Em algum dos “Bastidores do Rio” eu cheguei a dizer que a diferença entre São Paulo e o Rio de Janeiro é que em São Paulo plantavam a árvore e esperavam ela crescer para roubar os frutos, enquanto aqui no Rio já se roubava as sementes. Claro, é um exagero, mas mostra muito bem a diferença entre as duas cidades e os dois estados; estamos a anos luz de como as entidades e elite paulistas são unidas e de verdade lutam pelo seu progresso.
O caso e ocaso do Aeroporto do Galeão é apenas um dos casos do tipo, que precisam de atenção emergencial: o assunto estava simplesmente esquecido. Não era comentado por ninguém, como se a queda de voos – inclusive de carga – e a grande diminuição de turistas, impostos, taxas, entre tantos outros fatores que provam a aniquilação daquele que já foi o aeroporto mais importante do Brasil, não significasse nada.
Quem me abriu os olhos sobre este grave problema foi o engenheiro Wagner Victer, que escreveu o artigo “o imbróglio do aeroporto Galeão virou caso de brigadeiro de hospício” aqui no DIÁRIO e aí se iniciou um grande debate sobre a canibalização do Galeão pelo Santos Dumont. Ainda assim não vejo uma união de verdade, apesar dos esforços claros e conjuntos do prefeito Eduardo Paes e do governador Cláudio Castro. Mas não se sente uma pressão verdadeira por parte dos nossos senadores e dos deputados federais, especialmente procurando o apoio de parlamentares de outros estados de federação.
Uma outra estória é de quando fui assalto e escrevi o artigo “Estou cansado do Rio de Janeiro“, fruto de um momento de profundo desespero e pessimismo com tudo que é carioca e fluminense. Um grupo de empresários se aproximou da Diretora Comercial do DIÁRIO DO RIO, Renata Granchi, dizendo que eu não poderia parar com o jornal (o jornal não pararia, naquele momento, eu pensava em parar), afinal ele seria um veículo essencial para a cidade. Granchi, como boa diretora comercial, perguntou então se tinham interesse em anunciar, afinal, somos uma empresa e precisamos nos manter financeiramente, como é lógico mas menos óbvio do que parece. Mas, estes empresários queriam apenas conversar, ou seja, não é tão essencial assim para eles, ou não o suficiente para que o veículo possa receber mais anúncios destas empresas fluminenses – sem contar seus patrocinadores históricos. O veículo promove o Rio, trata apenas do cotidiano fluminense e carioca; atinge milhões de leitores por mês; mas acaba dependendo de mídia programática é quase sempre dos mesmos empresários que nos apoiaram desde a profissionalização do DIÁRIO, em 2018.
O carioca e o fluminense precisam pensar além do governo, dos governos, seja municipal, estadual, federal; eles todos passam, mas nós ficamos. Devemos fazer a pressão firme em cima de quem toma as decisões por nós, tentar que eles nos ajudem, mas não ficar parados no simplesmente naquele negócio de “já paguei meu imposto“. Um caso de união efetiva é o Aliança Centro, que começou com grandes proprietários de imóveis do Centro do Rio e agora está se expandindo e já vem mostrando resultados, que são notados nas ruas do Centro, já muito mais seguras e organizadas do que quando da criação do movimento, que nasce quase junto com o projeto Reviver Centro. Recentemente falamos que trouxeram para a região um projeto que revitalizou Chicago, nos Estados Unidos.
Ou mesmo uma única pessoa pode trazer grandes mudanças: no mesmo Centro, na região que começa a ser conhecida como Pequena Lisboa, o presidente do DIÁRIO DO RIO, Cláudio André de Castro, começou a sociedade comigo, pegando três sobradões seus abandonados e transformando-o na sede de um jornal (na época um blog, mas isso é estória para outro momento) na Travessa do Comércio, 2 4 e 6. Ali começaram gradualmente pequenas mudanças e que vai se vendo o tamanho que se torna; depois disso investiu em outros na mesma rua e recentemente ele se tornou responsável pela Igreja da Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores, na Rua do Ouvidor, que estava abandonada. O templo é de 1750. Ainda sem estar oficialmente aberta – faltam poucos dias para o fim das reformas (fotos abaixo) – neste sábado, 29/4, a igreja recebeu mais de 700 visitantes; ela tem estado aberta para visitação todo fim de semana.
