Essa campanha foi diferente das eleições passadas, sem financiamento empresarial acabou sendo mais barata. Mas isso em termos, continuou cara, Pedro Paulo (PMDB) gastou cerca de R$ 6.030.109,57 em sua campanha, por exemplo. O número é ainda mais alto se dividirmos com o número de eleitores, foram 488.775, isso dá cerca de R$ 12,22 por eleitor.
Já Flávio Bolsonaro (PSC) gastou bem menos, R$ 788.661,70, e obteve 424.307 votos. Ou seja, R$ 1,85 por voto! Menos de 1/6 do voto de Pedro Paulo.
Já Marcelo Freixo (PSol) teve uma das campanhas mais baratas entre os 6 melhores colocados, foram R$ 554.421,80, o que lhe rendeu 553.424 votos. O que deu R$ 1,00 e alguns quebrados por voto! UM REAL!!!!! Quase o preço de um cartãozinho.
Já o mais votado desta eleição, Marcelo Crivella (PRB) foi o segundo maior gasto nestas eleições, R$ 4.190.856,99, para os seus 842.201 votos. O que dá cerca de R$ 4,97 por voto conseguido.
O gasto de Pedro Paulo é ainda mais incrível se levarmos em conta que só com Tv, mais especificamente a Produção Digital Realizações Cinematográficas, foram pagos R$ 4.750.000, pouco menos do que os outros 3 candidatos juntos.
É claro que estes números ainda podem mudar, especialmente para cima, afinal o TRE ainda não fechou toda as contas. Mas o fato é que a média deve continuar a mesma e é um sinal que chover dinheiro na campanha não elege mais ninguém.