óbvia e prioritária ação para conectar o Centro à Zona Sul. Não chega ser uma medida absurda, mas é a medida mais cômoda para DEIXAR AS COISAS COMO ESTÃO.

    • O que esperava das autoridades do RJ? Só estão interessadas em receber condecorações e se perpetuar no poder. Como dizia o Barão de Itararé, “De onde menos se espera é que não sai nada!”

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