Isso tudo sem contar que o subsídio para Centros Culturais na região – um audacioso e inteligente projeto da prefeitura que deve ajudar a criar mais fachadas ativas por ali – nem começou e pode trazer ainda mais investimentos e movimento praquela área da Praça XV, que já conta com restaurantes e bares lotados no fim de semana, sem contar as visitas aos centros culturais que ficam ali do lado.
O próprio DIÁRIO DO RIO terá seu próprio Centro Cultural com o objetivo de trazer de volta as conversas sobre o Rio de Janeiro, ali na Praça XV, onde efetivamente nasceu a civilização brasileira. O objetivo é tratar e discutir os temas mais falados aqui no jornal, mas que as vezes acabam terminando no ponto final. Não basta, tem que continuar; me perguntaram qual é o futuro do Rio: não importa, o que importa é o presente. O Rio precisa se unir para salvar o Rio.
O Rio precisa se unir a quem para para salvar o Rio,caríssimo Quintino ? O erro já foi feito caríssimo do Diário Imobiliário do Rio, e voces se uniram a quem cometeu: A Prefeitura e agregados. Mas a burguesia, como diria Cazuza, enquanto houver, não haverá solução, tamanha é a soberba, acreditando que o dinheiro resolve tudo, menosp saber e a inteligencia! Está mais triste Quintino,depois do assalto…na “cariocidade”, e pergunto, estava coma roupa de malandro?chapéu Panamá? (risos) Ainda bem que não perdeu o mais valioso, a VIDA! Porque muitos estão perdendo a vida neste centro aburguesado, que age contra os comerciantes e necessidades do povo carioca…Aliás… o Arco do Telles está abandonado, vazio e perigoso, só circulam as moscas!Pense bem, a quem vai se unir da próxima vez!Abraço e boa sorte nas incursões pela cidade!podem ser perigosas até no VLT! que acabou com a cidade!e anda vazio!
Eduardo Paes e Cláudio Castro fazem esforços mas nem tanto assim, as soluções deles são paliativas, não pensam grande ou simplesmente fingem que fazem.
Parece piada…..e chega a ser patético
Tirando alguns comentando seus problemas mais seriamente, ha outros além da matéria SEMPRE citando os problemas e a incompetencia da gestao “comparando” com SP como se isso tivesse alguma coisa a ver….
Resolvam seus problemas e tentem melhorar SEM ESSA de querer sempre ser o primeiro e o melhor do Brasil, o país é grande e tem outros Estados que vivem e fazem sua parte, enquanto partirem desse princípio de quererem ser “o mais” e nao fizerem o mínimo VÃO continuar nessa mesmice….e tudo isso por causa dessa discussão sem nexo sobre o galeão…DESISTAM essa situação nunca mais vai mudar, na aviação o jogo de interesses é alto, e a concorrência é grande, se o Rio perdeu seus voos foi por má gestao e incompetência, e ainda assim até que tem vários voos inclusive internacionais….entao sosseguem, trabalhem e tentem melhorar o “espaço” onde vivem e tenham HUMILDADE, e parem de criticar os vizinhos que não é uma coisa bonita….
O Tio precisa ter governantes comprometidos com o Estado, pois, não é razoável e/ou aceitável que os últimos cinco governadores tenham sido presos e estejam sendo processados! O Rio está entregue nas mãos da milícia, tráfico e políticos corruptos, vms esperar o quê????
Numa cidade enredada em complexidades como o Rio a união tem que se fundamentar em várias coisas: compreensão de que “este tabuleiro” é nosso. Tem muitos jogos sendo jogados no Brasil, nas Américas, e no Mundo. Não temos nem chance de controle sobre nenhum deles. Mas *neste* tabuleiro que é o Estado do Rio de Janeiro, e mais particularmente em cada município, nós temos influência sim. Isso é mais forte e mais intenso especialmente nos municípios médios e pequenos, mas também é verdade para a capital. Ninguém vive no “mundo”, nas “américas” ou no Brasil. A gente vive na “Rua dos Fonsecas, número 67” onde os problemas são pontuais, específicos. Alguns poderiam e deveriam ser resolvidos por mobilização dos cidadãos. Outros pelas prefeituras. Mas é local. Dá para ver, medir, avaliar e providenciar.
Outra coisa é que precisa haver um chamado à consciência das elites em relação ao povo, especialmente na capital (e falo dela pq nãos sei como está a situação em outros municípios). Não falo de futilidades como se alguém de ‘família de nome’ precisasse comer esfiha em Madureira. Isso é bobagem. O que eles tem que entender é que se estão vinculados com a cidade ou o estado, estão vinculados com esse povo. Ao usarem de sua influência para determinar certas mudanças nos espaços, na economia, levar em consideração o povo que não tem poder para essa influência direta é beneficiar a eles próprios inclusive. E igualmente o povo tem que saber que se não existir uma elite fluminense, uma elite carioca, uma elite niteroiense, caxiense, esses lugares nunca terão agentes de influência nos ambiente de alto poder nacionais e internacionais. Uma cidade é uma rede de interdependências com trançados horizontais, verticais, diagonais. A elite se acha globalizada, mas se amanhã ou depois estoura uma guerra mundial, muitos terão apenas este pedaço de terra para se abrigar (seja Rio, Resende, Quatis ou Porciúncula), e precisam se perguntar: este pedaço de terra vai ter condições de abrigar a mim, a minha família, meus amigos e cocidadãos se o mundo entrar numa crise dessas? Temos que lembrar que Londres é mais antiga que a Inglaterra, Porto é mais antiga que Portugal, Damasco é mais antigo que o Líbano. São as *cidades* que oferecem abrigo e resistência contra as loucuras do mundo e um estado como o Rio de Janeiro é – ou deveria ser – uma aliança dessas cidades com esse fim. O Rio (estado) e suas cidades, e sua capital foram judiados sim, pela União (de todos os partidos!), na ditadura e na democracia, mas a solução não vai ser da política partidária para a comunidade, mas da comunidade para a política partidária. Temos é que aceitar que não vai vir ninguém nos ajudar. Nem a União, nem amigos internacionais, nem estados vizinhos. Temos que redescobrir nossos regionalismos, nossa história local – e eu sei que ter sido capital do país ofusca isso no passado – mas não apaga as peculiaridades nem as vocações naturais e a serem desenvolvidas enquanto estado e município. Sempre seremos a cara e a porta de entrada do Brasil, mesmo a contragosto de alguns dos nossos irmãos brasileiros, mesmo que estejamos desarrumados. Só temos que começar a viver esse caminho histórico.
Excelente reflexão, Fábio L. Leite.
É justamente isso que reparo com colegas que insistem em julgar o Rio de Janeiro, como se ele já não tivesse sido judiado de todas as formas tanto pelo Brasil império quanto pelo Brasil república. O que acontece aqui hoje é fruto de descaso há muito, muito tempo. E mesmo assim segue sendo a 2ª maior fonte de impostos pra União, sustenta muitas cidades e muitos cidadão não fluminenses que aqui escolheram para viver e ter sua fonte de renda.
Portanto, SIM, temos que começar a viver esse caminho histórico.
Olhar para o passado, agir diferente no presente para pensar em um futuro promissor.
“o Rio precisa se unir para salvar o Rio” “O carioca, o fluminense, precisam se unir para salvar a cidade e o estado”
Fala em união mas já começa o texto com DESUNIÃO ! SOMOS TODOS FLUMINENSES !
“estamos a anos luz de como as entidades e elite paulistas são unidas e de verdade lutam pelo seu progresso”
Nisso eu concordo, basta ver como ocorreu o “ROUBO” DO ICMS SOBRE O PETRÓLEO E ENERGIA ELÉTRICA dos estados produtores para os estados consumidores e que beneficiou principalmente São Paulo.
“o Rio precisa se unir para salvar o Rio” “O carioca, o fluminense, precisam se unir para salvar a cidade e o estado”
O cara fala de união mas já começa com a separação MAIS IDIOTA DO MUNDO !
SOMOS TODOS FLUMINENSES, PORRA !
Carlos, porque falo da cidade e do estado, até porque são entes diferentes e situações diferentes.
Não estou falando da capital e do estado, eu falei que somos todos FLUMINENSES tanto da capital quanto do interior. Em nenhum outro estado isso ocorre !
Em São Paulo há sim, uma diferenciação entre paulistanos (cidade) e paulistas (estado). Mas mesmo assim eles são mais unidos do que nós, cariocas e fluminenses. As nossas diferenças vem da época em que estado do Rio de Janeiro era separado da cidade do Rio de Janeiro, enquanto Distrito Federal (até 1960) e estado da Guanabara (entre 1960 e 1975).
Não existem cariocas e fluminenses. Há fluminenses (residentes no estado do Rio, não apenas nascidos no estado do Rio) e os cariocas, petropoliranos, trirrienses, resendenses, campistas, gonçalenses, Iguaçuanos e assim por diante, em cada município do estado. Considerar que quem não é carioca é fluminense é resquício do pensamento elitista-ignorante da cidade-estado.
Contínuo com os mesmos pensamentos, não querendo achar quê é teorias dá conspiração mais já achando, tenho a impressão quê o Rio dê janeiro está sofrendo um boicote, prá não dizer perseguição sem precedentes,e estamos sendo engolidos e relegados a terceiro plano em importância no Brasil, enquanto todos os estados brasileiros seus governadores,abarrotam seus estados com altos investimentos,no Rio dê janeiro,tiram os escassos quê ainda temos,e qualquer quê sejam ás alegações, são todas improcedentes, os detratores do Rio dê janeiro, com ás caras mais deslavadas, alegam quê o aeroporto do Galeão,”ou Tom Jobim”é invisível pôr sua localização, quê desde os primórdios, dá aviação no Brasil, sempre esteve no mesmo lugar,e quê era o principal aeroporto brasileiro, e com a covardia e aquiescência dos governantes cariocas, respaldados pelos governos federal, com interesses dê certos estados, e covardemente, e propositadamente,e descaradamente os responsáveis pôr esse seguimento aeroportuário, parece quê está dificultando ao máximo,a retomada em suas plenitudes do aeroporto Tom Jobim, enquanto os outros estados brasileiros com á ajuda do governo federal, estão abarrotados dê altos investimentos definitivos o Rio dê janeiro, só consegue mostras, bienais, apresentações como a Rio Bolt, congressos, mostras dê cinemas, não quê isso não seja importante, mais são eventos passageiros, e quê em outros estados brasileiros,os investimentos são fixos, em indústrias dê vários seguimentos redes hoteleiras, montadoras em geral grandes partes desses desenvolvimentos muitos poderiam vir pára o Rio dê janeiro, quê nitidamente está sofrendo um boicote em todos os níveis dê desenvolvimento,eu acho quê essa federalização dos estados brasileiros é altamente prejudicial a alguns estados e o Rio dê janeiro é um desses estados, lembro quê na época dá repartição dos Royalties do petróleo extraído nos poços na bacia dê campos não queriam dar a parte justa quê o Rio dê janeiro tinha direito, achando quê pôr estar em território federal, estados quê não têm nem água teria direito a uma parte dos Royalties,e um repórter comentarista comentou quê ainda quê estando em território brasileiro,o petróleo teria quê ser transportados pôr rodovias do estado do Rio dê janeiro, e esse repórter disse o seguinte, quê se preciso fosse teríamos quê colocar barreiras e a grupos armados, pára preservar, nosso estado,e é aí quê entra meu pensamento dos estados formarem uma federação, quê na constituição federal é uma cláusula petrea, portanto os estados brasileiros não têm nenhuma autonomia, para administrar seus objetivos,o quê na democracia americana, têm estados autônomos quê regem seus próprios destino, inclusive tendo leis constituídas pelo próprio estado, e no Brasil os estados estão manifestados, pôr comandados pelo estado central ou federal,e isso dificulta até um separatismo ainda quê com uma autonomia com algumas restrições, mais quê essa autonomia existisse, quê no caso desse boicote quê fazem ao Rio dê janeiro, teríamos, como reverter a situação, não têm nenhum cabimento é o Rio dê janeiro desde o governo do presidente Juscelino Kubitschek,o Rio dê janeiro só vêm perdendo,e não ganhando nada, relevante, veja agora em são Paulo, como também foi em Curitiba,dois governantes cariocas, quê desenvolveram outros estados, não se interessando pelo seu próprio estado é os casos do Tarcísio dê Freitas em são Paulo quê arregaçou ás mangas e está arrebentando,e o Jaime Lerner quê fez dê Curitiba um paraíso na terra,em contra partida,no Rio dê janeiro, só se fala em super faturamentos, corrupção, desvios dê verbas, corporativismo e etcetera, isso vale pára todos quê governam o Rio dê janeiro ou governaram, como um estado pode ser respeitado,com essas cambadas dê delinquentes governado o estado do Rio dê janeiro uma prova disso é quê,ao invés de construírem um hospital, dê alta categoria, preferem gastar uma fortuna só pra morrer no conforto dê um hospital quê têm grife, mais os do Rio dê janeiro aos trancos e barrancos, têm ás mesmas excelências, desses quê cobra os olhos dá cara,pelo conforto, e pela grife, então meus camaradas enquanto tivermos políticos desses caráter,a tendência é os forasteiros exterminarem com o já combalido Rio dê janeiro,
Esses não são bons exemplos. Já temos incompetentes e corruptos demais aqui. Não precisamos importar mais desses lesa pátria de SP e Curitiba pra cá.
o contraste entre a arvore e os frutos de SP e o roubo de sementes do RJ é perfeito. Diz muito sobre o contexto histórico da cidade e do Estado. Já eram divididas. De um lado a cidade-distrito federal do luxo, depois Guanabara até a fusão de 1975 e o resto do estado, antes de uma miséria de padrões nordestinos, a exceção de bolsões localizados como Campos, Petrópolis e Niterói, a antiga capital. A divisão ainda existe na medida em que o olhar do Governo do Estado é sempre para o interior “delegando” ao prefeito as soluções da cidade do Rio, mas drenando arrecadação para sí sem reaplicação na cidade. O interior reagiu em 50 anos, se industrializou e equipou mas agora a capital afunda com perda de negócios e o loteamento do tráfico. Hoje em vez das zonas formais (ZN, ZS, ZO, Centro) a cidade hoje é dividida em complexos. Iniciativas como o Reviver Centro são localizadas, de efeito, infelizmente. De nada adiantará levantar e trazer pessoas na maioria trabalhadoras de bairros cada vez mais pobres, sem renda e com a capacidade de compra ditada pelo gerente da área que diz como você mora, o serviço que pode usar e o que você pode ter. Hoje esta é a causa. Podemos trocas a arvore e as sementes por causas e efeitos: Enquanto SP ataca causas e elimina ou redireciona efeitos, curando o que os olhos não veem de imediato. O RJ sempre trata apenas o que se vê, os efeitos. Aplica remédios, mas que não curam as causas e com isso a doença se alastra. A União do Rio é possível? No meu entender, não. Os detentores de poder político e econômico por séculos somente se fartaram de extrair os frutos, de catar as sementes e, por fim, arrancar as árvores. Só faltam queimar os tocos de madeira pra fazer carvão e acabar com tudo. Não vejo esperança.
Cracolandia, mais 30 bi em caixa não sendo usados, privatizações de trem e metrô causando caos diário, PCC tocando o terror no interior, FIESP e agronegócio botando a margem de lucro deles no #& do trabalhador…
Não, não…SP não é um bom exemplo.
“cariocas” feito você sao um péssimo exemplo de recalque…..TUDO que voce cita NÃO apaga o caos que seu estado é, ano apos ano vemos o noticiário citando isso….
Aqui a coisa é mais embaixo, quando o pcc tentou dominar o Estado, horas depois ja estavam dominados e marcola preso, agora e o Rio? O “comando vermelho” se extinguiu? Ou mudou de nome, fora a milícia que domina tudo, fora a corrupção dos seus governantes, fora a falta de competência que acaba com tudo por ai…..NAO, não cite SP que a sua situação nao vai mudar, vote em políticos honestos e trabalhem mais e falem menos que assim TALVEZ a situação de vcs melhore um pouco…..e NAO nem NUNCA, o RJ NÃO É bom exemplo pra ninguém….
Faltou o autor colocar que muitos dos que roubaram as sementes são de SP, ou foram para lá…
Correto, uma parcela significativa da elite de SP, como de outros estados veem o RJ como um simples balneário, investem predatoriamente e gozam das delícias das nossas atrações e belezas. Mas ai vem o problema: Na defesa de interesses, SP tem seu primeiro olhar para SP, lembrando um ex-governador que falava sobre “os brasileiros de SP”. A elite carioca prefere investir e lutar por outras regiões ou até mesmo ter total desinteresse. Esse é o erro. Até há pouco, o político que mais defendia o Rio era um senador da Paraiba com negócios no Rio, enquanto até há pouco tivemos um presidente que mal lutou pelo Estado.
Antes de dizia que a saída para o Rio era o Galeão, agora nem mais voo tem…
Uma cidade que teve Marcelo Crivela como prefeito cometeu tentativa de suicídio.
Excelente Artigo. Aliás no tema do Galeao× SDU tem muito ” achistas ” até nos poderes públicos!
Eu tenho uma solução. É bem radical, mas vai funcionar. Transformar o Rio em Principado. Com uma constituição própria, com leis mais rígidas e com um Príncipe realmente preocupado em fazer as coisa funcionarem e não políticos que estão mais preocupados em criar dificuldades para vender facilidades. Simples! Principado de São Sebastião do Rio de Janeiro. A final o Rio de Janeiro foi a capital de Portugal e Capital do Império do Brasil. Com isso tem todo o respaldo para ser um Principado. Fica lançado a proposta.
#principadoriodejaneiro
Você GARANTE que exista tal príncipe, nobre de espírito e de intenções, e que não deseje nada mais do bem do seu povo?
Acredito que o começo da solução é mudar sim Vereadores, Senadores, Deputados Estaduais e Federais que só pensam nos seus interesses pessoais e políticos. A culpa é toda nossa de colocarmos esses Vermes onde eles estão. Cabe a cada um de nós votarmos direito e lutarmos para esses Vermes não voltarem mais e nem os seus filhotes.
Pois estamos entregues a eles, as milícias e aos traficantes e não sou inocente de achar que todos eles fazem parte do mesmo grupo com as mesmas idéias de poder!
Ver o abandono do Centro do Rio, a destruição do subúrbio e o isolamento da Zona Sul, como da Barra só gera tristeza e saudade de um Rio de Janeiro antigo mas feliz e próspero.
Só depende de nós mesmo para mudarmos essa realidade hostil e perigosa.
Pra melhorar o Rio teria que desfazer tudo que o nervosinho fez de ruim até hoje, sobretudo no Centro da cidade, e prender todos que recebiam propinas da Odebrecht, da Fetranspor, do Cabral…As planilhas estão na internet pra todo mundo saber quem são os corruptos. Todo mundo sabe quem deixou o centro vazio e abandonado, os ônibus imundos e sem ar-condicionado, o metrô um lixo, a zona norte abandonada, fruto de farta distribuição de propinas para deixarem a coisa frouxa… Temos que passar o Rio a limpo, só depois que essas pessoas estiverem atrás das grades a gente pode pensar em união.
Estimadissimo Quintino,
Parabéns & Muito Obrigado!! Você põe tão bem organizado nossos pensamentos, idéias e emoções no ” papel”…
O que esperar de senadores da direita sanguessuga e aliada da criminalidade? E de deputados federais e estaduais majoritariamente desta mesma direita também?
Já está provado que não há desenvolvimento e melhoria da vida sem a presença maciça do Estado com suas políticas sociais universais, mas os eleitores do Rio (e do Brasil como um todo) insistem em demonizar o Estado, em querer reduzi-lo, em vender o patrimônio público…
Engana-se vergonhosamente quem acredita que empresários privados vão se mobilizar e liderar o processo de revitalização da cidade e do estado do Rio. Foram eles, com sua ganância insaciável e sua falta de caráter e patriotismo, que nos trouxeram a este quadro de abandono e desalento. E torçam para a Petrobrás não ser mais dilapidada do que já foi por estes governos direitistas canalhas dos últimos 6 anos, pois é a única esperança em curto e médio prazos de entrada de recursos para o Estado.
A nossa classe política é pura e simplesmente extrativista, eles estão lá pelos seus interesses particulares, não dão a mínima para o Rio, não são bairristas como os de SP. É só ver os 3 senadores que hoje são do Rio, uma piada, os deputados ou são petistas que protegem o papai Lula ou são fisiológicos criminosos que não dão a mínima para nada. É isso aí, o Rio acabou o objetivo aqui é simplesmente sugar o pouco que tem e quem não participa ta esperando sua vez.
Exatamente. E esses políticos que vc mencionou só pensam em se reelegeram, não pensam em deixar uma cidade melhor, pra eles quanto pior melhor, querem apenas contratar cabos eleitorais, pagos com o nosso dinheiro, pra ficar distribuindo presentes, com o nosso dinheiro, pras essas pessoas que vendem votos e nunca evoluem, são sempre as mesmas pessoas necessitadas que não saem da miséria, o eleitores do “Fazuele”, que votam nesses políticos profissionais e por isso o Rio não decola.
Já percebeu que nesta lógica do “quanto pior melhor” quem também se expande a olhos nus são as igrejas evangélicas? Já percebeu também como aumentou o número de vereadores, deputados estaduais, federais e de senadores vinculados à essas igrejas? Já percebeu que nos territórios mais dominados por crime organizado, especialmente por milícias, é onde mais prosperam as igrejas evangélicas e seus representantes na política? A combinação bíblia-bala-urna tem feito muito mal a nós. E quanto mais bíblia, mais ignorância e cegueira do povo. Ficar perto de pastores é ficar longe da verdadeira glória. Vamos acordar ou afundar de vez?
Tudo um bando de militantes inúteis(de direita e de esquerda)
O que é se unir pra vocês?
Apoiar um candidato afundado em denuncias de corrupção que ja tinha ficado anos no governo sem fazer absolutamente nada em detrimento de outro que tem zero denúncias contra ele so por ser de esquerda como vcs fizeram?
Me perdoe. Mas isso não tem nada de união, é sim um egoismo puro.